Todo mundo sabe que o crack é uma droga destrutiva que chegou ao Brasil faz pouco mais de 3 anos e já deixa sequelas profundas. Um estudo mostra que atualmente os hospitais que prestam socorro a dependentes químicos está tratando mais pacientes envolvidos com a pedra do que com cocaína.
A baixo confira a matéria do site da Polícia Federal, com fonte do jornal O Globo:
Palavras aparentemente inofensivas que entraram para o cotidiano dos jovens da classe média, mas com um poder avassalador quando ligadas a nomes como LSD e ecstasy, da família das drogas sintéticas. O delegado Enrico Zambrotti Pinto, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, vai além e afirma: há policiais que desconhecem o que é um microponto de LSD. Imagine os pais! As pedras de crack, lixo da cocaína, antes fumadas em cachimbos improvisados por moradores de rua, hoje engrossam essa lista.
Levantamento inédito feito pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Uerj, revela que, em 2005, dos 200 dependentes de cocaína e crack que procuraram atendimento na instituição, apenas um era viciado na última droga. Em 2008, o número de usuários de crack chegou a 57,3% dos mesmos 200 atendimentos, superando a quantidade de usuários em cocaína em tratamento. Segundo o psicólogo Bernardo da Gama Cruz, um dos coordenadores da pesquisa, o crack é hoje a droga mais usada pelos jovens de até 21 anos em tratamento na instituição.
O Nepad oferece atendimento gratuito a dependentes de qualquer camada social, mas é mais procurado por pessoas de baixa renda. O caso do músico Bruno Kligierman de Melo, de 26 anos, viciado em crack que, há 11 dias, matou a estudante Bárbara Calazans, de 18, no Flamengo, no entanto, é um exemplo de que a droga já se alastrou para a classe média.
Segundo a chefe do Setor de Dependência Química da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Analice Gigliotti, 30% das pessoas que se internam em clínicas de classe média usam crack.
A pesquisa do Nepad, coordenada também pela psiquiatra Ana Paula Bravo, mostra que o aumento da oferta da droga é o principal motivo para a explosão do crack no Rio, segundo os pacientes. Esta droga era considerada pelos pesquisadores praticamente inexistente até 2006.
Vício já aos 14 anos
Estudante de colégios caros, com boas notas, desportista, nascido numa família bem estruturada, Y. começou com álcool e maconha aos 14 anos. Hoje, aos 23, sabe exatamente há quanto tempo está sem consumir drogas: dois anos, nove meses e 11 dias. O que começou com um “baseado” e um copo de cerveja avançou para drogas cada vez mais pesadas, como o crack. Tudo para ser aceito por um grupo de amigos.
— Meu uso de drogas foi aumentando, mas eu ainda tirava boas notas.
Minha família só descobriu quando eu tinha 16 anos. Com 17, passei para a faculdade e fui morar em república. Eu me droguei ainda mais. Perdi o emprego, passei a perder matérias, caí de moto, quase fui preso. O crack é um vício caro demais — conta Y., que frequenta um grupo de ajuda, trabalha numa estatal e está concluindo a faculdade.
Sua história coincide com o drama de G., de 35 anos, mas sem o final feliz. Preso por tráfico de drogas, ele também começou aos 14 anos com o álcool e a maconha.
— Comecei com um “baseado”, que durava dois dias, e passei para 20 cigarros por dia. Não conseguia dormir sem a maconha — conta G., que trabalhava como guia turístico.
Ano passado, G. foi preso em flagrante no campus de uma universidade pública. Embora afirme que a maconha encontrada com ele era para uso próprio, foi autuado por tráfico e condenado a sete anos de prisão: — Falei para os policiais: sou maconheiro, sou maconheiro! Não tinha a quantidade que disseram que estava comigo. Divido cela com mais de 70 presos, minha saúde acabou, durmo numa cama de cimento. Perdi minha juventude, minha identidade, não quero voltar mais para cá.
