sábado, 21 de abril de 2012

Uso da Maconha e Sua Representação Social [Universidade da Ganja 164#]

Quando o campo é o do saber teórico não adianta ignorar os estudos que julgamos errados ou no mínimo tendenciosos. Hoje vamos analisar um trabalho que vislumbra o horizonte da pesquisa quantitativa para buscar traçar verdades sobre o contexto de uso da maconha no ambiente universitário. O problema essencial é que a metodologia influi demasiadamente na visão pejorativa que impressa inclusive no texto e teor das questões empregadas.

 

E se há críticas a fazer, que façamos, pois aqui se deve o princípio ativo do trabalho que comece a propor novas visões perante as embalsamadas concepções. O estudo de hoje é: Uso da Maconha e Suas Representações Sociais: Estudo Comparativo entre Universitários, assinado  por Maria da Penha, Ludgleydson Fernandes e Bernard Gontiès. Clique aqui para acessar.

 

 

Eles provavelmente não esperavam, mas quando foram perguntar aos universitários dos últimos períodos das faculdades de tecnologia, direito e saúde, sobre qual seria o posicionamento deles diante de um usuário, a maioria diz ser favorável. A única exceção foi na jurídica, onde 68% disse ser desfavorável, o que não dá pra entender bem, já que o que não falta nos debates e palestras é uma galera forte da advocacia canábica. A galera da Tecnologia pelo menos 60% disse ser a favor enquanto na Saúde, 41% preferiu ficar neutro.

 

As perguntas que se sucedem são já prenuncio dos malefícios considerados e prejulgados. Não há a concepção de que a cannabis possa ser usada para promover alívio e, logo, consequente benefício familiar ou social para determinado caso ou indivíduo. Todas as áreas do conhecimento foram consensuais ao dizer que, em suas opiniões, o uso de maconha se dá por fuga dos problemas.

 

É como disse, não há como escapar do escopo científico se não por ele mesmo. Porque se estiver num debate e alguém cita isso, é preciso argumentos válidos para debater e fundamentar a crítica. Será que a fumaça é para fugir dos problemas? Que explicação pequena.

 

E então, será que a vale a pena ler o trabalho e pensar se o universo de representação social dos usuários está ou não bem composto? E você, estudante universitário seja lá da área que for, já pensou em contribuir com o conhecimento dessa faculdade? Se a bíblia profetizou que os humilhados serão exaltados, é pelo caminho da ciência é que vamos exaltar as qualidades dessa erva. Reflita, produza, contribua.

8 comentários:

  1. 4:20 e o universitário acende o beck pra ler o Hempadão

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  2. 4:20 e o universitário acende o beck pra ler o Hempadão (2).

    gostei da matéria e: "os humilhados serão exaltados."

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  3. Temos fé que irá da certo. . .

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  4. Enquanto os veiculos de comnicação tiverem rabo preso com o governo, ficará dificil expor as verdades sobre a maconha!!! LEGALIZE JA!!!

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  5. Muito bom esse editorial heim!!!

    Interessante ver os trabalhos científicos sobre a erva!!!

    No Brasil deveria ter mais financiamento para pesquisa sobre nossa ganja, mas essa é uma grande ilusão hoje...

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  6. achei bem fraco o estudo,evidenciou mais uma vez o cliche do maconheiro que a midia transmite: um ser incapaz,que foge dos problemas,etc...
    fumo um de vez em quando,e nao acredito que eu possa estar inserido nesse estereotipo,assim como amigos "maconheiraços" meus tbm nao se encaixam nesse perfil...

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  7. os maiores nomes da inteligencia humana fumavam um

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