por Marco Hollanda
As sutilezas que separaram a legalidade da ilegalidade podem produzir situações bem contraditórias. A simples, porém decisiva, classificação de um agricultor como criminoso ou trabalhador honesto pode mudar dependendo da planta cultivada pelo mesmo. Esta semana, duas notícias relacionadas a esta questão chamaram a nossa atenção para um debate mais reflexivo no WeedNews.
A primeira se refere à abertura de uma consulta pública realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que pode proibir empresas de tabaco de colocarem sabores e aromatizantes nos cigarros comercializados no Brasil. A análise feita pelo gerente de produtos derivados do tabaco da Anvisa, Humberto Martins, é de que os sabores doces e mentolados adicionados ao cigarro estimulam o consumo entre os jovens.
Apesar de ser uma droga que mata aproximadamente 200 mil brasileiros por ano, sua produção e comercialização é tida como um importante motor da economia. Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), que reúne empresas do setor em diversos níveis da cadeira produtiva, promoverá um encontro para discutir a nova proposta de resolução da Anvisa.
A Abifumo já conta com o lobby parlamentar do deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS) para tentar suspender a consulta. Mas com o recesso do Congresso Nacional o assunto só será debatido em fevereiro. Para o deputado, "a decisão afetará a renda de mais de 50 mil famílias de pequenos produtores de tabaco Burley, prejudicando um setor que recolhe aos cofres públicos R$ 8,5 bilhões em impostos”, afirma.
Apesar de verídica, a retórica do deputado Luiz Carlos Heinze despreza a necessidade de redução do consumo de tabaco, que afeta inclusive jovens menores de idade que não encontram nenhuma dificuldade para comprar o cigarro em qualquer bar ou padaria. Estimativas da OMS apontam que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas são fumantes. Estima-se que 30% dos óbitos por câncer e 90% dos casos de câncer de pulmão no mundo estejam relacionados ao consumo de tabaco.
O comparativo com este cenário é a história da prisão de uma família no município de Bragança, no Pará, onde o pai e três filhos foram presos por cultivar cerca de 18 mil pés de maconha na propriedade da família. No local também foram encontradas duas espingardas e uma balança de precisão. Os quatro vão responder pelo crime de tráfico de drogas.
Neste caso, nenhum parlamentar ou associação de classe apareceu para defender a família de cultivadores de maconha. Assim como ocorre com o tabaco, o cultivo de maconha é responsável por movimentar a economia de algumas das regiões mais pobres do Brasil como a do Polígono da Maconha, em Pernambuco e o Polígono do Capim, no Pará.
Ao contrário do que ocorre com o tabaco, a medicina não tem conhecimento de ao menos um registro de morte causada diretamente pelo consumo de maconha. Da mesma maneira que o cultivo do tabaco, o de cannabis sativa gera empregos e movimenta a economia do campo. A diferença entre as duas plantas está na sutileza da proibição.
18 mil pés, hahaha, firmeza, eu quero. hempadao até tem gente querendo defender e prontos para defender, só não mostram as caras.
ResponderExcluirEu vou lutar pra mudar isso !
ResponderExcluirenquanto ñ legaliza, o jeito é agente legalizar do nosso jeito, alguns fuman só, outros gosta de fumar com varios amigos.. mais sempre fumando..
ResponderExcluirenquanto ñ chega o dia em que eles descobrirem que da pra muda MUITO o país com a "legalização" da nossa erva, VAMOS LUTANDO POR ELA...
Esse blog tá pior que o Datena, só desgraça...
ResponderExcluirLet it Grow !
ResponderExcluirA realidade isso ai!!! tem que mudar porra!
ResponderExcluiré noses contra esses porcos e o povo ignorante!
ResponderExcluir18 mil pes, mas era pra consumo proprio.. rsrs xD
ResponderExcluirnão é de hoje que maconha ajuda na economia ! cai entre nós, é pura insanidade não legalizar!
ResponderExcluir=)
abaixo o preconceito e a hipocrisia
ResponderExcluirlivre pra viver, livre pra pensar,livre pra pisar descalço na areia, porque ninguém pode nos empedir de ser livre! 'Arkaya
ResponderExcluirISSO ME ENLOUQUECE
ResponderExcluirO GOVERNO SÓ QUER DOENÇA (TABACO) e VIOLÊNCIA (ÁLCOOL)!
isso tá na cara de todo mundo!
O inferno é aqui galera!!
eu já to confuso!!
isso é mesmo REAL?????????
Proibir cigarros com sabores só vai gerar tráfico e, consequentemente, queda da qualidade do tabaco do produto.
ResponderExcluirNão é mais inteligente fiscalizar a venda?
Esses comparativos sobre cannabis e fumo devem ser publicadas em jornais, produzidos ate mesmo pelo hepadao, com o intuito de que o povo concientizem-se de que a maconha nao e droga e sim uma planta que so faz o bem para o HOMEM..."Se nao fosse pra consumir a cannabis, Deus nao tinha colocado no mundo".Uma pessoa inteligente sabe de tudo isso...abra sua cabeça,cannabis e o sol do novo mundo, e nao esqueçao:É a planta que pode salvar o planeta dos males que nos perseguem...
ResponderExcluirl364L1Z333333333333333333
ResponderExcluirEnquanto isso o povo lambuza o nariz no recheio do pastel de praia, coisa visualmente nojenta. Mais lastimável é o resultado, ou melhor, o subproduto deste delicado prazer humano, a diarréia, largada aos montes em trilhas e cachoeiras, servindo de alimento às´moscas varejeiras, fedendo o mundo e lotando hospitais. Proiba-se o pastel de praia!
ResponderExcluirotimo post ! e agora, quem poderá nos proteger?
ResponderExcluir