[Ed. #19] Hemportagem: O Assombroso Mundo do Crack!

por Pietro

Nesta semana vamos dar um tempo no B.O. pois a necessidade de matéria vem à tona. E hoje vamos falar de um assunto que vem incitando os tópicos da comunidade Legalização Consciente. Muitos ficam na dúvida e chegam a dizer que é uma lenda. Mas será mesmo? Na matéria de hoje nós vamos nos afundar no mundo das drogas para conhecer o maior inimigo da legalização da nossa Santa Maria: O Crack!

Há tempos são encontradas materias na internet que tratam de uma "nova" droga no mercado. Está mais para um cocketel, o Zirrê, Mesclado, Crackonha, Cabral e tudo mais que inventam. Se trata da mistura da maconha com o crack. Quando afirmado que ela existe, pois é só o usúario misturar as duas drogas, volta à tona a história de que traficantes também fazem essa mistura. E junto com a história, vem o argumento: "Mais o crack é uma matéria prima mais cara do que a maconha."

Sim já é fato que ela existe, e sim é fato que traficantes também a vendem. A maconha de favela, aquela misturada a centenas de lixos e produtos quimicos é sim uma matéria prima mais barata que o crack. Porém ela é misturada a tanto lixo que a sua matéria não vale quase nada, permitindo assim que o traficante possa misturar com o crack e ainda obter o lucro.

Indo mais a fundo nas lendas do mesclado. Há quem diga que utilizar o crack com a maconha faz com que o efeito seja mais forte, ou até mesmo não vicie como só o crack. Mentiras!

O sistema nervoso é tão bem elaborado, que ele diferencia o efeito do tetrahidrocannabinol com o do crack. Portanto ele estará sentindo duas viagens, mas a do crack passará logo, e daria ao usúario a vontade de voltar a fumar em questao de segundos (o mesmo cigarro de zirrê referente), que é o fator viciante no qual o usúario fuma compulsivamente presente no crack, não está sendo suavizado pela utilização em conjunto com a maconha. Apenas enganando o usúario, como uma maquiagem no cadáver.

O crack é extraido da cocaína, após fritarem um melaço da cocaína e se extrair só o lixo da cocaína. É dado um choque térmico e entao esse melaço se transforma em pedra, Crack.

Os efeitos do crack no organismo são danosos e rápidos. Dentes podres, forte depêndencia, overdose, mudança de comportamento e personalidade são alguns dos sintomas do uso de crack. Portanto, o Hempadão, que é ama a Santa Maria, se opõe fortemente a qualquer uso ou relação entre maconha e crack, evidentemente. Assim como qualquer outra droga!

Em uma reportagem feito pela Globo (dá para acreditar?) pela primeira vez é feito uma matéria sobre o crack sem o olhar tendencioso a fim de culpar a nossa Marijuana como a responsável pelo danos do crack. Os vídeos voce aqui, mas o material completo, no site do Profissao Repórter.

Voltando ao zirrê, para alertar aos leitores e aos usúarios do Hempadão, tomem cuidado ao comprarem maconha. O mesclado é indentificado facilmente, encontrado nas maconhas de baixa qualidade devido ao custo beneficio, é só dividir a peça ao meio e ver se encontra pontos brancos no seu interior. Eles sao muito parecidos com fungos, e diga-se de passagem que os efeitos destruidores nos organismos são piores do que dos fungos.

Ao vagar pela noticia do Sidney Rezende dizendo sobre o zirrê, é possível ler comentários de familiares desesperados com a situaçao do parente estar utilizando a mistura. Alguns não compreendem e chegam a dizer que terminaria a relaçao se visse o marido usando crack, quando frases acima afirma que o marido usa zirrê. A utilização serve para maquiar o uso do crack.

Vagando mais ainda pelos comentários foi encontrado uma opinião que merece ser trazida aos leitores, pois expressa exatamente o nosso sentimento!

Postado por:Samuel Pelegrini |

"Infelizmente, nem é preciso misturar nada. Hoje em dia, mesmo para aqueles que vão atrás de maconha, se a pessoa bobear e não conhecer e verificar bem o fumo que está comprando, eles já empurram "crackonha" - a massa da maconha com crack, tudo já misturado - pra cima dela, sem ela nem saber. Com o tempo, a pessoa começa a ficar deteriorada, pernas destruídas, dentes, sistema nervoso, etc, sem nem saber o porquê, embora de vez em quando perceba um efeito estranho durante o uso (obviamente o do crack misturado), mas sem ter como tomar conhecimento do que se trata na verdade. Como o efeito do crack misturado é muito rápido, e sendo que é viciada em cannabis, cujo efeito prevalesce depois, ela dificilmente se dá conta da armadilha em que andou caindo, e quando se dá,  já é um tanto quanto tarde. Acabem com essa desgraça, por favor. Legalizar a maconha e vender o produto puro, inspecionado, é a primeira medida que acho que deveria ser tomada, seriamente. Assim, pelo menos os que não querem sair de sua "simples" maconha, não correm riscos maiores. E o tráfico já perderá grande clientela, que dificilmente continuará comprando do tráfico se puder migrar do produto podre para o seguro e de qualidade. E mais barato, com certeza, por mais impostos que o governo queira colocar em cima. A cocaína é outro caso de devastação sem igual no Brasil. Legalizando a maconha - não apenas descriminalizando, pois o usuário continuaria tendo que comprar do tráfico -, combatendo a cocaína e derivados ostensivamente, o horrível quadro da situação pode se reverter consideravelmente."

É, a situaçao é feia, a Legalização da Maconha seria um meio de resolver tudo isso e eliminar esse contato do vendedor de maconha com o vendedor de DROGAS. A Hemportagem fica por aqui, mas lembra que na semana que vem a terceira parte do B.O. - Artistas que Rodaram. Fica com Jah!

Ah, antes de ir, veja segunda parte da reportagem da Globo, vale assistir: