por Rafael Carlesso
O comportamento do homem se conforma a partir do ambiente em que vive, pois é obrigado a servir o interesse da cultura do local. Este fato pode ser confirmado ao analisar, por exemplo, a vida de um índio que nasce e cresce na mata, enquanto aprende a usar lanças, facas moldadas em pedra, etc. Isto demonstra claramente o que sua cultura representa, a necessidade de tais utensílios pra melhorar sua vida e facilitar sua sobrevivência. Ou então numa sociedade extremista, baseada na religião, onde as pessoas se conformam com a situação em que vivem, pois Deus garante que a vida após a morte será melhor, eliminando todo tipo de criatividade e crescimento social. A superstição prevalece onde a ignorância prevalece.
Mas, espera aí! Ninguém nasce “pronto”. Ninguém nasce arrogante ou egoísta. Então porque a sociedade tomou este rumo individualista e manipulador? A culpa é de quem começou tudo isto a muitos e muito anos atrás, ou a culpa é de quem manipula e se deixa manipular hoje?
Vivemos sob um processo social de autonomia, ainda muito tímido e praticado por alguns apenas, que está sendo prejudicado pelo confronto e pela tentativa de manipulação executada por diversas instituições. A grande maioria da população mundial vive abaixo desta linha de manipulação, o que facilita a aceitação de produtos “necessários” a vida humana. Bata na madeira para que isto não se torne uma “realidade”... Mas não é verdade? Apenas mantenha suas superstições, pois são elas que facilitam sua vida.
O que precisamos? Quando um ambiente é alterado, o comportamento das pessoas também se altera, modificando valores antes creditados como incontestáveis ou completamente verdadeiros. E o que modifica a vida humana gira em torno das necessidades, e estas surgem diariamente, o que faz o homem produzir e criar diversas maneiras de facilitar ou fornecer o que ainda falta à sociedade.
Sêneca, logo no primeiro século após o nascimento de Cristo, falou: “Os vícios de outrora são os costumes de hoje”. Não há como evitar, não há como negar.
Jonas. diz:
ResponderExcluiraeuhauehauh, penso q deve se tornar real isso tudo, as necessidades logo q não tem como evitar vão se tornar comum, intão vai levar a liberação, pois se viver sempre no "ilícito" vai dificultar as coisas.
ou tornar costume auheuha
como evitar
é uma realidade
150 milhões de pessoas fumam 'hemp'no mundo
Jonas. diz:
auehuaeh massa.
e ainda tem sintese do "soneca" pra não deixar ninguém mentir uaheuah
po falou bem, e pra deixar uma outra frase no ar.. como todo mundo sempre cita o planet bem que eles disseram: "monocultura é a maior sequela"... o pessoal tem que abrir a cabeça mesmo, odeio fanático que não sabe argumentar e usa uma lógica retrógrada pra basear a própria vida e os seus hábitos, sempre julgando os outros.. tenho minhas idéias próprias e pensamentos, mas to sempre disposto a refletir e mudar meus conceitos.. respeito a crença de todo mundo, mas infelizmente nem todo mundo respeito o que eu creio.. é nois hempada abração
ResponderExcluirComo aluno de geografia, tenho estudado bastante esse ponto da sociedade atual, e oq gostaria de acrescentar é só oq Krishnamurti já disse no incício do século passado: "Veremos o quão importante é trazer para a mente humana a revolução radical. Esta crise é uma crise na consciência, uma crise que não pode mais aceitar as velhas normas, os velhos padrões, as antigas tradições e considerando o que o mundo é hoje com toda miséria, conflito, brutalidade destrutiva, agressão, e assim por diante. O homem ainda é o mesmo de antes, ainda é brutal, violento, agressivo, competitivo, aquisitivo. E ele construiu uma sociedade nestes termos. A verdadeira revolução é a revolução da consciência, e só pode ser feita por cada um de nós. Precisamos aprender a combater o ruído materialista divisionário que temos sido levados a acreditar que é a verdade. Não aceitar as coisas como elas são, entendê-las, examiná-las. Use o seu coração, a sua mente e tudo o que você tem pra descobrir um jeito diferente de viver. Mas isso depende só de nós mesmos, pois não existe pupilo, líder, mestre ou guru. Você mesmo é o mestre, o pupilo, o líder, o guru. Você é tudo. Entender é transformar o que é..."
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