por Várzea Crew
Nascido como Jorge Duilio Lima Menezes, o cantor de Samba Rock começou sua carreira como Jorge Ben, e mais tarde mudou seu nome artístico para Jorge Ben Jor (muitas vezes escrito como Benjor). Isso aconteceu pois quando Jorge começou a fazer sucesso fora do país, havia a possibilidade de que ele fosse confundido com George Benson, um importante guitarrista americano.
Jorge ganhou seu primeiro pandeiro quando tinha 13 anos, e aos 15 já cantava nos corais da igreja. Nesta época, Jorge também já tocava seu instrumento em alguns blocos de carnaval, e a partir dos 18 começou a se apresentar pela noite com seu violão.
Foi quando tocava em algum bar pelas noites do Rio de Janeiro que sua carreira musical de fato começou a evoluir. Em 1963, depois de cantar seu som "Mas que nada" para uma pequena plateia, foi surpreendido por um executivo da gravadora Philips, muito importante na cena brasileira da época. Apenas uma semana depois, seu primeiro disco "Samba Esquema Novo" foi lançado.
A mistura e experimentação de ritmos que Jorge empregava em suas músicas trouxe alguns problemas para sua carreira que apenas começava. O cantor não se enquadrava em nenhum dos dois grandes grupos que haviam na época aqui no Brasil: A Jovem Guarda, que embalava a juventude com seu rock; e o samba da bossa nova, que continha letras complexas e era ouvido pelos mais "intelectuais". Mas foi questão de poucos anos para que Jorge se destacasse, justamente por sua versatilidade e pelo fato de fazer música sem se preocupar com quem seria comparado.
Seu primeiro grande hit no Brasil foi a já comentada "Mas que Nada", e permanece sendo uma das músicas mais ouvidas do cantor até hoje. Há quem diga que é a música brasileira mais ouvida fora do país, tendo ganho inclusive várias versões e regravações.
Em 1969, pegando carona no movimento da Tropicália, iniciado por cantores como Gilberto Gil e Caetano Veloso, Jorge Ben lançou um álbum com seu nome como título. Este disco apresentava o Trio Mocotó como banda de fundo, apenas o começo de uma parceria que duraria muitos anos. Uma de suas músicas mais famosas, "País Tropical", foi lançada neste disco e serviu para alavancar ainda mais a carreira de Ben.
A partir da década de 70, Jorge Ben começou a levar um pouco de esoterismo e conhecimentos esotéricos às suas músicas. O álbum que marcou esta fase de auto-conhecimento esotérico do cantor foi "Tábua de Esmeralda", lançado em 1974. Este disco, conta Jorge, marca o início de uma nova fase de "Alquimia Musical". Com este tema sempre em pauta em quase todas as músicas desta época, em algumas de suas declarações o cantor conta que "A maioria das músicas são alquímicas, mas sempre pela filosofia musical. Eu pretendo que a minha música traga paz de espírito e tranquilidade para quem escuta".
Apesar de Jorge deixar claro que sua intenção não é tornar-se um alquimista, o cantor estudou a fundo este assunto, e o álbum "Tábua de Esmeralda" é inteiro dedicado a esta ciência, desde a capa até todas as músicas presentes no disco - A mais famosa delas, "Os alquimistas estão chegando". Seus álbuns seguintes "Solta o Pavão", de 1975 e "África Brasil", de 76, seguiram ainda esta forte linha esotérica de Jorge.
Foi em 1989 que ocorreu a mudança de seu nome para Jorge Benjor. Muitos dizem ser por razões numerológicas, inclusive o próprio cantor já deu esta declaração, mas tudo indica que o principal motivo tenha sido a existência do guitarrista George Benson, e manter seu nome como Jorge Ben poderia atrapalhar sua carreira musical fora do Brasil. A mudança de nome veio acompanhada com uma mudança no propósito de suas músicas, que passaram a ter um foco mais para o sucesso e para um estilo mais pop. Felizmente estas mudanças não alteraram em nada o singular swing de Jorge Benjor.
A carreira de Jorge é marcada por suas constantes regravações de sons anteriores, sendo que quase todos os seus álbuns apresentam algum som já produzido anteriormente, mas em uma nova versão. Com mais de 25 álbuns lançados, seria quase impossível não deixar nenhum grande sucesso de fora deste post, mas reunimos os 5 álbuns que julgamos ser os mais influentes para o resto de sua carreira. Atualmente qualquer show que se assista de Jorge Ben, veremos muitas das músicas presentes nestes álbuns no repertório da apresentação, mas muitas delas estarão de fora, dando lugar a canções mais populares lançadas na década de 80. Certamente um show ideal de Jorge Ben teria algumas horas a fio de apresentação, já que são centenas as composições que mereceriam um espaço no setlist.
mandaram!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPuta que pariu , salva de palmas , mandaram muito!
ResponderExcluirescutei ele atravez do rapper Xis !
ResponderExcluirhttp://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/09/23/porque-como-sabemos-alcool-nao-e-droga/
ResponderExcluirDIVULGUEMMMMMMMMMMMM
DIVULGUEMMMMMMM
É jorge ben
ResponderExcluirnuma relax numa tranquila numa boa!?
ResponderExcluire ele fuma?
ResponderExcluirDale Jorge Ben!!
ResponderExcluirmuito loco! mas quem escolhe o titulo disso? isso ai é Tim Maia não é não?? huahuahuahuuha fuma antes de escrever mesmo!
ResponderExcluirEu simplesmente AMO todas as músicas dele. Curti a matéria!
ResponderExcluirDe bem curtindo Jorge Ben...
ResponderExcluir"Hermes Trismegisto!"
ResponderExcluirMatou a cobra e mostro o pau
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