Qual é desse papo de Sequela? [Adão e Erva 138#]

Ela, bendita sequela. Ou maldita. Depende do conceito que se dá a ela. Um esquecimento do que ia dizer, ou fazer… cadê ela? E ela ali do seu lado. Risos de sequelados, reconhecendo mais um quase pecado que pinta na tela. Mandamento do bom maconheiro: sequela. Inaceitável para os radicais que dizem “nunca mais , hei de sequelar”. Se engana. Até bagana é enrolada, como não vai se enrolar? Em algum momento, interferência de um outro pensamento, ou no auge do argumento: sequelar.

 

Talvez esquecer a carteira no ônibus. Sair correndo feito louco, louco, atrás do ônibus para entrar e achar ela lá no fundo. Ou talvez perder a carteira na própria mochila. Procurar a casa toda feito louco, louco, pra depois achar ela lá fundo do único bolso não explorado da mochila?

 

É só isso que acontece. De vez em quando, esquece. Mas acham que isso é decadência do caráter e sua inteligência? Urgência! Não mente, é apenas perda de memória recente. Sequelândia, mundo das ideias. Favor evitar quando um erro for fatal. Sabe quem não sofre desse mal? Eu. Se erro a grafia da palavra, nada trava, ninguém perde a vida, nem o sentido, amigo, se altera. Fica a critério da galera, interpretação ou julgar como sequela.

 

Sequela clássica: errar a hora. Porque vocês sabem que o Hempadão posta sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, ou há pelo menos 138 semanas, sempre, sempre às 4e20, de manhã ou de tarde. Mas acontece que… nem sempre Adão fecha o texto no horário certo. De modo que, como agora já são 4e20, vou acabar esse texto assim mesmo. Sequelei?

 

Sim. Adão esqueceu de postar fotos. Foi correndo aproveitar o horário para soltar fogos. Mandou lembrança e boas vibrações a todos.