Para o psiquiatra Randolph Arce, há uma “epidemia” de uso de drogas sintéticas. Ele ressalta que a dependência química é uma doença e não fraqueza de caráter: — É balela dizer que vai haver sociedade sem drogas, mas precisamos informar de maneira clara quais são as consequências do seu uso.
Maria Tereza de Aquino, diretora do Nepad, também chama atenção para um outro tipo de droga, mas lícita: o álcool. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Rio, começa-se a beber álcool por volta dos 12 anos: — Hoje, a bebida é consumida com energéticos. Com a cafeína, eles bebem o triplo, o quádruplo.
O produtor cultural Luiz Fernando Prôa, pai de Bruno Kligierman, também alerta para o uso do álcool, porta de entrada para drogas ilícitas: — O aliciamento dos jovens por meio da propaganda de cervejas e similares, sem nenhum controle, em nome do direito de informação, é um escândalo — diz ele, por carta, contando que estes últimos dias têm sido os piores de sua vida.
Professor de medicina da UFRJ e autor de livros sobre o uso do álcool, José Mauro de Lima condena as propagandas de bebida. Ele ressalta que, nos relatórios da OMS, o álcool aparece como a pior droga comparado à maconha.
— O álcool tem uma ação psicocomportamental e atua na parte do cérebro que dá desinibição. O jovem é bastante vulnerável a isso — explica o especialista, que coordena a Semana Brasileira de Alcoologia, que começa hoje na Câmara Municipal.
O gelinho rodando num copo de uísque seduziu Z., tijucana de classe média, ainda aos 12: — Achava chique. Aprendi a beber em festas. Aos 16, bebia cachaça todos os dias — conta Z., hoje com 22 anos e o fígado comprometido.
O fundo do poço, na opinião do delegado Enrico Zambrotti, é quando o jovem vira bandido. ResCustódio Coimbra ponsável pelas duas grandes operações da PF contra o tráfico, ele prendeu 112 pessoas, a maioria jovens de classe média alta.
Suuuuuujoooo...
ResponderExcluirótima reportagem
mais neh que é praga é praga mais O GLOBO como referencia isso sim que é praga
ResponderExcluirNão tinha como evitar a menção à teoria da escadinha?
ResponderExcluirNao quero ser escroto nao, mas mesmo aqui, um centro de informaçao e conscientizaçao, existem traficantezinhos e viciados serios... nao podemos nos justificar pela medicina ou qualquer outra causa.. nenhum excesso faz bem, muito menos de uma droga
ResponderExcluirtem gente ai que fuma mais de 1 por dia e acha q ta longe de ser algo que essa reportagem nos mostrou..
galera, abram os olhos, maconha eh bom pra caralho, mas vc nao pode deixar ela te controlar...
ah mano já vi de perto o que isso ai pode causar a alguém, é osso...
ResponderExcluirÉ esse texto tem fundamento sim. Muitos dizem que maconha não vicia de jeito nenhum, eu como usuário sei bem que isso nao é verdade, mesmo a maconha não causando dependencia fisica, ela causa dependencia psicologica... Eu costumo fumar uns 3 baseados por dia, e garanto que aqui há mais pessoas como eu e sabem que é desagradavel ficar sem fumar pelomenos um baseado... Mas o que acontece é que sou usuario de maconha há 5 anos e não utilizo outras drogas com excessão do alcool, a nicotina (graças!) eu larguei enquanto era cedo. Hoje não nego que fumar maconha é bom, eu gosto, sou de certa forma psicologicamente viciado mas não pretendo parar de fumar meu banza! Fumo porque gosto!
ResponderExcluirTudo em excesso faz mal: café, bigmac, chocolate... trabalho, crença, sexo... até água em excesso pode matar por intoxicação. Logo, isso também se aplica à maconha.
ResponderExcluirOutra coisa, não é a maconha em sí que é a causa das pessoas começarem a usar drogas mais pesadas, mas do fato dela ser criminalizada. O mesmo traficante que vende a maconha, também vende as outras drogas, com os mesmos riscos e facilidades. Seria a mesma coisa com o álcool se ele também fosse proibido.
