por Dr. Moura Verdini
Devido à sua ação no sistema nervoso central e periférico, muito tem se discutido sobre a eficiência do uso de maconha ou de seus compostos extraídos no controle ou diminuição da dor em pacientes acometidos por diversos tipos de doenças. Sabe-se a partir de observações e resultados de investigações experimentais e estudos clínicos que os canabinóides podem oferecer benefícios a pacientes sem possibilidades de cura, como AIDS, câncer terminal e doenças neurológicas.
Como foi mostrado no post passado, dentre os principais remédios feitos a partir de compostos extraídos da maconha, no combate à dor destacam-se o Sativex e principalmente a nabilona, utilizados por pacientes com dores neurológicas e em pacientes com câncer. Desta forma, o uso de maconha no controle da dor se mostra, hoje, bastante real e não apenas especulativo. A questão que se levanta, porém, é se estes compostos são mais eficientes do que os compostos já existentes no mercado. Outro ponto importante é abordar a abrangência dos efeitos destes compostos no controle de dores resultantes de diferente tipos de doenças.
Neste contexto, alguns doutores realizaram estudos para abordar esta questão no que é relativo a dores pós-operatórias. Alguns estudos foram realizados após operações consideradas de grande porte. O principal analgésico utilizado neste tipo de operação é a morfina; logo, estes estudos tiveram como objetivo comparar a eficiência da morfina versus a eficiência de compostos canabinóides no controle da dor pós-operatória.
Os resultados da maioria destes estudos mostram que os compostos canabinóides ainda não se apresentam tão eficientes no controle da dor, já que os pacientes que foram medicados com nabilona em alguns casos, e com doses de THC (5mg) em outros, apresentaram quadros de menor diminuição da dor do que pacientes medicados com analgésicos convencionais como a morfina. A crítica a estes estudos recai sobre a pequena quantidade de THC ministrada a estes pacientes e ao pequeno número de pacientes em alguns estudos. Em um outro trabalho, doses de THC crescentes eram ministradas aos pacientes (5mg, 10mg, 15 mg, e assim por diante). O estudo teve que ser interrompido em 15 mg pois a partir dessa dosagem os pacientes apresentavam episódios graves de resposta vasovagal. Os autores concluíram que a dose ótima seria a de 10mg que é o dobro da dose utilizada no estudo citado acima. Esta dose maior provocaria um maior controle da dor porém, não necessariamente maior ou igual ao controle a partir de morfina. Mais estudos seriam necessários para esta comparação com nova dosagem de THC.
O potencial medicinal da maconha é muito grande. Porém, o embate entre maconha e outros remédios convencionais não ocorre apenas no campo medicinal, levando em conta qual remédio é mais eficaz, mas também ocorre nos campos políticos, econômicos e ideológicos e, nestas esferas, infelizmente, a maconha ainda perde de goleada.
S2 Ganja
ResponderExcluirEu prefiro fuma meus buds do que tomar um tylenol!
ResponderExcluirFaço isso a 1 ano e alem melhorar minhas dores ainda fico numa brisa deliciosa!
mas tem o fato de a morfina ser química..
ResponderExcluire já a maconha é natural
Sofro de dores causadas pelo treino pesado de muay thai,pós treino fumo um e durmo benzão sem sentir nada...
ResponderExcluireu também faço a mesma coisa dps do treino de muay thai, haha, e outra depois que comecei a fumar todo dia nunca mais tive gripe, ou outras doenças ou dores.
ResponderExcluiré tipo isso.. meu trampo é pesadão.. sou almoxarife.. dai ja pra não ter problema fumo uma vela.. fico suave na aeronave.. um luxo!
ResponderExcluirHEMPADAO qual a fonte desse testo ?
ResponderExcluirrealmente, pra dores intensas como as pós operatórias a maconha pode não ser tão eficiente quanto a morfina, extremamente poderosa. o uso da maconha é para dores crônicas. vamos lembrar que a morfina é um opióide, o que tem varias consequências negativas que não existem na maconha.
ResponderExcluir