A guerra às drogas do México chegou a um ponto tão macabro que a contabilidade do número de mortos só é feita por estimativa. Alguns jornais falam 40 mil, outros 50 mil. Isso se considerarmos apenas as vítimas do governo de Felipe Calderón, que assumiu o poder em 2006. E não satisfeito com o sangue derramado em seu território Calderón foi até a Colômbia para firmar uma nova parceria de combate narcotráfico.
Os dois países firmaram um acordo para facilitar a extradição de condenados e estão elaborando uma nova proposta de pacto entre países da América Central para fortalecer o combate ao narcotráfico e o crime organizado. Mas a união entre os dois países não começou agora.
Desde de 2009 o governo colombiano já treinou cerca de 11 mil agentes da polícia federal mexicana para a guerra contra o narcotráfico. Apesar do elevado número de mortes já registrados nos dois países a doutrina de combate continua sendo a ensinada pelos agentes do governo norte-americano. Trata-se então de um grande intercâmbio de países especialistas no combate ao tráfico de drogas.
A histórica recente revela que a mesma Colômbia viveu, no início deste século, uma situação de guerra semelhante a que os mexicanos passam atualmente. O famoso Plano Colômbia, financiado pelos Estados Unidos para erradicar a produção de cocaína e as FARC, acabou fracassando depois de alguns bilhões de dólares lançados em forma de veneno nas supostas plantações de folha de coca.
Eventualmente a prisão de lideranças de organizações criminosas é utilizada pelos governos como forma de justificar e sustentar a manutenção da guerra. Na semana passada Calderón se orgulhava da captura de Jose Antonio Acosta Hernandez, homem forte do cartel La Linea. Hernandez teria confessado que já ordenou a morte de 1500 pessoas no Estado de Chihuahua.
Situações semelhantes já foram vistas no Brasil com a prisão de criminosos como Fernandinho Beira-Mar e Marcola. Trancados em presídios de segurança máxima, ambos continuam gerenciando seus negócios normalmente. Será que no México a situação é diferente?
Não sabia que o Fernandinho ainda tava gerenciando de boa...
ResponderExcluirTa de bobeira irmao.
ResponderExcluirÉ por isso que ninguém regulamenta a comercialização de nenhuma droga, tem muita gente enchendo o rabo de ganhar dinheiro com a proibição.
ResponderExcluirÉ uma pena.
34% tornam-se bêbados, alcoólatras, dependentes do álcool - a mais terrível de todas as drogas...
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/952759-um-em-cada-tres-bebedores-abusivos-se-torna-dependente.shtml
Vamos ver se Argentina e Uruguai tomam atitude certa pra migrar pra lá.
ResponderExcluirEntrego a nacionalidade brasileira amarradão, nunca fui fâ de bandeiras mermo.
enquanto isso a california queimando de boa... eeee povo atrasado
ResponderExcluiressa porra q não entendo...Obama parece que sei lá, planta na Califórnia, desmata no México, é uma zona.
ResponderExcluirhttp://noticias.r7.com/internacional/noticias/segundo-pesquisa-legalizacao-da-maconha-renderia-cerca-de-r-2-2-bilhoes-a-franca-20110802.html
ResponderExcluir^O mundo não sabe o que faz com a maconha. Ora é péssima notícia by Obama, ora boa notícia que nem essa. Essa porra tá me deixando mais maluco que a maconha.
ResponderExcluirOs caras não entende que tem que fazer uma reunião enfumaçada na ONU...Em dois tempos paravam com essa caretice de desmatamento.
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