por Henrique Alencar
O primeiro registro de uso medicinal da cannabis é de 3750 a.c, na China. No fim do sec.XIX era prescrita, entre outra condições, para perca de apetite, enxaquecas, cólicas menstruais e gastrointestinais, espasmos involuntários, asma, dores do parto. Atualmente podemos destacar o uso de cannabis no tratamento de glaucoma, câncer e AIDS.
O glaucoma é uma doença que interfere no sistema de secreção dos olhos, dutos oculares são parcialmente bloqueados ocasionando uma retenção de fluido aquoso, elevando a pressão intra-ocular a níveis perigosos. A cannabis desidrata os olhos, diminuindo o fluxo de fluido o que facilita a passagem pelos dutos bloqueados, reduzindo a pressão intra-ocular, isso sem os efeitos colaterais tóxicos, mudança na cor dos olhos ou danos ao fígado e aos rins associados aos medicamentos convencionais.
Uma das principais queixas dos pacientes de câncer submetidos ao tratamento de quimioterapia são efeitos colaterais como vômitos incontroláveis que repelem toda a comida, acompanhado de náuseas secas. A cannabis vem sendo usada para aliviar tais efeitos devido aos seus efeitos antiespamódicos que reprimem os reflexos nauseantes e corta os espasmos musculares abdominais, além de acalmar o estomago evitando vômitos e estimular o apetite. 54% dos especialistas em câncer que responderam a uma pesquisa da Universidade de Haward concordaram que deveriam ter permissão para receitar cannabis aos seus pacientes.
No tratamento de AIDS a cannabis e usada para combater as mesmas circunstancias dos pacientes com câncer, uma vez que, em 98% dos casos de AIDS ocorre perca de peso excessiva, os pacientes sao orientados a comer o dobro de proteínas que um individuo sadio, muitos pacientes estão conseguindo manter seu peso graças ao uso de cannabis para estimular o apetite, a planta também e usada para aliviar os efeitos colaterais da terapia a base de AZT como vômitos e náuseas.
Infelizmente muitos pacientes estão sendo privado de melhoras consideráveis em suas vidas, e muitas vezes privados de suas liberdades por cultivarem poucos pés de cannabis para obter um medicamento de melhor qualidade, reduzir os custos de seus tratamentos e por optarem por não contribuir com o trafico. As Convenções das Nações Unidas Sobre o Controle de Drogas de 1961 a 1988 têm como principal objetivo regular o uso medicinal e cientifico de drogas, mesmo os países que decidirem pela proibição do comercio, os usos médicos e científicos não devem ser foco dessa medida.
para enviar seu texto: hempadao@gmail.com
O texto tá excelente, pq falou de forma bem mais eficaz sobre a função da erva nos tratamentos, q muitos leitores do Hempadão já estão até cansados de saber, em que ela é usada. O que tbm só aumenta a raiva pelo preconceito e pela criminalização do uso de cannabis...
ResponderExcluirtudo isso que é postado no hempadão atinge um número muito pequeno de pessoas, vocês do hempadao deveriam aproveitar que o tema está em pauta já que será lançado um projeto de lei ainda esse ano ( espero) e veincular essas informações para diversos meios de comunicação ,um ativismo!
ResponderExcluirMas o único meio de comunicação que temos controle é o nosso. Esse é o problema, né? =/
ResponderExcluirAgora essa pequena quantidade de pessoas pode fazer muita se unida! O leitor pode divulgar de "n" maneiras o conteúdo que vê por aqui.
Abraço!
Muito bom o texto, embora creio que seria interessante citar as referências bibliográficas.
ResponderExcluirDesde que conheci o blog faço questão de propagá-lo para que essa quantidade de informação e entretemento cannábico chegue ao maior número de pessoas possíveis nesse país porque assim que as coisas mudam.. e como está mudando!
Sejamos os protagonistas dessa revolução!
Essa é nossa missão!
A hora é agora.. Legalize Já!
No meu caso, realmente constatei o beneficio. Tenho asma, algo incuravel, e o uso de hemp ajuda a ter uma respiração mt melhor, pelo menos eh o que eu constato comigo mesmo.
ResponderExcluirPlanta-natureza- Deus !
Legalize it!
dai vem a sabedoria milenar da China...
ResponderExcluirBacana o texto, só faço uma ressalva: pra quem sofre com crises de enxaqueca não é indicado não...
ResponderExcluir