por Cacá R. Müller
A lei nº 11.343, de 2006, instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas – Sisnad. Esta lei prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, define crimes e dá outras providências dentro da mesma temática.
Muito afirma-se a respeito do tráfico de drogas e da violência gerada a partir desta prática. Um dos principais argumentos lançados em desfavor aos usuários de Maconha é que ele financia o tráfico e fomenta a violência. Já é cristalino que a Maconha não será abandonada pelo ser humano. Mesmo quando a legislação era mais dura, o cidadão brasileiro usou a Cannabis Sativa. Assim, por ser uma luta improfícua, a descriminalização do uso é urgente e deve ser acompanhada da legalização do plantio para uso próprio.
A pequena plantação de Maconha para uso próprio interrompe com o ciclo agressivo do tráfico de drogas e proporciona a possibilidade do usuário (neste caso equiparado ao consumidor) determinar a qualidade de sua erva. Não é incomum o uso de agrotóxicos variados nas “roças de Maconha”. Logo, o narcotráfico, além de gerar a violência, agride também o usuário de Maconha enquanto consumidor, posto que não lhe é garantido um mínimo de controle de qualidade.
O usuário de Maconha que não tem condições de cultivar sua própria erva sofre diversas violências diuturnamente. Sempre que vai comprar a erva, o usuário está exposto ao perigo constante de sofrer qualquer ato de violência, seja por parte dos traficantes, seja por parte da polícia. Atravessado o momento da compra, o usuário também está exposto a violência quando vai usufruir da Maconha. Aqueles que fumam em casa, estão aparentemente protegidos, mas são vítimas em potencial até mesmo da violência moral perpetrada por uma sociedade provinciana e repleta de preconceitos sem fundamentos. Mesmo assim, após sobreviver até este momento, o usuário de Maconha é envenenado aos poucos, ao passo que consome a Maconha sem qualquer procedência, isto quando não se trata de “fumo prensado”. Aí, mais uma vez, as contas vão para os cofres públicos. O Maconheiro adoece, pois foi envenenado aos poucos.
A legalização ajudaria, e muito, a saúde dos cofres públicos. No entanto, iria enfraquecer uma rede de propinas e corrupção. Não há interesse dentro do próprio corpo político brasileiro de acabar com a ilegalidade e o tráfico. Todos juntos, todos unidos pelo propósito de enriquecer às custas do sofrimento alheio. Observe, reflita, pense, critique, evolua e mude o mundo.
"Não há interesse dentro do próprio corpo político brasileiro de acabar com a ilegalidade e o tráfico. Todos juntos, todos unidos pelo propósito de enriquecer às custas do sofrimento."
ResponderExcluirolhem aqui como a lei é aplicada no brasil...
ResponderExcluir.
a imagem ta meio ruim mas o q vale eh o conteudo.
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http://www.youtube.com/watch?v=dWwOuYacShI&feature=related
ecelente texto.
ResponderExcluirPortuguês "Orriveu". uhauahaua
ResponderExcluirO engraçado é que outro dia vi um chamado para um documentário sobre a inquisição na América Latina. E dizia:
ResponderExcluir"Uma época onde para se condenado bastava apenas ser denunciado"
Essa época é passado mesmo? Nós aqui estamos cansados de ver cultivadores, que querem não cooperar com o crime organizado, serem presos apenas por denuncias e antes de serem julgados. O que isso difere da inquisição?
Otimo ultimo anonimo, falou e disse
ResponderExcluirCG
pau no cu do governo fdp
ResponderExcluirrealmente mlk lembra mt a inquisição , so muda q quem manda as ordem agora é o governo "totalmente separado da igreja e seus conceito". te parece ¬¬
ResponderExcluirtexto doido viu!
ResponderExcluirisso aí galera, militancia!