quarta-feira, 20 de abril de 2011

[Ed.112#] CannaBusiness: Desabafo – Maconha é Recreativa, Medicinal e… Industrial!

Salve a todos. Ultimamente estamos acompanhando uma participação cada vez maior da maconha em mídias convencionais e alternativas. Seja acompanhando growers sendo absolvidos como usuários (criando uma jurisprudência muito importante e jamais vista no país), lançamento de remédios feitos a partir de extratos da planta (Sativex), pessoas famosas ou importantes abordando o tema de forma coerente ou até mesmo em filmes e revistas nacionais.

 

No entanto, a repercussão do tema está limitada ao uso medicinal ou recreativo da planta e isso deixa de lado outras inúmeras abordagens que acredito serem de extrema importância.

 

O uso da planta para a fabricação de roupas, cordas, óleos, medicinas, papel, etc… é milenar! Estudos indicam que a utilização da planta para estes fins ocorrem desde 7000 a.C. e, mesmo assim, a sociedade moderna permitiu sua proibição sem qualquer base de pesquisa científica profunda ou estudos comportamentais de qualquer tipo.

 

Apesar do cultivo da planta ter sido um dos maiores do mundo até o final do século XIX e início do século XX, inclusive tendo grande incentivo do governo americano (vídeo abaixo) para a fabricação de cordas e uniformes de Hemp utilizados durante as Guerras Mundias, sua proibição veio ao encontro somente dos interesses de pequenos grupos econômicos da época e que defendem sua proibição até hoje.

 

Seria impossível proibí-la levando em consideração seus inúmeros usos. Ninguém acreditaria, por exemplo, se alguém lhes dissesse que o tecido feito de hemp é de péssima qualidade, pois qualquer um poderia comprovar o contrário. Eles tinham que buscar um motivo que não pudesse ser comprovado pelo povo, algo que eles pudessem poluir a mente da sociedade e fazer com que o indivíduo enxergasse a planta como uma ameaça sem nem questionar a veracidade dos fatos. Propagandas da época diziam coisas absurdas como “pessoas sobre influência de maconha ou haxixe perdem o controle, podem matar seus amigos e família a machadadas” e até adaptadas para colocar medo em comunidades racistas dizendo que “Negros sobre a influência de marijuana olham os brancos nos olhos, pisam nas sombras de homens brancos e olham 2 vezes para mulheres brancas”. Por incrível que pareça, coisas absurdas como estas causaram pânico na sociedade e facilitaram o Estado americano a passar leis com apoio total dos cidadãos.

 

Por trás disso, 3 grandes indústrias mundiais, que estavam crescendo exponencialmente, contribuíram com a propaganda e financiamento da proibição. A indústria de algodão, de pesticídas e herbicidas e a indústria petroleira. Como já foi discutido anteriormente, sabe-se que o algodão é muito mais frágil que a fibra extraída da maconha. Sabe-se também que 50% de todos os químicos fabricados, como pesticidas e herbicidas, e que são despejados diariamente nos solos e nos lençóis freáticos do mundo inteiro (isso mesmo) são utilizados para o cultivo de algodão que, ao contrario da maconha, necessita de grande quantidade destes produtos para a obtenção do produto final. A indústria petroleira também estaria envolvida, já que o biocombustível produzido através da maconha já havia sido utilizado por Henry Ford em seus primeiros modelos de carros e hoje é comprovado como sendo a forma mais límpida de combustível, deixando pouco resíduo no ar e baixa contribuição para o efeito estufa.

 

Após a vitória dos proibicionistas nos EUA, estes levaram o assunto à ONU impondo que os países que tivessem relações comerciais e diplomáticas com o Tio Sam deveriam adotar a postura proibicionista da planta. Assim, com a desculpa de que a maconha era um perigo mundial, passamos quase  um século sofrendo as consequências da proibição. Mas a hora de mudar essa história chegou e o Brasil pode se tornar uma grande potência verde.

 

O Brasil, como todos sabem, possui clima predominantemente tropical, o que permite ciclos de plantação da Cannabis durante o ano todo, podendo obter 3 colheitas anuais. Junta-se o clima com o solo fértil e abundância de água e temos como resultado milhares de km de áreas potenciais para o cultivo em todo território nacional. Diferentemente de outros países onde o plantio é legalizado, mas que não gozam de condições naturais assim tão favoráveis.

 

Espero que esse desabafo tão confuso quanto as leis proibicionistas atuais, sirva para que não esqueçamos o principal motivo para a legalização da planta. Com ela, é possível salvar parte dos recursos do nosso planeta, recuperar solos contaminados, curar doenças (lembrando que o ópio foi essencial para a criação da morfina), construir casas e nos alimentar. Mas para isso, muitas indústrias terão que ruir.

 

Quer salvar o planeta, apóie a causa e a legalização da maconha SEM MEDO. Não perderemos essa luta baseada em mentiras. A verdade sempre venceu e sempre vencerá. Cabe a cada um de nós fazer sua parte e nos tornarmos propagadores da verdade onde quer que seja. Não precisa fumar maconha para saber as infinitas possibilidades industriais que ela tem. Quando lhe foi necessário, os Estado Unidos lançaram o Hemp for Victory, veja:

 

 

Bom feriado a todos e obrigado por ouvir o desabafo de um companheiro de guerra. Até a próxima.

13 comentários:

  1. Os argumentos estão todos ai ao longo da história ! Os proibicionistas só conseguem argumentar através do terror e nunca pela coerência, fizeram dos caretóides sua massa de manobra...
    Feliz 4:20 :D

    - Vovô Hemp

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  2. Sem a planta nao da mais !


    Como diz o Cone Crew !

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  3. alguem consegue legendado esse video?? seria um otimo material de informação sobre o canhamo!!

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  4. site de maconheiro é foda vao toma no cú ein, vão estudar porra...ficam fumando maconha bando de safado!

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  5. Parece que quem não estuda aqui é você. Mas não se sinta mal, o que não falta no Brasil são pessoas ignorantes como você.

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