O pior dos erros é ter certeza.
Já tive certeza e nada aprendi.
Minha mente já teve um ideal, uma visão alegre-minha do futuro.
Já passeei pelo parque com a família, braços dados e tudo.
Já tive o emprego dos sonhos, a pose perfeita, os gestos exatos.
Fui o empregado do ano e, quando sonhei maior, o mais rico empresário do mundo.
Sim, tudo isso eu já fui.
No tempo em que eu tinha certezas,
No tempo em que os meus planos eram tão reais quanto a minha vida é hoje
Eu paguei o alto preço de ter a vida substituída pelos planos,
Porque aquela visão alegre-minha do futuro
Se sobrepôs à realidade neutra-mundo do presente.
Hoje, procuro não ter muitas certezas:
Descubro-me pouco a pouco.
Talvez a minha única certeza seja mudar...
Se me apontarem o Sol e disserem que é amarelo, direi: é amarelo.
Mas isso eu digo só para quem costuma apontar o Sol e dizer que ele é qualquer coisa.
Por dentro, intriscicamente, eu sei que ele é o que eu vejo e não o que alguém tem certeza que ele é.
O fato é que tudo isso sobre estar certo é uma bobagem.
Os homens, como animais doentes que são, não podem ser unânimes
Nem mesmo sobre a cor do Sol que, penso eu, brilha no céu.
Em algum lugar do mundo uma rosa nasceu.
Autor: Karl Corrêa
Idade: 22 anos
profissão: Estudante (Direito)
Angra dos Reis, RJ
mto mto foda!!
ResponderExcluirparabéns, realmente muito bom, só não entendo por que as pessoas não leem as poesias e prosas. preguiçosos e ignorantes.
ResponderExcluirobrigado galera...uma pena que a forma das estrofes saiu diferente do original, perde um pouco o ritmo. mas é isso aí, salve!
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