quinta-feira, 25 de março de 2010

[Ed. 56#] Adão e Erva: Um relato de quem conheceu Glauco no Céu de Maria!

Religião e conhecimento são temas recorrentes no território de Adão. Mas juntamente com a esposa, a Erva, um bocado de humor e experimentação compõem a editoria. Só que hoje ele não vai falar, vai é indicar o caminho das ervas para quem quer compreender um pouco mais sobre um assunto que está em alta.

O dono dos dedos que sopraram ao mundo o mais interessante relato e visão sobre a seita do Santo Daime chama-se Fausto Salvadori. O texto foi publicado no blog pessoal, o Boteco Sujo, mas também no blog da revista internacional Vice! Leia aqui o começo do texto e depois viaje... pois vale muito a pena!

Nunca fui do tipo religioso. Tenho alergia a incenso, prefiro Xava à Shiva, e soco a cara do primeiro sacana que vier mexer no meu terceiro olho. Do catolicismo só curto o vinho e os pecados; dos evangélicos, as belas histórias sobre a maestria das crentes em usar o sexo anal para preservar a virgindade. Mas ali estava eu, municiado com todo o meu arsenal de descrenças e ironias, pronto para passar a noite bailando e bebendo Santo Daime no alto do Pico do Jaraguá, em São Paulo, na comunidade Céu de Maria, presidida pelo cartunista Glauco Villas Boas.

A cerimônia daquela noite prometia ser “um trabalho forte”, comentavam daimistas circulando em suas roupas brancas. Era Dia de Finados, 2 de novembro de 1998, e as energias dos mortos corriam soltas pela mata atlântica.

Eu era então um estudante do terceiro ano de jornalismo (naquele tempo era preciso ter diploma para ser jornalista), carregando na cara as últimas espinhas de uma adolescência inconclusa e a barbicha rala de uma vida adulta mal começada. Subi o Jaraguá para ajudar uma colega de facul que preparava uma matéria sobre o Daime para uma “revista para jovens” chamada “Putz”. Na mochila, levava uma das preciosidades da minha coleção de gibis, o primeiro número da revista “Geraldão”, de 1987, para ser autografada por Glauco. Era dessa revista a história em que Geraldão chegava mais perto de foder com a própria mãe, enquanto embebedava a véia e dizia coisas românticas como “mãe, lembra o tempo em que eu mamava nesse peitão? era do caralho, né?”.

Leia o texto completo clicando aqui!

11 comentários:

  1. Ótimo Post, vlw Hempaziada.

    Tamo Junto! :)

    ResponderExcluir
  2. Chá verde tem a v alguma coisa ajuda ou q?

    ResponderExcluir
  3. eu sabia desse role ai que os daimistas tbm davam valor a maconha
    mas que nao falam muito sobre isso,mas parece que em alguns rituais rola msm
    legalize ja

    ResponderExcluir
  4. O jornalista escreveu sem erros de gramática, só isso! Na minha opinião o cara criou romantismo em torno desse tipo de culto através da experiência pessoal dele. Após ler fiquei curioso. Mas o assassinato é caso de polícia e não me atreverei a comentar sobre o que desconheço (Direito Penal).

    ResponderExcluir
  5. "Mais interessante relato"... quase não se tem relatos desse tipo de religião. Escrito em um blog que não tenha viés religioso, pelo menos.
    Já transformaram o cara em ídolo, pô. Que isso?
    Pega leve, o blog não é sobre maconha? Senti certo proselitismo por parte da hempada depois de ler o texto do jornalista. Deixem que as pessoas tirem suas próprias conclusões.
    Não pararei de ler o Hempadão por isso, mas como leitor antenado, não gosto dessas coisas.

    ResponderExcluir
  6. Primeira vez que COmento aki no blog mais acompanho já faz um tempo.
    O pico do jaragua era o melhor lugar pra mim para queimar uma Ganja, mais de um tempo pra ka eles começaram a proibir..
    Mais pra mim a melhor coisa era subi lah no topo e queima uma ganjinha e aprecia a vista.

    ResponderExcluir
  7. carlim, discurdo de voce, ninguem transformou o glauco em um idolo, mas tava realmente muito bem escrito. e se voce leu bem, o jornalista era ateu e disse que daime nao eh pra qualquer um.
    o texto nao tinha tanto a ver com religiao e sim com ter conhecido o glauco e beber o cha e depois mandar um, soh isso.

    ResponderExcluir
  8. Os pontos de Daime que freqüentei durante quase três anos semanalmente, não admitiam nenhum tipo de droga, marijuana, tabaco ou álcool. Os padrinhos do CNSC são bem sujos com tudo isso, e sempre avisavam que caso notassem qualquer desvio, chamariam a polícia e entregariam o infrator. Nunca ocorreu. Mas existem vertentes daimistas mais liberais com relação aos enteógenos em geral. O Santo Daime é apenas uma poderosa religião e, como todas, em minha opinião, um pé no saco. O texto diz tudo.

    ResponderExcluir
  9. Bom texto! bom mesmo! mas pra mim e pra muita gente não é novidade nenhuma q qualquer tipo de droga,seja ela leve ou pesada chá ou heroína,qualquer tipo de substância lícita,ilícita ou psicoativa que "mexa" ou autere o seu estado normal de consciência,não é! e nunca vai ser bem indicado e nunca vai dar certo e nen ter bons resultados pra pessoas q não tem a cabeça no lugar!pessoas q tem psicosse,surtos,sindrome do pânico,epilépsia,esquizofrenia,mania de perseguição e todas esses tipos de doenças neurológicas ou qualquer doença psicótica ou emocional!ok?FATO!!!!

    ResponderExcluir
  10. Carlim...

    o leitor sempre toma a decisão sozinho. Mas nós escrevemos a nossa opinião. Se tiver por ae um relato mais interessante, por favor nos envie!

    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  11. Dos padres pedófilos nada falam, engraçado, é a unica "vocação" que se tem tantos pedófilos. Ou alguém aqui já viu um surto de engenheiros pedófilos? Um seguidor do santo daime, com claros problemas psicológicos e principalmente com o crack, com antecedentes familiares de esquizofrenia que está sob um tipo de tratamento alternativo que funciona para grande parte das pessoas que são submetidas ao mesmo faz com que afunde a credibilidade da ayhuasca. Isso é só pano pra manga para um bando de moralistas opinarem sobre algo que nunca tiveram qualquer tipo de experiência somente por julgarem algo "perigoso e imoral" por ser um enteógeno. Quero que todos vão comer merda!

    ResponderExcluir