sábado, 17 de outubro de 2009

[Ed. #33] ErvaMundi: A Cultura da Maconha em Botswana!

Desembarcamos hoje na capital Gaborone, localizada no país africano chamado tanto de Botsuana quanto Botswana. Os limites territoriais fazem fronteiras com Namíbia, Zimbabwe e a Zâmbia. A idéia é como sempre mapear da melhor forma os vestígios da cultura da cannabis pelo país, que por aqui também é ilegal, embora haja registros de que o país é o próprio agricultor responsável pelo consumo local de maconha. Sendo assim, acredita-se que a erva seja além de bastante consumida, relativamente de baixo custo.

Gaborone, Botswana Apesar de não ser um principal ponto de tráfico internacional, Botswana serve em algum momentos como passagem de contrabandos que a atravessam para chegar até seus países vizinhos. No entanto esse história de “rota” somada ao fato de haver grandes plantações ilegais de maconha fez com que a política internacional voltasse os olhos a este país, sendo dado a eles grande estímulo, principalmente por parte dos EUA, para que as drogas fossem de uma vez por todas vencida. Não foi, afinal, como todo mundo sabe a política de guerra às drogas é um fracasso.

Se em determinados lugares do Brasil incomoda o fato de que não se pode fumar tabaco em locais públicos, por lá isso parece instituído já que faz parte das novas leis da República desde 2005. Isso deve refletir de alguma forma o posicionamento governamental em relação as drogas. Por lá as penas relacionadas ao uso da maconha são verdadeiramente severas, mas usuários raramente são detidos, já que os guardas preferem se aproveitar e eles mesmos, cobrarem e receberem in loco o valor das multas que seriam aplicadas pelo estado.

Ao desembarcar por lá, a forma mais confiável de se conseguir o verde talvez seja  procurar algum rasta-man pelas praças e pátios abertos. O idioma falado é inglês e o setswana. Para comunicar melhor, vamos a uma pequena aula de setswana canábico. Para se referir à Santa Maria, pode usar palavras como dagga ou motokwane, isso se você estiver na capital. Pois se por acaso estiver no Distrito Nordeste do país, limite com o Zimbábue, você terá que se acostumar com a língua kalanga, que tem todos esses apelidos carinhosos para maconha: dagga, ganja, dakka, herb, weed, greenery, giggle weed, the doctor, love bud, giggle bud, giggle blossom. Caso queria perguntar se alguém fuma maconha, arrisque dizer:  “Uno thuta mbanje?”. Acreditamos que com 20 dólares você seja capaz de fumar durante um mês de estadia, tamanha a quantidade que pode ser adquirida.

Hoje ficamos por aqui, espero que tenha sido enfumaçada a sua viagem. Na semana que vem o ErvaMundi dá sequência a ordem alfabética de letras e viaja para um país enorme da América do Sul. Com a letra B! Adivinha qual? Brasil! A fumaça é garantida! Nos vemos lá… 

6 comentários:

  1. Eu barrunfei tanto a tela do pc que nem consegui ler o post direito!
    Saudações soteropolitanas!
    POSITIVE VIBRATION!

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  2. tivemos uma aula de historia agora!
    UHEIUHIEHIEHUHEHE

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  3. Bom c um dia eu for para la ja sei me virar!
    Valeu Hempadao!!

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  4. com 20 dólares 1 mês inteiro?

    que maravilha!

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  5. bah, o proximo ervamundi tem que ser especial :D

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  6. Já pensou, 20 dólares um mês!! Aqui, isso vai em um final de semana tranquilamente...
    Vamo lá Lula, legalize já!

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