Queimar Maconha é Crime Ambiental [Baseado na Lei 27ª Edição]

Ed.126#

por Cacá R. Müller

 

De forma bastante recorrente temos notícias divulgadas sobre queimadas de plantações de Maconha. Dizem que é para destruir a “droga”. Mas deve haver preocupação com os impactos destas queimadas. A “droga” em questão é uma planta, que como as demais, ajuda nosso planeta a respirar. Sua queimada não é a melhor saída.

 

Fora do debate contra a irracional proibição, deve-se atentar para um dos altos custos da “guerra contra a Maconha”, o custo ambiental. Enquanto os países brigam para comercializar créditos de carbono, a polícia tem outorga legal para queimar plantações de Maconha, que espalha cinzas e gás carbônico, que contribuem com o efeito estufa e agridem a natureza.

 

 

Recentemente foi encontrada a maior plantação de Maconha do mundo, no México. Foram mais de 100 hectares de Maconha que foram destruídos. Ou seja, foi feita uma fogueira quilométrica em nome de uma verdadeira “caça às bruxas”. Os poetas Zé Vicente da Paraíba, Passarinho do Norte e Bráulio Tavares cantam:

 

“Tem um verso que fala da maconha,

Que é uma erva que dá no meio do mato.

Se fumada provoca o tal barato,

A maior emoção que a gente sonha.

A viagem às vezes é medonha,

Dá suor dá vertigem dá fraqueza;

Porém quase sempre é uma beleza.

Eu por mim experimento todo dia!

Se tivesse um agora eu bem queria!

Pois a coisa é da santa natureza...”

 

A proibição custa caro e não tem razão de existir. Observe, reflita, pense, critique, evolua e mude o mundo.