Rastafarianismo e Cultura Canábica na Guiana! [ErvaMundi Ed. #137]

 

O ErvaMundi é a editoria do Hempadão que roda o Planeta em busca de informações sobre as tradições canábicas de cada país. Quando destino é uma nação pouco conhecida, o trabalho fica prejudicado pela falta documentos que explicam sobre a história e uso da erva proibida. E foi justamente essa dificuldade que encontramos ao chegar na Guiana.

 

A primeira coisa que descobrimos sobre essa ex-colônia britânica foi que ela funciona como uma espécie de Paraguai para uma parte dos usuários brasileiros. É de lá que sai boa parte da erva que é vendida no Norte do Brasil, principalmente em Roraima.

 

Um relatório da ONU sobre as estatísticas de consumo aponta que uso da erva no vizinho atinge 2,6% da população entre 15 e 64 anos. O mesmo documento revela que, no ano de 2005, o preço médio da maconha por lá estava na faixa de US$ 0,50 o grama. No atacado, o quilo era vendido por US$ 440. Vale lembrar que neste ano (2005) a moeda norte-americana estava na casa de R$ 2,40.

 

Apesar de estar localizada na América do Sul, a Guiana está culturalmente ligada ao Caribe. No site do NEIP encontramos um ótimo trabalho produzido pelo cientista social Lucas Kastrup Rehen sobre seu contato com um grupo de rastafáris da Guiana.  Na pesquisa ele apresentou as formas de utilização da erva sagrada pelos rastas. "1- a “ganja” fumada em forma de cigarros, 2- fumada em cachimbos chamados de “cálices”, 3- ingerida na forma de chá e 4-utilizada como alimento: tempero, pastas ou bolos."

 

A galera do Norte do Brasil está mais do que convidada para entrar na roda e contar mais detalhes sobre essa cultura canábica!