É triste ver o Hempadão repetindo o mesmo equívoco da grande mídia.
ResponderExcluirDefender a legalização de uma droga e engrossas o caldo dos que estigmatizam usuários de outras drogas é no mínimo contraditório.
Legalizar só a maconha não resolveria o problema. Legalizar o crack tão pouco.
Mas não podemos repetir o mesmo equívoco de demonizar uma substância e seus usuários.
O crack não está no Brasil há 3 anos. Luana Malheiro, pesquisadora da Ananda, trabalha com usuários de crack moradores de rua e muitos deles usam a substância há mais de 10 anos.
Alguns deles inclusive conseguem realizar um uso tão regulado de crack, quanto muitos usuários de maconha.
Aliás. Em meu círculo de amizades sempre achei engraçado usuários que fumam vários baseados por dia criticando os usuários de cocaína que conhecia, que em sua maioria só cheirava nos finais de semana.
É muito importante a frequência das notícias. Mas se o hempadão quer mesmo se tornar um veículo pra falar de outras drogas também é bom começar a aprofundar mais o debate também.
com certeza fumar varios por dia é melhor do qualquer quantidade d pedra ou pó.
ResponderExcluirsalve o natural.
poorra, nego insiste nessa que maconha "abre as portas".. mas é claro que a maioria de viciados em sinteticas ja fumou maconha, pq é uma droga muito mais barata e que todo mundo usa..
ResponderExcluiragora se a coca-cola estivesse no mesmo lugar que a maconha, "tudo começaria com a coca-cola"!
Eu concordo com o Sérgio Vidal.
ResponderExcluirAcho meio hipócrita a "demonização" das outras drogas... ainda mais o pó, que é mais popular e tal...
Na minha opinião, o uso de qualquer droga sem excesso e com consciência não traz problemas... pq se vc realmente usar desse modo, não se viciará, não te trará problemas.. e é assim que todos nos que fumam e que acessam o hempadão tentam fazer..
eu digo 'tentam' pq algumas pessoas necessitam de um baseado pra começar ou terminar o dia.. eu já me peguei meio assim.. e isso é ruim, é inicio do vício..
Olá galera do hempadão. Vou dar uma de ombudsman agora, ok? Matéria ruim sobre um assunto que gera bastante audiência (coments). O primeiro pecado da matéria foi a falta de revisão, o segundo foi deixar a fonte "fazer a cabeça" de quem redigiu e isso ficou bem claro ao se relacionar a maconha como "porta de entrada" para outras drogas - o hempadão reiteradamente critica essa atitude - sem que ressalva nenhuma fosse feita. Como usuário da hempada desculpo isso, mas estarei sempre de olho, com o intuito de somar! Valeu galera
ResponderExcluirCompartilho da mesma idéia do Sérgio Vidal. Falar mal de crack e seus usuários sendo usuário de maconha é repetir os passos dos usuários de tabaco e álcool que falam mal dos de maconha.
ResponderExcluirSou completamente contra qualquer tipo de repressão à liberdade de cada um, principalmente usando de força policial. Antes investir na educação e bem-estar social do que em leis que só tiram dinheiro e livre-arbítrio do cidadão.
De fato, estudos mostram que o crack é bem mais danoso à saúde que a maconha, só que mais danoso ainda é a sociedade ir contra ela mesma.
A teoria da escadinha eh clássica!!aHUAHu
ResponderExcluirmaior PALHAÇADA essa reportagem...sempre gostei do HEMPADÃO por ter um olhar mais próximo a situação,agora vir postar essa pobre reportagem da midia burguesa preocupada com seus filhos ,deve ter sido falta do que postar...
