Domingo tem Brasil e Paraguai, no campo e no salão. Copa América, país do futebol, por aí vai, ê pentacampeão! Então, vamos fazer um bate-bola com Adão? Reflexão sativa e umas gotas exageradas de imaginação. Nas estradas dessa vida tem Brasil-Paraguai todo dia. É alto o tráfico e tráfego de sativa, é válida uma breve estimativa, toneladas e toneladas lavradas e depois levadas e lavadas por propinas e mais propinas. Máfia latina, ilegal, mas sem ela não fumariam 99% do sul e sudeste do Brasil.
Vem do Paraguai e não para de chegar. A polícia tem feito operações nas crackolândias, mas não tenta acabar com o tráfico de droga e seus verdadeiros grandes investidores e barões. A polícia anda prendendo quem cultiva e portanto é contra o tráfico de maconha, e esses dois fatos parecem fazer crer que o cão não quer largar o osso. Propinas e propinas alimentam famílias e famílias, assim como toda a clientela vasta, composta pela maioria esmagadorescente dos usuários de maconha.
A maconha é plantada no Paraguai, prensada por lá sem muitos cuidados, contrabandeada para cá preferencialmente por carros, caminhões e mochilas, pelo que se sabe. Com a descriminalização do uso, que sentido faz a criminalização desta prática? Os governantes não sabem como lidar com a distribuição? Claro que não. Quem distribui é o Paraguai e toda sua rede não organizada, mas articulada em volta do capital advindo da lógica da proibição. E mesmo admitindo o filho ou funcionário maconheiro, o brasileiro não quer admitir a vitória do Paraguai. Mas, quer saber? Devia.
Devia porque é uma planta como outra qualquer, quer dizer, é mais valiosa e muito mais cara do que as outras – e isso também é efeito da proibição. Se o Brasil pode enriquecer vendendo grãos para o mundo, então porque o Paraguai não pode enriquecer vendendo maconha para o Brasil? A conversa de que não estamos preparados protela o que acontece todos os dias, a conexão do tráfico. Acontece que isso podia virar legal, podiam legalizar esse comércio, exigindo melhores condições de produção e transporte, selo de qualidade. Mas aí ao invés de galpões abandonados, o brasileiro ia querer uma empresa legalizada para levantar a cancela pro caminhão passar cheio de maconha prensada do Paraguai. Aí complica, porque não pode ter monopólio.
Adão é um personagem, você sabe. E o que é dito aqui não repercute na orelha de nenhum político capaz de abraçar essa ideia. Só se ele for maconheiro, quer dizer, se for paraguaio. Mas se Adão pudesse vestir um terno e falar na bancada, sugeriria um acordo internacional entre Brasil e Paraguai para uma unidade óbvia: acabar com a propina e o tráfico de armas, legalizar completamente o tráfego de maconha entre esses países, possibilitando renda através de taxas tanto para consumidores quanto vendedores da erva. E a forma de obtenção da licença é claro que ia ser a moda brasileira, e qual o problema?
As pessoas dizem ter medo da regulamentação frouxa, como se a erva carecesse mais responsabilidade fiscal do que o tributário empresarial ou mesmo a ordem no trânsito. Qualquer um iria poder tirar a carteira e comercializar erva, assim como não é difícil se legalizar para vender alface. Vendedor paga x, comprador paga y, cultivador paga a luz e tá tudo certo, se quiser vender, paga x também. Garantido o caminho de origem da planta, todo mundo ia poder abandonar suas armas e vender sua maconha em paz. Vale lembrar que a grande maioria dos presos por tráfico no Brasil já são pessoas sem armas – imagine se elas tivessem a possibilidade de vender maconha sem crime, apenas comprando e vendendo.
Isso não vai acontecer. A cabeça do brasileiro é fechada, possivelmente tanto quanto a do povo paraguaio. Não se trata de defender o tráfico, mas sim debochar da proibição e caricaturar o quanto ela fez a razão do vendedor de ervas se entorpecer diante da opinião pública. Domingo tem futebol e todo mundo assiste chapadão, inclusive Casabranca e Galvão, enquanto isso em 90 minutos, passam pela fronteira um exército de caminhão, e o que eles trazem? Maconha. Isso é legal? Não. Compra-se muamba e diamba e todo mundo sabe. O jogo da legalização mal começou, eu to doido que acabe. Copa América podia dar céu azul, só pra geral tacar fogo no cone sul.
ALELUA, alguem que pensa como eu FINALMENTE!!! A verdade é que o povo é hipocrita, fecham a cabeça p/a possibilidade de discutir um assunto tomaos po um preconceito alimentado por anos numa "cultura hipocrita" aonde as pessoas simplesmente nao toleram e ponto final!!!hipocrisia e preconceito!!! mas nossas armas é informar, mais informação melhor digo na tv e tal pq e dificil ser levado a sério, quando uma pessoa não te vê com obns olhos, inclusive dentro da propria casa então seriainteressante ter mais desse tipo de informaçao nos veiculos de comunicação...
ResponderExcluiré aii vai q vaii , e isso é so um pequeno metodo de ganhar grana comm a super
ResponderExcluiré epoca de preservar a natureza e as especies para salvar o mundo de um possivel colapso ecologico, essa ipocrisia tem que acabar, liberdade a planta medicinal.
ResponderExcluir'(...)"Quando menos eu espero vêm os policiais me abordando: 'perdeu, perdeu, perdeu'. Eu disse: perdeu o que senhor? Eu estou dormindo. E eles disseram: vamos matar ele, é um a menos para dar trabalho para nós", afirmou. Segundo a vítima, um dos PMs jogou tinta nele e outro derramou álcool. Depois, eles o teriam levado para fora da construção e acendido um isqueiro, quando o fogo se alastrou pelo corpo. '
ResponderExcluirhttp://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/07/14/pm-quis-fazer-brincadeira-diz-jovem-que-teve-o-corpo-queimado/
Enquanto nao houver concientiza;ao, nao havera legaliza;ao.
ResponderExcluirParabéns Adão texto excepcional.
ResponderExcluirO que torna os plantadores de cannabis diferentes dos tão consagrados plantadores de fumo da Região Sul??
ResponderExcluirEsse é um produto agricola que poderia desenvolver o paraguai com certeza, mas como foi dito:
O cão não quer largar o osso, então f#$%@-se a população
Nao consigo contato. Por gentileza, acidmind_bh em google, serviço de e-mail gmail .
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