[Ed. 56#] ErvaMundi: A Cultura da Maconha no... Congo!

A viagem de hoje era pro Congo, né? Botamos e tiramos rei congo do congado, fizemos do google rei, mas nada de muitas informações sobre a República Democrática do Congo. O pouco que temos vamos compartilhar com vocês, é claro. Para começar, a pincelada geográfica: Poucos sabem que existem dois Congos. Um é o antigo Zaire, que se tornou a República Democrática do Congo, e o outro é conhecido como Congo-Brazzaville, ou somente República do Congo.  

A ex-república do Zaire é conhecida mundialmente por ser um dos grandes centros produtores e exportadores de maconha do mundo. Após a mudança de nome não deve ter mudado muita coisa. É sabido também que além de atividade econômica, a maconha não só no Congo, mas em grande parte do sul da África, é usada em rituais e até como forma de lazer. No Congo existe a prática de um culto chamado Riamba. De acordo com essa crença, a maconha é um deus, protetor de danos físicos e espirituais.

A República do Congo é suspeita de cultivar e vender uma das melhores maconhas do mundo, pelo menos isso é o que dizem os mais entendidos do assunto. O clima e a cultura são de primeira qualidade, por isso o resultado é um dos melhores, tanto para exportação quanto para consumo próprio. O fato de ser ilegal não é bem culpa deles, né? Afinal, certamente a cultura transcende as leis atuais de proibição.

Os moradores, turistas e até mesmo adeptos da religião são sujeitos às penalidades para posse, uso ou tráfico de drogas ilegais na República do Congo, que são severas. Os condenados podem esperar por sentenças longas de prisão e multas altas.

Semana que vem o ErvaMundi vai tentar desvendar um pouco da cultura da Coréia do Norte. Nos vemos lá, mais uma vez de olhim pequeno!