por Marco Hollanda
A votação para a Miss Marijuana 2009 começa na semana que vem. Mas este bONG já está no clima do concurso que vai agitar a comunidade canábica da web. Hoje vamos apresentar histórias de candidatas que passaram por maus momentos na mão da Negligência da Guarda. Vamos viajar do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte por um país onde são raros os casos em que lei foi seguida corretamente. A constatação é que o preconceito e a falta de informação ainda falam mais alto.
Já relatamos nesta coluna a história da Nathalia, a candidata 01, que rodou em uma praia de Salvador. Ela precisou juntar uma grana com os amigos para se livrar dos tiras. Também relatamos o caso da Luisa, a candidata 09, onde os guardas queriam alguns beijos ao invés de um passeio de camburão.
Mas o pior dos golpes que recebemos veio de Goiânia. A candidata número 14, Brenda, que vocês terão o prazer de conhecer ainda hoje, passou uma bad trip digna de filme. Como rodou próximo ao colégio onde estudava, a Guarda encaminhou ela e os amigos até a sala da diretoria para uma seção de humilhação coletiva com a presença dos pais. No caso de Brenda, o ataque da mãe acabou sendo pior que o da Guarda, já que ela gostaria de ver a filha presa. Mesmo convencida do contrário ela acabou expulsando a filha de casa, que teve de passar uns tempos no Rio de Janeiro. Mas o tiro saiu pela culatra, já que a própria Brenda afirma que voltou para Goiânia “como sendo seguidora fiel da cannabis sativa”.
Apesar de passarem por maus momentos, algumas candidatas já se livraram de momentos mais tensos por serem do sexo feminino. Com a Bárbara, a candidata 02, a guarda ainda teve a elegância de esperar a Santa Erva ser queimada até a última ponta. Já a nossa amiga Juliana H., candidata 08, escapou de uma humilhação mais pesada, mas teve que observar de mãos atadas os amigos apanharem. Pura bad trip!
Apesar de todos os ataques de negligência relatados aqui, a Guarda também apresentou alguns momentos de lucidez. Foi o que aconteceu com a Ivana, nossa candidata número 10. Ela foi enquadrada e parou na delegacia. Quando tudo parecia caminhar para mais uma seção de humilhação, o delegado acabou atacando contra o policial e mandou o Meganha ir caçar bandido de verdade! Caso parecido aconteceu com a Camila, a candidata número 13. Ela recebeu apenas uma advertência verbal. Mas o discurso era daqueles bem batidos, onde se coloca o usuário com o principal culpado pela guerra das drogas. Como discutir com a Guarda não é uma boa escolha, o momento era de aceitar a teoria ignorante calada.
Já deu pra perceber que até as mais belas maconheiras do Brasil já passaram por maus momentos enquanto buscavam um momento de conforto e paz através da nossa Santa Erva. Fica fácil de concluir que todos os ataques feitos pela Guarda tiveram pouco ou quase nada de construtivo para a vida de cada uma delas. Algumas guardam traumas deste momento e criam um desprezo ainda maior pelos Porcos Fardados. Apesar disso, podemos acompanhar na Bad List, que algumas excelências acreditam que essa política de repressão é um bom caminho para uma sociedade melhor. Na hora de votar, você já sabe o que fazer.
esses loco sempre nessas frescura de enxer o saco do cara fumando um.
ResponderExcluirvao pega umas mina, da um tempo, pqp.