sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cultura Canábica Bem Embolada! [PotPoets 144#]

por Baco Paez

 

posso bolar um poema

enquanto dichavo problemas

e acendo um beck

ou ouço um rap

assim desde moleque

aéreo e sem páreo

 

do contra, ao contrário

posso fazer um verso

como um cone, caneta, caderno

cada berlota no boldo do terno

ascendo sem mais, aceno

embate pleno: estoque baixando

e mais plantas crescendo

 

com farinha comendo

porque gosto muito, doutor

com muito orgulho e com muito amor

posso bolar uma rima

pois piram com o puro pêlo da resina

e mal sabem que se põem fogo na flor

 

poderia agora mesmo fazer um texto

mas sai do contexto desse Hemp… o quê?!

Hempadão – laricas sempre em formação

in forma ativa, conectada se vê

poesia sem pó, quem sabe prosa:

me prendem se digo que a erva é gostosa

 

só que antes disso

virou fumaça e já dei no pé

no mais, eu não disse

mas que é, é

ops, ops, eu não disse nada

bolei a canábica embolada.

3 comentários:

  1. nooix_\|/_
    (̅_̅_̅_̅(̅_̅_̅_̅_̅_̅_̅_̅_̅̅_̅(¬¬¬¬¬)ڪے

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  2. saquei agora deu estiga
    de mandar essa rima
    longe da pepita e da porra da farinha
    é so natura parceiro direto de cabrobó
    marroquino tambem curto mas o da minha terra melhor
    na celulose ou colomy oq importa queimar
    mas tem que ser camarao daquele q da gosto de olhar
    as vezes penso em nao queimar
    logo deixo de lado
    melhor ficar com os vermelhos
    do que com uma bela no quadro!

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