Nesse momento tem centenas de crianças descalças,sem comer a dias na porta da mangueira,do jacaré,de heliópolis e eles preocupam-se com os pequenos burgueses neh...
esses playboys tem todo o acesso a informação possivel e só a usam "pro mal",tem mais eh que gastar dinheiro em clinicas de Polegares da vida.Essa historia q a maconha eh porta para outras drogas eh falta de argumento pra mascarar discurso ideológico,usa quem quer...
E pra quem disse q a maconha me controla.Antes ela q minha mulher...haUHAuhaUHAuahahua
fuma um bamba e fica avonts
ResponderExcluir3 coisas a dizer:
ResponderExcluir1° achei que foi uma ótima questão eu pessoalmente conheço muitos que estiveram na pedra e saíram dela e infelizmente tambem conheco muitos que naum conseguiram sair
2° Manga-Larga disse...
Não tinha como evitar a menção à teoria da escadinha?
essa teoria da escadinha eu acho que não faz sentido como usuario (maconha cocaina e alcool)
tenho a certeza de que se alguem entra em algum tipo de droga faz por escolha própria não foi por causa do alcool que começei a fumar maconha tampouco por causa da erva que entrei no pó foram escolhas acho que cada um faz as suas tenho a consciencia limpa de que nunca usei crack e embora tenha a proximidade faço o possivel pra me manter longe
3° sei que não eh lugar de fazer isso mas queria parabenizar tres amigos que sairam do crack recentemente Rafael Leandro e May San
Galera, obrigado pelas críticas e comentários...
ResponderExcluirA roda tá cada vez mais produtiva.
Fique triste não, Sérgio.
A intenção de introduzir o tema pelo senso comum é uma opção retórica que sempre dá certo...
O post foi para justamente querer saber o que o leitor achava...e é claro que ficou ainda mais interessante com as informações trazidas por aqui.
Quando disse que chegou há 3 anos é que me parece ter sido o início do aumento e não a existência da droga, enfim... não digo a data do crack, mas a da crackolândia, lugar onde pessoas se internam para sub-existir.
Não se trata de discriminação, sim uma tentativa de gerar debate sobre o assunto. Inclusive para tratar e reduzir danos dos usuários que pedem ajuda, como os que diz a matéria, seja de maconha, pó ou pedra.
Nós não repetimos, reproduzimos.
E nem foi por falta do que postar, galera.
Tanto é que valeu a pena. Vamos passar a bola e esperar por mais informações e coberturas sobre o assunto aqui no blog.
Grande abraço.
nao sei pq isso tudo...os caras so publicaram um um artigo do jornal.
ResponderExcluirto de cara, pff
ResponderExcluirporta de entrada eh pra fracos
coisa escrota de se postar, iso nao tem nada a ve
Discordo de alguns comentários aqui, eu fumo mais de um baseado por dia e estou muito longe, mas muito longe mesmo de acabar como qualquer um desses citados, tudo depende da sua cabeça: se você faz por prazer próprio ou se você faz para se exibir.
ResponderExcluirEles não precisavam insinuar que para chegar no crack a pessoa começa fumando maconha.
Hempadao de parabéns mais uma vez, reportagem boa onde dá para discutir sobre vários aspectos.
Falow
não é papo furado não irmão!
ResponderExcluirlamentável o que as drogas sintéticas podem fazer com uma pessoa, e cada vez mais famílias com esse problema...
Aqui na minha cidade tem casquerinho de 10 anos de idade... pedra é embaçado ! o foda de ficar passando isso na tv e etc, é que querendo ou não os veio ligam com a nossa querida cannabis ! que não tem nada haver ! pedra é um lixo...
ResponderExcluir"Aliás. Em meu círculo de amizades sempre achei engraçado usuários que fumam vários baseados por dia criticando os usuários de cocaína que conhecia, que em sua maioria só cheirava nos finais de semana."
