sábado, 6 de março de 2010

[Ed. #53] ErvaMundi: A Cultura da Maconha no... Chipre!

Alguém sabe onde fica o Chipre? Pois é, essa editoria que segue a ordem alfabética de letras já viajou para mais de 40 países e na nossa edição de aniversário caiu justamente este, o Chipre! Semana passada falamos erradamente que ele pertencia à Ásia. Na verdade o país é uma ilha, com a imagem do território na bandeira, localizado no mar Egeu. As línguas oficiais são grego e turco. Além de ser um país meio desconhecido, o consumo de cannabis por aqui não é nem um pouco tolerado pela polícia, embora a justiça permita a posse de até 30g ou até três plantas.

Não só aqui, mas em qualquer lugar, a maconha é a droga ilícita mais consumida. Cerca de 7% da população da ilha admitiu ter fumado pelo menos uma vez. O estudo realizado pelo Centro de Monitoramento pra Drogas e ChipreVício do Chipre (EKTEPN), de 2006, afirma ainda que os homens são usuários mais frequentes que as mulheres e que o Chipre tem uma porcentagem mais baixa quando ao uso de substâncias ilegais do que a média da União Européia. Porém o uso de cocaína e ecstasy é acima da média continental.

A pesquisa também mostrou que 3,3 por cento dos estudantes cipriotas admitiram ter provado drogas, enquanto a idade média de pessoas que usam drogas está entre 20 e 24 anos. Curioso observar que o documento também informou que 87% dos homens teriam começado a usar drogas enquanto estudavam ou serviam ao exército.

Parece que a única cidade em que é possível fumar a erva com mais tranquilidade é a Lefkosia, onde o nível de tolerância é mais alto. A maconha é ilegal por lá, o critério de posse é somente para a distinção entre uso e tráfico. Portanto se você for pego com menos de trinta gramas, está livre da pena destinada aos traficantes, que é no máximo de 8 anos. Ao invés disso, vai ter que pagar uma multa bem alta ou então segurar uma sentença leve.

Palácio PresidencialQuem já foi até o Chipre aconselha que você leve sua própria erva, já que por lá é quase impossível conseguir comprar. Principalmente para turistas, que são menos tolerados pela polícias local. Caso seja pego, dizem, o melhor é assumir pois a situacão pode ser pior do que a pena normal para turistas: uma noite na cadeida. Caso tenha a sorte grande, pode ser que encontre skunk por 35 euros a grama e maconha por 20, isso na capital Nicosia.

Diante de tanto risco a nossa equipe de reportagem preferiu seguir viagem. Semana que vem viajamos de volta para a América do Sul. Destino: Colômbia!

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