[Ed. 38#] ErvaMundi: Cultura da Maconha no Sudeste Brasileiro!

Olá, queridos leitores! Hoje percorremos mais um pedaço de nosso saga para descrever nossa observação sobre a cultura da maconha no Brasil! Semana passada nós falamos da região Centro-Oeste, e desta vez vamos viajar a parte mais badalada do Brasil! A região sudeste não é somente a mais populosa, mas também a de maior representatividade nacional. Esses úmeros populacionais e econômicos refletem diretamente nos âmbitos sociais da região e a cannabis não fica fora disso. O sudeste brasileiro é composto pelos estado de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

A maconha aqui, assim como em toda parte do Brasil, é amplamente consumida. Consolidando assim a marca da droga ilícita mais consumida não só da região, mas do mundo. A repressão é forte, principalmente no estado do Rio, em que os moradores são obrigados a conviverem com os desdobramentos da política repressiva a todo instante nas ruas, noticiários e opiniões estrangeiras. Mas nosso assunto não é bem o tráfico de maconha, posto que isso não nos interessa. Sabemos que a marofa consumida por aqui vem de fora do Brasil, prensada, misturada e então revendida. Mas e o maconheiro, como vive na região?

A repressão tem pulos e saltos, mas o maconheiro da região sudeste também tem alguns luxos. Vamos começar pela parte ruim da história. Sabe-se que o maior pólo de consumo da cannabis são as universidades e de lá que surgiu uma idéia muito louca para inibir o consumo de maconha: fotografar os alunos que ousarem consumir. Essa medida adotada pela PUC do Rio de Sampa, daria aos seguranças não instrumentos de força, mas de caguetagem profissional através de uma câmera digital com a qual ele teria a missão de ser paparazzi da turma da fumaça.  Um contraponto interessante é que na época o prefeito da Cidade Universitária do Rio, onde está situada a UFRJ, se posicionou não a favor do consumo, mas da verdade, dizendo que não havia orientação para a repressão, já que nunca tinha acontecido problemas por causa disso.

O Rio de Janeiro foi também o único estado da região que conseguiu marchar a  favor da maconha, contando inclusive com a participação do ministro Carlos Minc, além do estado ter um governador francamente a favor da descriminalização. Mas isso não alivia o usuário carioca, embora na cidade existam lugares públicos de convívio social em que a erva é completamente legalizada, podendo assim ser consumida até mesmo diante dos seguranças. A lei antifumo entrou em vigor essa semana no Rio essa semana, mas veio importada de São Paulo. E muita gente já reclama da repressão exagerada ao tabaco, em detrimento ao baseado. Pois é, cada esforço pra reprimir leva a outro de resistência e nessa história de militância os maconheiros já tem muito mais experiência, não é verdade?

O estado de São Paulo é o que tem mais leitores aqui no Hempadão! A impressão que temos é que a repressão por lá é muito maior, no sentido de o consumo ser amplamente combatido. Em sites estrangeiros sobre trips enfumaçadas às terras nacionais, o que mais se diz é sobre a corrupção dos policiais brasileiros, embora segundo os gringos eles não o façam de maldade, mas sim por causa do salário que é muito baixo. Tanto no Rio quanto no Espírito Santo os melhores picos devem ficar por conta das praias. Aqui no Rio o pico eterno da galera natural é a Floresta da Tijuca, a maior concentração de verde em meio ao centro urbano.

Hoje precisaremos mais do que nunca da ajuda de nossos leitores na roda, afinal, sabemos que nossa pesquisa não é capaz de levantar todas as informações vitais para a cultura da cannabis de todos as cidades, estados e países. Portanto entre na roda e faça o post cada vez mais completo!

Semana que vem damos continuidade a saga do ErvaMundi! E nosso destino é cabuloso: Brunei, nome oficial "Estado do Brunei, Residência da Paz"... com esse nome, não sei não...mas parece ter fumaça, não? Vamos juntos... Até lá!