ResponderExcluirQualquer um que ja fumou maconha e deu uns tiros sabe a diferença ! A "vibe" que você tem com a maconha é o que difere principalmente a maconha de outras drogas na minha opnião você não sente aquele prazer vicioso mas sim realmente abre sua mente para as coisas boas e sente uma ligação imensa com tudo com boas energias, ao contrario da cocaina, quando o efeito da cocaina passa você ja fica na lombra... o que você faz quando isso acontece ? fuma um belo baseado e deixa de lado a "pos trip" uma coisa não se compara a outra ! Quanto ao crack não precisa nem comentar nada... Da uma paulada na lata que eu garanto que se você tem amor a vida nunca mais vai fazer isso
A pior droga de todas eh a GLOBO
ResponderExcluirLendo os comentários lembrei de um dia, que fui na boca com uma amiga minha, e tava na seca na c idade, o curió falou assim pra mim.
ResponderExcluirCurió: tem maconha não gatinha, só pedra, experimenta, é bom !
Nossa, quase sai de lá voando.
Alem de ter um mendingo do lado na nóia, ele ainda fala isso pra mim.
O cumulo ter qe ir em boca pra comprar maconha e ser sujeita a esse tipo de abordagem, eu recusei, pois tenho amor na vida, mais não é todo mundo qe recusa.
E concordo, se eu já fumei tabaco, maconha, bebi, e já dei uns tiros. Foi tudo por que eu quis, e não por qe uma droga ou outra não fez mais efeito como a famosa escadinha ridicula.
" ...mas queria parabenizar tres amigos que sairam do crack recentemente Rafael Leandro e May San "
ResponderExcluiresse aí tá fumando demais hauhahauhahuha
O CRACK CHEGOU NO BRSIL HÁ 3 ANOS OU NO RIO DE JANEIRO? COMO SE O BRASIL INTEIRO SE RESUMISSE AO RJ...
ResponderExcluirPOIS NO NORDESTE ESSA MERDA VEM DIZIMANDO NOSSO POVO JA TEM QUASE UMA DECADA,E EM SP ACHO Q FAZEM MAIS DE 25 ANOS Q ESSA DROGA TÁ LÁ ASSOLANDO O POVO...
SÓ QUE AGORA Q ATINGIU OS PLAYBOYS DO LEBLON E OUTROS PICO DE BOY,AE O GOVERNO FEDERAL AGORA ACHA CASO SERIO,ENQUANTO TAVA MATANDO SÓ PRETO,POBRE E NORDESTINO,TD BEM,MAIS PASSOU A INCOMODAR OS GLOBAL DO LEBLON AE VIRA CASO DE SAUDE PUBLICA
E VIVA O BRASIL FACISTA!!!!
Po mais fala que fumou maconha, como uma escalar pra outro tipos de droga, acho que é um pouco de falta de domininho, sobre essa pessoa por que no meu caso não pensei em outros tipos de intorpecentes, por que cada caso é um caso, só que na rel não acredito muito nessa transcricão de uma droga pra outro, acho que mais um pouco de valorização pessoa, por que todos sabemos dessa terrivel vicio do craque, e tem muitas gente que fecha olho nessa hora, e acaba bricando com a vida que um grande presente de deus, acho que não cola muito esses tipos de reflexão, em termo de falar sobre se fumar ou beber, tal coisa é modo de escala pra outras drogas mais isso é um pouco de papo furado mesmo, de quem não tem um objetivo na vida á seguir ou mesmo grande sonhos de realizações pessoais.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o q disse o Sérgio Vidal láááá em cima. Tenho acompanhado as notícias do Hempadão há bastante tempo, e acho importantíssimo o trabalho q vcs têm feito de crítica às políticas proibicionistas e todos os esforços de normalização do uso da cannabis no Brasil. Mas infelizmente, a opinião de vcs sobre outros usos de drogas e principalmente agora, mais intensamente entrando no assunto crack, tem me decepcionado imensamente. Se o objetivo é informar e ajudar/defender os usuários, já tão massacrados pela mídia e opinião pública, a abordagem tem q ser outra. Cuidado tb com informações incorretas como esta do crack no Brasil há 3 anos (pode ser verdade p/ o Rio apenas).
