por Várzea Crew
Quando James Douglas Morrison contava sobre suas poesias a seu novo amigo da faculdade de cinema da Califórnia, Raymond Manzarek, nenhum dos dois tinha ideia de que lá estava começando uma das bandas de maior sucesso na história do rock e da psicodelia. James, mais conhecido como Jim, era apaixonado por poesia, e tinha como influência autores que iam desde o francês Rimbaud até autores da literatura Beat, porta-vozes da cultura hippie e de esquerdistas americanos. Jim Morrison, ao contrário do que muitos possam pensar, não era um adepto da cultura hippie, nem dava muita importância a seus princípios.
Enquanto o movimento hippie buscava o equilíbrio, Morrison queria o excesso; no lugar do desapego, era a vaidade; e talvez esse tenha sido o maior diferencial e o que levou o The Doors ao sucesso absoluto. Jim começou dando melodia a suas poesias junto com o então tecladista Ray Manzarek. Manzarek logo enxergou o enorme potencial daquelas letras e convocou seus amigos da banda Psychedelic Rangers a formarem uma banda junto a ele e Jim. Seus nomes eram Robiie Krieger, na guitarra e John Densmore, na bateria.
Então você se pergunta: tá, mas e o baixista? O The Doors nunca veio a incorporar um baixista na formação da banda. Haviam sim baixistas diversos que gravavam junto com eles em estúdio, isso para não comprometer em nada a qualidade das gravações. Entretanto, ao vivo era o tecladista Manzarek quem comandava os graves e uma de suas mãos era dedicada só ao baixão! Com a outra mão, dava ao Doors a característica mais marcante depois da voz de Morrison, os teclados vibrantes e altamente psicodélicos.
Com a banda formada por 4 jovens amantes do LSD, da maconha e certamente de muitas outras drogas, a escolha do nome não poderia ser melhor. The Doors saiu de uma famosa frase de William Blake, que consta no livro "Portas da Percepção", de Aldous Huxley. Nesse livro o autor conta seu auto-experimento antropológico que consistia em tomar mescalina por alguns dias e relatar o que se sentia.
Após o lançamento do primeiro CD (The Doors, 1967), que continha os mais famosos sons da banda até hoje como "Light My Fire" e "Break on Through (to the other side)", podemos considerar o Doors como sendo a primeira banda de rock a aparecer como fazedores de uma "arte nobre", inclusive admirada pela alta sociedade. Isso tudo devido à profundidade poética e literária de suas músicas e apresentações. Inclusive em seus shows, todos sabiam que Morrison incorporava técnicas e referências teatrais para sua performance.
Ainda em 1967, houve o lançamento do segundo álbum da banda, chamado Strange Days. O disco não agradou muito à crítica, que no geral dizia que sua espontaneidade e irreverência estavam chegando ao fim. Entretanto, nas apresentações ao vivo era claro que a multidão ainda entrava em transe ao escutar não só suas músicas do primeiro disco como também as faixas novas.
Toda a carreira de Morrison e do The Doors foi marcada por muita confusão e polêmica. Em 1968, na turnê de seu terceiro disco (Waiting For The Sun), Morrison, depois de muito beber, mostrou as partes baixas durante uma apresentação, e foi preso por isso. O fato foi suficiente para que todos os shows que estavam marcados fossem cancelados.
É claro que isso não intimidou o Doors, e é claro também que esse foi apenas o primeiro dentre vários outros escândalos envolvendo Morrison e a banda. Seus álbuns lançados ainda com o vocalista em vida foram The Soft Parade, de 1969; e L.A. Woman, de 1971. A gravação e as turnês destes últimos discos foram bastante conturbados por todo o problema com álcool e outras drogas em que Jim se encontrava. Foi então que aconteceu o que muitos já esperavam, a morte de Jim Morrison.
Morrison morreu em 1971, e a versão oficial diz que teve um ataque cardíaco. Esta versão é muito contestada, já que algumas investigações levam a crer que nunca foi realmente feita uma autópsia. Além disso, em 1993 Danny Sugerman que era empresário da banda, lançou um livro sobre sua trajetória junto ao The Doors. Nesse livro, Sugerman conta que se encontrou com Pamela Courson, namorada de Morrison, pouco antes de ela morrer de overdose, e que ela teria confessado que Jim Morrison, na verdade, morreu de overdose de heroína.
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The Doors, junto com Pink Floyd, é minha banda preferida. Nada como ouvir um Light My Fire para viajar
ResponderExcluirmelhor banda de rock
ResponderExcluirThe Doors é doido, mermão.
ResponderExcluirDoido!
Se o ceu realmente existe, Jim faz shows lá.
ResponderExcluirThe Doors, a banda que embalou meu primeiro baseado! haha.. Sem dúvidas, uma das melhores de todos os tempos. E Jim Morrison com certeza um dos maiores poetas! Sem falar na sua pinta de Deus grego né? haha, sensacional!
ResponderExcluirthe doors é mto mais q qualquer musica.
ResponderExcluiré a mesma sensação da semana de arte moderna de 1922, mesma coisa da marcha da maconha,
é o abandono dos valores estéticos antigos e algemas.
'' No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.''
falta um Black Sabbath no discolized, alias já devia ter..
ResponderExcluirSabbath que era o som mais pesado e enfumaçado do mundo
mojo risin, lizard king, jim morridon o maior poeta xamã di rock n roll! cannabis sativa na cabeça!
ResponderExcluirDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORS
ResponderExcluirAe sim um classico do rock ae no hempadao.Obrigado por tocar o nome dessa lenda. aheuahuea
ResponderExcluirA quem diga que Jim ainda vive, hoje como escritor sob o pseudônimo de THOMAS PYNCHON.
ResponderExcluirhttp://nemtudosoaigual.blogspot.com/2010/08/teorias-das-conspiracoes-jim-morrison.html
Viva James Douglas Morrison!
ResponderExcluirViva The Doors!
E O L.A WOMAN, CADE ???
ResponderExcluirJames Douglas Morrison , O CARA!
ResponderExcluirThe Doors é muito fóda!
ResponderExcluirThe Doors, hoje e sempre !
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