[Ed. 44#] RastaFórum: Canções de Liberdade!

Existem diversas formas de imortalidade. Quase três décadas depois de sua morte, Bob Marley ainda influencia milhares de pessoas através da sua música e mensagem. O álbum Legend, por exemplo, vendeu mais de dez milhões de cópias e ficará para sempre na história da música.

Em fevereiro de 2005, quando seria seu aniversário de 60 anos, várias revistas pelos mundo, inclusive a Rolling Stones, estamparam o rosto de Bob em suas capas. A revista Entertainment Weekly escreveu: "Vamos direto ao ponto: Ele ainda é o maior rock star do mundo!". 

É normal que os músicos continuem a ser ícones mesmo depois de mortos, principalmente em casos como o de Marley, que morreu no auge de sua carreira. Mas diferentemente de Jim Morrison, John Lennon e Kurt Cobain, "ele foi o primeiro superstar do terceiro mundo", disse Jann S. Wenner, editor da Rolling Stone.

Na abertura do Rock Hall, Bono Vox, líder do U2 se lembrou da viagem que fez com sua esposa para a Etiópia: "Todo lugar que a gente ia, víamos o rosto de Bob... Seguidores esquentam a sua memória em Moçambique, Nigéria, Líbano, Alabama, Detroit, Nova Iorque e Belfast. Simplesmente o Rei de dread. O Superstar do primeiro e do terceiro mundo!". 

A explicação para a inacabável adoração à Bob Marley é evidentemente a sua música. Como disse Wenner: "Foi ele que apresentou ao mundo o poder místico e a batida do reggae. Ele era um roqueiro de coração e como um compositor ele trouxe a força lírica do Bob Dylan, o carisma do John Lennon e a capacidade vocal de Smoking Robinson". Se suas maiores conquistas musicais fossem somente os clássicos "No Woman, No Cry", "Redemption Song" and "One Love", ela ainda assim seria aclamado como um grande artista do século XX.