ResponderExcluirVejam tb o q uma ex-usuária de crack disse à Globo sobre esse alarmismo sobre o crack, só deram atenção agora pq atingiu os filhinhos de papai.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1358034-17665-306,00.html
Esse depoimento lavou a alma de todos nós q estamos revoltados com este excesso da mídia q na verdade mais atrapalha q ajuda. Portanto o nosso trabalho, tem q ser sempre o de minimizar este massacre da grande mídia, tentando passar outras opiniões e informações e não reverberar esta voz (da Globo)onde a parcialidade é generalizada pra construir opinião pública.
Vejam tb notícia interessante sobre redução de danos para o crack. (que simplesmente é ignorado na grande mídia, q só fala da necessidade de internar todos os viciados e de preferência involuntariamente)
http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/medico-defende-solucoes-radicais-dependentes-crack-586741.shtml
Continuam a insistir com a teoria da escadinha, que é ridícula. Eu sinceramente não vejo Alcóolatras virando maconheiros, a maconha é com certeza a única droga que deve ser ponderada, pois é a única que, mesmo que a longo prazo, não dana à saúde/vida do cidadão. A cocaína, mesmo que a longo prazo, dana o sujeito, à sua família e todo o círculo de pessoas envolta dele, o crack então nem se fala. O Álcool faz muita gente alcóolatra, viciado brabo. Vício na maconha é no máximo o mesmo do que o vício em sexo, computador, futebol, etc.
ResponderExcluirBom galera vou tentar fazer um resumo rápido aqui.
ResponderExcluirTenho 31 anos. Jornalista e paqueno empresario.
Comecei com alcool aos 12 anos, por ver os familiares bebendo.
Aos 14 anos experimentei o 1º baseado.
Aos 16 cocaina.
E aos 20 o crack, com quem convive 1 ano de uso constante.
Fora os LSDs e cogumelos que rolava muito de vez enquando. Maluco blz desde novo sem influência de ninguem.
Isso faz 11 anos galera, no interior de SP ja tinha crack a 11 anos atrás.
Depois de 1 ano de consumo intenso, comecei a perceber que minha vida social, economica e estudantil estava sendo destruida.
Mudei dessa cidade onde tinha os contatos crackanos e coloquei na cabeça que o crack e a cocaina eram substancias incontroláveis, no que diz respeito ao uso consciente e constatei ser drogas muito careta em relação a TRIPs.
Quem ja usou cocaina e crack sabem que não tem viagem nenhuma.
É so vontade!!!! Nóia mesmo !!!!!!!
A cocaina ainda no começo ela te seduz, te deixa bem, super auto estima, desinibido, conversa pra caramba e tal, mais com o aumento do uso ja fica anti-social e é só vontade que resta.
Bom galera depois dessas experiencias que tive com drogas, atualmente larguei a nicotina depois de 18 anos de cigarro.
Foi uma vitória, e acreditem, foi mais dificil do que largar o crack.
Hoje casado, ainda sem filhos, eu fumo meu beck todos os dias, pra relaxar depois do trampo, vivo tranquilo, jogo basquete, saude ótima de acordo com medicos, sem doidera.
Bebo uma beer socialmente e de vez enquando quando quero ter uma TRIP mais forte, isso acontece no maximo 3 vezes ao ano, tomo 1/2 papel de LSD. Que é uma experiencia maravilhosa e sem muitos danos a saude.
Acho que esse depoimento de vida vai ajudar a formar opinioes sobre essa polemica acima.
Abraço a todos, e so pra lembrar:
"Nunca somos mais do mesmo"
Tudo nesta vida pode virar vicio.A unanimidade é burra portanto cuidemos de nós mesmos edos qe os rodeiam,e´a verdadeira religiaõ sana.
ResponderExcluirTudo nesta vida pode virar vicio.A unanimidade é burra ,portanto cuidemos de nós mesmos .E dos qe nos rodeiam,e´a verdadeira religião sana.lória á Poder superior e aos Homens de boa vontade.Salve!
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