O Cânhamo na Cultura da Sustentabilidade! [CannaBusiness #149]

Pensar na utilização da fibra da maconha como alternativa ecologicamente correta não é nenhuma novidade na história da humanidade. O baixo impacto ambiental no cultivo desta erva é muito bem documentado na mais antigas publicações de diferentes povos do planeta. Até chegar a proibição e estragar tudo...

 

Na indústria têxtil o cânhamo leva uma enorme vantagem sobre o popular algodão que, apesar de utilizar apenas 3% do solo agrícola do planeta, é responsável por 26% dos pesticidas consumidos pelo setor. De acordo com "O Grande Livro da Cannabis" o cânhamo possui poucos insetos, inimigos e raramente sofre com a competição de ervas daninhas.

 

Na construção civil o famoso Hempcrete ganha de goleada do concreto tradicional. Além de ter uma vida útil maior e ser neutro na emissão de gases do efeito estufa, ele pode ser responsável por diminuição de até 50% do preço de construção de uma residência convencional.

 

As múltiplas utilidades do cânhamo poderiam facilmente transformar este breve texto em um livro. Mas antes de terminar é preciso dizer que é justamente pelo fato da fibra da maconha ter um potencial tão grande que os grupos empresariais do setor de celulose e petróleo figuram entres os maiores incentivadores da proibição no início do século 20.

 

O livro "O Imperador Está Nu", do ativista Jack Herer, explica que na década de 20 a Du Pont trabalhava no desenvolvimento de aditivos para combustíveis derivados do petróleo, plásticos, fibras sintéticas e processos químicos para a fabricação de papel feito de madeira. Nesta época, os diretores da empresa apontaram o cânhamo como sendo o maior rival para prosperidade de seus negócios.

 

O final dessa história todo mundo conhece!