[Ed.#103] bONG: Para a Guarda Negligente não importa o tamanho do flagrante!

por Marco Hollanda

 

Tão abusiva como a Guarda Negligente é a guarda que finge ter autoridade para atuar de forma repressiva e controladora. Não são poucas as histórias de atos violentos cometidos por seguranças de festas e boates em qualquer cidade do país. Quando casos assim ainda envolvem o porte de maconha a situação costuma ficar mais tensa.

 

A história começa justamente quando quem nos conta este acontecimento foi grosseiramente expulso de uma festa. Do lado de fora cinco policiais já aguardavam a "entrega do meliante" para abordagem oficial. Ali mesmo, no meio da rua, ele obrigado a retirar todos os pertences que estavam dentro da mochila, jogando roupas e objetos pessoais no chão.

 

 

Percebendo que flagrante seria inevitável, ele tratou de apresentar logo o único fino que já servia para enquadrá-lo como criminoso. Em um primeiro momento foi levado para uma sala longe da delegacia onde deveria aguardar até ser atendido. Mas foi justamente ali que ele recebeu o primeiro golpe da noite. Pelas costas, um soco acertou sua cabeça com uma força que lhe derrubou da cadeira. A violência se completou com uma seção de chute e socos enquanto ele estava caído no chão. O ataque se completou com o furto de 40 reais, um pacote de sedas e o dichavador.

 

Depois de muito tempo ele finalmente foi levado para a DP onde pode assinar o Termo Circunstanciado pela posse de drogas para uso pessoal. Só que a história que parecia chegar ao fim ainda reservava mais um capítulo trágico. Isso porque nosso amigo aceitou o convite dos Tiras para ser levado de volta para o local da festa.

 

Não demorou muito para perceber que o caminho de volta estava sendo feito por uma rota diferente. Deixado em um local afastado da cidade onde um desconhecido solidário só apareceu depois de 20 minutos e ofereceu uma carona. Foi assim que ele finalmente conseguiu chegar ao destino desejado onde era aguardado pelos amigos. 

E você, já sofreu nas garras da Guarda Negligente? Se sim, conte sua história pra gente pelo endereço: redacao@hempadao.com!