sexta-feira, 3 de julho de 2009

[Ed. 18#] bONG: Sequelas de um ataque da Guarda Negligente


por Marco Hollanda
Adão está acompanhando de perto as histórias do bONG. Mesmo sabendo dos riscos de se fazer fumaça em um local público, ele continua se aventurando em busca da onda perfeita. Adão sabe que é bem mais seguro fumar em casa. Mas sabe também que queimar a Santa Erva em um ambiente de contato mais íntimo com a natureza proporciona uma viagem incomparável.
Depois de passar pela maravilhosa vila de Trindade, vamos voltar para o Rio de Janeiro. A Cidade Maravilhosa é uma das metrópoles mais verdes do mundo e Portão do Parque Guinlereserva uma boa quantidade de parques e jardins que são território perfeito para queimar a palhoça. E a história de hoje se passa no Parque Guinle, localizado na Zona Sul carioca.
O local escolhido por nosso personagem foi uma praça localizada dentro do parque. O ponto é estratégico, pois dela é possível perceber qualquer aproximação da Guarda que fica sempre posicionada na entrada do parque. O ponto é tão bom que durante um ano e meio todas as missões foram concluídas com sucesso. Mas naquele dia o final não foi tão feliz.
Enquanto nosso personagem curtia os prazeres da Maria Joana, acompanhado de um amigo, um Guarda Municipal que passava pelo local fez o favor de denunciá-los.
Apesar da tradicional seqüela de maconheiro, nossos amigos agiram rapidamente e entocaram a erva. Antes do Guarda chegar, um deles bateu em retirada. O que ficou acendeu um careta, para limpar qualquer clima de marola no ar.
Quando o Guarda chegou, nosso personagem foi obrigado a acompanhá-lo até a  entrada do parque. Ao chegar lá, encontrou o amigo que também estava ‘detido’. Como estavam sem flagrante, os dois não apresentaram nenhum temor por serem revistados. Percebendo que o ataque não estava dando certo, a Guarda Negligente desistiu da tática da revista e colocou os dois para um ‘passeio’ dentro da viatura.
Durante a viagem, a parte mais suja desta história teve início. Primeiro foi o tradicional interrogatório (onde mora, trabalha aonde, etc). Após isso, o lado mais porco da Guarda lança seu primeiro ataque. Talvez por revolta, por perder guinle2 o flagrante e a chance de arrumar uns trocados, um deles disparou dois tapas na cara de um e um soco no outro!
Mas foi o golpe final que deixou cicatrizes que demoram um tempo bem maior para se fechar. Para terminar o ataque, a Guarda resolveu deixar as vitimas na porta de casa. O que parecia um gesto bondoso tratava-se, na verdade, de pura humilhação pública. Todos que passavam pela rua ouviram que aqueles que saiam da viatura eram “um bando de maconheiro filho da puta”. Vale registrar que a cena se passa no lugar onde as pessoas que presenciaram a cena são conhecidas de longa dada, já que um dos personagens morou a vida toda no mesmo endereço.
Como já disse o cachorro que foi preso na Marcha da Maconha de 2008 por fazer apologia: “A estupidez é a essência do preconceito”!

11 comentários:

  1. Já aconteceu algo parecido comigo, me largaram na porta de casa depois de um soco com a mão enrolada num pano no olho e alguns na costela.
    Mas sem flagrante e não tinha muita gente na rua.
    Morava lá desde que nasci, hoje moro em Portugal.

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  2. O pior é que quase sempre as pessoas que veem uma cena dessa sempre acreditam que a polícia está tomando a atitude correta.

    Outra vez dois policiais 'tentaram' plantar um flagrante em mim e num bróder. Mas um dos canas era um maluco até gente boa e resolveu deixar quieto.

    Abraço e
    Baforada!
    _\|/_

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  3. e garanto que esse naca foi pra casa com o pensamente de 'dever cumprido'.

    legalize ganja!!

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  4. Serão os viúvos da proibição quando esta for abandonada.

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  5. bah, os loco nunca me encostaram um dedo, gracas a deus.
    ngm paga tuas conta, se fude esses loco meu.

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  6. nooooossa cara, que merda isso... porcos fardados!

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  7. Cara.. vcs deviam denunciar esses filhos da puta na corregedoria... dá um rolo fudido pra eles...
    o povo reclama da repressão, mas o que faz contra isso?

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  8. nossa, eu achei super de boa a carona pra casa, eu ficaria feliz com isso uehAUEAUHE

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  9. Vai tomar no cú seu anonimo ai de cima, aconteceu comigo essa história, eu moro do lado do parque prefiria ir apé do que ter esses porcos p me levar de viatura e me humilhar na frente do porteiro e para todos os funcionarios da merciaria em frente minha casa! Morei minha vida toda la!Quer uma carona então liga p policia!
    daniel felipe

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