domingo, 5 de agosto de 2012

Agricultores de Olho nas Cifra$ da Maconha! [WeedNews 180#]

Nada como uma pitada de pressão econômica para balançar as estruturas do proibicionismo! Longe de ser uma mobilização que vai mudar a história da criminalização das drogas no Planeta, a iniciativa dos moradores de um distrito de Manica, em Moçambique, merece o apoio e incentivo da massa canábica internacional.

 

A história é a seguinte: em 2011 os agentes da lei chegaram ao distrito e proibiram os agricultores locais de continuar plantando maconha. Ninguém foi preso nesta ocasião porque literalmente "todo mundo" está envolvido na plantação de maconha, e a justiça determinou uma anistia geral. Nesta ocasião foram destruídas 18 toneladas de cannabis.

 

Na época, o governou iniciou uma campanha de incentivo a agricultura de alimentos (principalmente o milho), disponibilizando sementes e tratores para os agricultores. Passado um ano a população percebeu que não tinha o mesmo retorno financeiro da época que todo mundo planta a nossa querida cannabis. E ai que entra a pressão econômica...

 

"Constatamos que em Calombolombo já não há produção de soruma (maconha), mas há muito milho e hortícolas sem mercado. A população está desesperada ao ponto de dizer que vai retornar ao cultivo de soruma se os problemas não forem resolvidos", relatou Agostinho Rotuto, procurador chefe provincial de Manica em entrevista a Agência Lusa.

 

O povo de Manica está interessado em cultivar algo que muitos estão dispostos a comprar, e pagar caro por isso. É a simples lógica de mercado. Se o Estado optar pela repressão a soruma vai ficar nas mãos de poucos e corajosos agricultores dispostos a usar uma arma para garantir a proteção do seu negócio.

 

É a proibição que torna o mercado violento. Quem não percebe isso deve ser usuário de alguma droga que mata os neurônios.

7 comentários:

  1. com toda certeza, eles deveriam parar com as químicas deles e se liga que a coisa e muito maior do que eles pensam!

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  2. É a proibição que torna o mercado violento. Quem não percebe isso deve ser usuário de alguma droga que mata os neurônios."

    sem mais

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  3. Exato, Hempada...Ficar só falando de direitos individuais, Constituição etc. com sociedade capetalista doente, egoísta e viciada em matar não é suficiente.

    É hora sim de jogarmos, digamos assim, "ligeiramente sujo". Não é sujeira exatamente, por não ser mentira, mas é importante dar à sociedade viciada em dinheiro a informação econômica também.

    E a Folha publicou a última sobre maconha no caderno de Negócios...Mídia alinhando com a linguagem que debéis mentais entendem bem: grana.

    Sociedade é hipócrita = policiais...Fazem discurso de 'financiar tráfico', blá-blá-blá, molha mão e eles devolvem bagulho, batem no ombro...

    A linguagem é capetalista? Então vamo lá, lutar nessa frente também. Que aliás é muito forte.

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  4. fico puto, maluco...não fico resfriado nunca, há anos sem licença médica e os colegas de trabalho proibiciopatas telefonam fazendo voz de quem tá morrendo: - aê, t^o passando mal, não vou trabalhar. E apresentam um atestado mais falso que peru de japonês.

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  5. Gostei bem do finalzinho onde diz que quem não ver, está usando droga que mata os neurônios! Muito legal, apelando para a unica substância capaz de regenerar células do hipocampo!

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  6. YYYYYYYYYYYYY... noticia será publicada as 4:20. ;P muito boa. Apoiados!!

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  7. "capeta"lista é boa... hahaha

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