quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cânhamo no Museu Agrícola [CannaBusiness #137]

Vamos combinar – a gente explica o começo e alguém ae tenta explicar o final, ok? O que é cachopos? O texto abaixo é mais um intercâmbio Brasil Portugal!  Achamos a raridade no site O Riachense! Parte da nossa história registrada e documentada de forma incrível. O CannaBusiness de olho na cultura do cânhamo em sua forma ancestral, leia:

 

“Existe no Museu Agrícola um espólio completo sobre a produção do cânhamo na região, composto por objectos e ferramentas (gramadeiras, espadelas, plantas) e documentação (fotografias, trabalhos académicos, publicações oficiais e revistas).

 

O cânhamo é, para o homem ocidental, uma planta têxtil, um recurso biológico utilizado massivamente na indústria de cordoaria. Hoje em dia a cannabis sativa é mais popular entre nós na sua variedade de droga psicoactiva, há muito usada para esse fim por populações africanas e asiáticas. No entanto, as qualidades físicas de resistência, durabilidade e porosidade das suas fibras fazem com que seja insubstituível nas cordas como no vestuário e calçado de qualidade. Por ser uma planta de calor, os territórios mediterrânicos são adequados para o seu desenvolvimento. No entanto, os fios de cânhamo utilizados actualmente nas indústrias portuguesas de calçado e vestuário são, na sua totalidade, importados.

 

Historicamente o cânhamo foi ao longo dos séculos objecto de incentivo junto dos lavradores portugueses. Decretos reais anteriores ao século XV estabeleciam que o cânhamo era uma cultura de interesse nacional, especialmente relevante para a produção de cabos e velas para os exploradores portugueses.

 

Muito mais tarde, o regime de Salazar instaurou um programa de incentivo ao cultivo do cânhamo, de forma a substituir a importação italiana, interrompida devido aos esforços da invasão fascista da Etiópia de 1936.

 

Feita a propaganda e cedidos os incentivos estatais pró-cânhamo, os lavradores riachenses começaram a receber encomendas da Fiação e Tecidos de Torres Novas. Houve uma verdadeira euforia e corrida à cultura, que teve o seu auge durante a década de 40.

 

Entretanto o cânhamo mais barato italiano regressou, as taxas aduaneiras baixaram, a Fiação e Tecidos deixou de comprar em 1969 e a campanha nacional terminou em 1971. A atenção dos incentivos oficiais virou-se então para a cultura do sisal nas colónias africanas. Nos 34 anos da campanha, o Ribatejo produziu 90% do cânhamo nacional, nas margens do Almonda e do Tejo, nos concelhos de Torres Novas e Golegã.

 

As varas de cânhamo existentes no MAR, semeadas há umas boas décadas nas várzeas do Almonda, são de uma robustez impressionante: com mais de 3 metros são exemplares únicos para a memória do labor das árduas tarefas daquela cultura. Apesar de profícua, a lavoura do cânhamo foi a mais marcante nos corpos dos trabalhadores riachenses, como alguns ainda hoje testemunham: ”Aquilo não era para cachopos”.”

6 comentários:

  1. http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/4894 pq o hempadao ao inves de se preocupar com propaganda daqui propaganda ali quadrinho inuteis ali nao se preocupam em divulgar isso vao todos tomar no cu desse blog ja deu ja

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  2. [2]http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/4894 pq o hempadao ao inves de se preocupar com propaganda daqui propaganda ali quadrinho inuteis ali nao se preocupam em divulgar isso vao todos tomar no cu desse blog ja deu ja

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  3. como se um simples abaixo assinado da internet fosse mudar alguma coisa
    o hempadão é um grande difusor da informação canabica, principalmente por alguns blog e forums não serem tão faceis de serem encontradas como esse site

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  4. ESSE BLOG TA UMA MERDA, FICA POSTANDO FOTO DE UMAS MACONHA FEIA E ALEM DO MAIS, NEM PUBLICA COISAS QUE INTERESSA ....

    GROWROOM 4 EVER !

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  5. Bom, cada um com sua auto critica, porém, é de grande ignorancia, achar que num simples site de abaixo assinado vai mudar sim, :)..
    Ha pessoas que não ampliam a visão com está erva milagrosa, que além de me relaxar e aumentar a minha auto-estima, há mil e umas funcionalidades desde vestimenta a alimentos ricos para uma vida saudável. E o que o Hempadão faz, dá enfase, que A MACONHA, é muito mais que um fuminho pra fumar..

    Fabrício Mello

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