domingo, 18 de setembro de 2011

Joinville Entra na Rota da Marcha da Maconha e PUC-SP Reprime a Cultura Canábica

 

O Weednews desta semana começa com uma notícia que acabou de chegar de Joinville, que na tarde deste domingo marchou pela primeira vez em defesa da legalização da maconha. De acordo acordo com o jornal A Notícia a manifestação contou com a participação de 200 pessoas que caminharam pelas ruas da cidade e terminaram o ato na Praça da Bandeira com apresentações artísticas de maracatu e o rap da banda Acesso Restrito.

 

Com a Marcha de Joinville chegamos ao recorde de 25 passeatas realizadas no ano de 2011. Vale destacar que alguns destes coletivos se organizaram a partir da decisão do STF que acabou com qualquer possibilidade de censura a luta pela legalização da maconha. Parabéns aos ativistas de Joinville!

 

 

Mas o assunto que foi destaque no noticiário canábico desta semana foi a repressão ao “1º Festival da Cultura Canábica” feito por alunos da PUC-SP. Infelizmente o evento foi suspenso por conta de uma interdição do campus determinada pelo reitor da Universidade. Para a evitar a festa a PUC foi literalmente fechada com correntes e cadeados.

 

Lamentamos apenas o fato de alguns organizadores desprezarem o Hempadão como fonte de inspiração para o evento. Para os desavisados é preciso dizer que o Primeiro Festival da Cultura Canábica (FENACUCA) ocorreu em dezembro de 2010 para um público de aproximadamente 1.000 pessoas nos jardins da Unirio!

 

Mas Festival Nacional da Cultura Canábica não se resumiu a uma festa. Foi o encerramento de um concurso verdadeiramente cultural, de prosa, poesia, música, artes e vídeos de valorização da cultura canábica que rolou ao longo de três meses aqui neste blog. Se queremos de fato acabar com o estigma e o preconceito contra a erva é preciso muito mais do que ofertar cerveja e cachaça a preço de custo.

 

A cultura canábica não tem dono e todos devem trabalhar pela sua normalização. E assim, sem egoísmo e muito planejamento, que a redação da Hempada está preparando o segundo FENACUCA. Os caretas vão tremer na base! Coletivos de todo o Brasil podem e devem organizar seus festivais e podem contar com nossa ajuda para isso – tanto na divulgação quanto cobertura, quando possível.

 

Ao invés do festival, rolou um protesto com cerca de 80 pessoas em frente a universidade. Alta cobertura da imprensa fez valer a pena do festival da cultura canábica da PUC! Como se diz lá em Sampa: amanha será maior!

18 comentários:

  1. A marcha tava otima, ocorreu tudo na paz, e digo que tinha umas 300 cabeças, pra mais ainda :)

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  2. Parabéns pra galera aqui de joinville!
    pessoal se empenhou mesmo ;)

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  3. o FENACUCA de SP foi adiado para sábado, dia 24, na praça do relógio da USP =)

    Será que agora vai?

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  4. Parabéns Joinville. Só não fui porque não deu...

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  5. FENACUCA não, né... quer o da PUC é Festival da Cultura Canábica, ou até a sigla vão roubar também? hahaha

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  6. Só o evento da PUC que moio ¬¬

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  7. Mas que sirva de exemplo as outras universidades,a maior nação cannabica do mundo, não pode mais ficar sem eventos cannabicos, vamo gente mobilizem-se.

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  8. http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2789555-EI11394,00-Por+dentro+do+Cultura+Cannabis.html

    Olha essa materia de 2008 que legal, e nos quandoi teremos nosso dia cannabico????

    Cultura Cannabica na cabeça

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  9. Sou de São Paulo, manda mauis noticias sobre esse evento de Sabado na USP, ou link do facebook ou afins

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  10. ALÔ, HEMPADA: MATÉRIA ANTIPROIBITIVISTA QUE DEVE SER 1000% EXPLORADA PELA EQUIPE HEMPADENSE:

    http://estadao.br.msn.com/ciencia/mortalidade-do-alcoolismo-no-brasil-%C3%A9-quase-t%C3%A3o-grande-quanto-a-do-crack

    Mortalidade do alcoolismo no Brasil é quase tão grande quanto a do crack

    O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.

    'É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano', diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo.

    O trabalho, que será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria, segue uma linha de pesquisa de Laranjeira sobre morte entre dependentes de drogas. O estudo feito entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. 'Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Podemos dizer que os índices estão bastante próximos.'

    O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. 'Os resultados estampam a falta de uma rede de assistência para esses pacientes. Todas as fases do atendimento são deficientes: desde o serviço de urgência, para o dependente em crise, até a rede de assistência psicossocial', diz Laranjeira.

    Violência. Os altos índices de mortalidade são explicados por Laranjeira. Entre dependentes de álcool, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas.

    A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas, avalia Laranjeira. 'Como em qualquer outra doença, pessoas que têm acesso a um serviço de melhor qualidade têm mais chances de controlar o problema. Daí a necessidade de equipar melhor a rede pública', comparou.

    O grupo avaliado na pesquisa da Unifesp ilustra esse processo. A totalidade dos pacientes atendidos era de classe E e D - 52,2% estavam desempregados. A idade média dos entrevistados era de 42 anos. 'Debilitados e sem dinheiro, esse grupo dificilmente consegue se inserir novamente na sociedade', completou.

    A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios.

    Laranjeira lembra que o Jardim Ângela é bairro de periferia. 'Mas os baixos indicadores dos pacientes analisados na pesquisa estão longe de refletir a população do bairro. Ali há economia, pessoas estão empregadas.'

    Religião. Além da alta mortalidade, a pesquisa conclui que atividades religiosas exercem um efeito protetor sobre os dependentes. Entre os que pertenciam a algum grupo, incluindo os de autoajuda, os índices de participação em crimes eram menores que entre os demais. Dos entrevistados que faziam parte de algum grupo religioso, 30,6% não tiveram participação em crime. Entre os que não estavam ligados a nenhum grupo religioso, 18% conseguiram se manter afastados de crimes.

    'Num cenário de total desassistência, é ali que o grupo conseguiu apoio', diz Laranjeira. Um resultado que, na avaliação do pesquisador, é muito importante de ser considerado. 'Numa doença que apresenta um índice de mortalidade de 17%, qualquer fator protetor deve ser estimulado, sem preconceito.' Justamente por isso ele não hesitaria em recomendar para os pacientes procurarem grupos de apoio, incluindo os de natureza religiosa.

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  11. e digo que tinha umas 300 cabeças, pra mais ainda :)

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  12. eu fui na marcha e tava muito loca, o pessoal do maracatu toca muito cara,
    parabens ae pra todo mundo que participou da marcha aqui em joinville ,tomara que ano que vem tenha muio mais gente marchando aqui

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  13. seria maneiro colocar ums videos ae da marcha...

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  14. Ano que vem estara melhor, boto fé!

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  15. Ano que vem estara melhor, boto fé!

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  16. Se queremos de fato acabar com o estigma e o preconceito contra a erva é preciso muito mais do que ofertar cerveja e cachaça a preço de custo.


    falou tudo, nada a ve mistura as coisas

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  17. Sou a favor da legalização!

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