[Ed. 12#] Adão e Erva: “É ou não é, piada de salão…foi comprar um baseado…e parou lá na prisão!”

Olá, rapaziada. Se você está aqui é porque já entrou na roda. O Hempadão funciona como um verdadeiro núcleo. E queremos você com a gente, produzindo opinião. Então se está passando os olhos por essas linhas tortas, não escritas por Deus, mas ditadas por Adão, juntamente com a inseparável Erva, então por favor, não tenha vergonha de deixar sua marca.

Ainda mais hoje, que o Adão e Erva vai falar sobre as músicas que tocaram na Marcha da Maconha aqui no Rio de Janeiro! A melhor, na opinião do Adão, foi a que deu título a esse post. Mas infelizmente, e por pura sequela de nossos cinegrafistas, não fizemos nenhum take da galera cantando, em ritmo de marchinha de carnaval: “É ou não é, piada de salão…foi comprar um baseado…e parou lá na prisão!”.

Mas muitos outros hits foram evocados. O mais político de todos é também um dos mais clichês. Adão, no alto da sua ignorância pueril, perguntou aflito: “Um, dois, três, quatro, cinco mil o que?!”…só que antes de responder que era só pra rimar mesmo, ele ouviu a segunda parte…e balançou a cabeça, concordando, feito um desajuizado: “Tem que legalizar a maconha no Brasil!”

Outro clássico que foi evidentemente conclamado pelos manifestantes, e apoiado por Adão foi: “Eeeeeeeu, sou maconheiro! Com muito orgulho…com muito amooor!”. Nessa, Adão, longe e cheio de saudade da Erva, só faltou chorar. Mas Adão tem a cabeça no lugar, não fumou na Marcha. Na verdade é aquele papo: “Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora…”
Enjoy, little boy: