Como todos sabem, a Marcha da Maconha no Rio de Janeiro já aconteceu e, além disso, foi um baita sucesso. Mobilizando gente de tudo quanto é jeito, idade, sexo, fumantes ou não… é difícil dizer quantas pessoas foram reunidas na manifestação. Fato é que o Hempadão apareceu lá e cobriu o evento com o maior orgulho e – confesso – um pouco de emoção.
É sem dúvida lindo assistir tantas pessoas mobilizadas pela causa, marchando, botando a cara lá para assumir publicamente, como uma senhora que durante alguns minutos marchou ao meu lado, gritando cheia de gás: “Eu sou maconheira, com muito orgulho, com muito amor!”. Ou ainda entoar aquela clássico que deixa organizadores e advoagados com medo da reação da guarda ao ouvir: “Ei, polícia, maconha é uma delícia”.
Entrevistamos dois dos organizadores da Marcha no Rio e pedimos para que eles fizessem um balanço geral sobre a Marcha em si, além da evolução quando ao direito da liberdade de expressão, já que ano passado não tinhamos conseguido a liberdade para marchar. Para total deleite do leitor da Hempada, com a palavra, Will. Blogueiro militante e um dos organizadores da Marcha no Rio.
É um esquema meio que de carnaval. Muito trabalho o ano todo para um dia de bloco na rua, ou escola na avenida. No nosso caso, ao invés de alegorias e paetês, jogamos com informações, política e militância – não só nesse dia, mas especialmente nele – debatemos com a sociedade, alegóricos e felizes. Então se cada um que aparceu na Marcha está de parabéns pela participação, imagina só essa galera, que trabalha o ano inteiro, com a responsa sinistra de fazer com que tudo dê certo, que o movimento esteja bem respresentado. Parabéns é pouco, indo além: um muito obrigado sincero em nome dos cinco milhões de maconheiros do Brasil.
No comando geral do movimento, o sociólogo Renato Cinco não representa o movimento da Marcha da Maconha somente diante de câmeras e microfones. Em Ipanema, pleno posto de 09, Cinco foi o maestro. Apresentador da festa que, segundo ele, reuniu 3 mil participantes. Sinceramente, to mais pra concordar com o o Will, em relação a quantidade de maconheiros aglomerados. A Hempada agradece imensamente a entrevista concedida por ambos, e encerra este Pé na Marcha com a simpatia e humildade do discurso informativo e esclarecedor.
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