sexta-feira, 16 de abril de 2010

[Ed. #59] bONG: Guarda recua diante de Guardiã Feminina da Paz!

por Marco Hollanda

Separados por uma baía, unidos pela truculência policial. Quando vamos falar da negligência da guarda, Niterói e Rio de Janeiro caminham lado a lado. No bONG desta semana apresentamos um relato que veio do outro lado da Ponte. Aconteceu o seguinte...

Uma rua deserta, seis pessoas, dois becks e um clima de absoluta paz. A roda viva girava em perfeita sintonia com o ambiente. Homem, a planta e a natureza conviviam na perfeita harmonia.

Para quebrar esse clima, só mesmo uma energia bem negativa. E ela chega fardada, com um fuzil na mão e gritando. Não havia saída. A primeira ordem é que todos fiquem perfilados de frente para o muro e com as mãos para o alto. Na revista, a guarda tomava de assalto alguns bens. Uma ponta, pacotes de seda e um isqueiro. Nada escapava.

Ao mesmo tempo, o interrogatório seguia com humilhações verbais impublicáveis que eram cuspidas pelos tiras que pareciam curtir o momento de abuso de poder.

O clima ficava mais tenso. Mas quando todos esperavam pelo início das agressões físicas a guarda decide recuar. A salvação da galera foi a presença da única menina no grupo. Com uma flor no meio de tantos cravos, a Guarda tomou a atitude de recuar e acabar com a repressão fora da lei.

21 comentários:

  1. na maioria das vezes que tem "conheirinhas" na roda,a policia alivia,nem que role só a violência verbal,mas pelo menos não rola a física!,nesse caso mesmo aí se não fosse pela garota iria acontecer o que não é nada de novo pra todos nós!

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  2. embassado,é o mundo esta em decadencia...nao deixam ngm mais curtir a paz e as boas vibraçoes

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  3. JACK HERER MORREU! =//

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  4. mais nem semper é assim. normalmente os porcos liberam a (s) menina (s) e agridem os garotos ! ou os extorquem

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  5. e a primeira ponta de sexta, acaba de morrer :/

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  6. Ainda bem que minha namorada sempre tá cmg =D haeiuheaiuheau esses tempos a PM me atracou e ela tava junto, os caras só revistaram meus bolsos... Acharam NADA! ^^

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  7. já aconteceu comigo... quando tem uma menina a guarda dá uma aliviada...

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  8. Uma dúvida, no uniforme dos policias ou da guarda não fica gravado o nome deles?

    Cara... se encostar a mão você denuncia...

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  9. o problema brother que nem sempre os caras estão de farda, em niterói mesmo, na praia de icaraí um brother meu ja perdeu grana pra pm a paisana. tava consagrando na beira do mar, quando o cara abordou. depois disso, só rola consagrar em itacoatiara mesmo..

    Jah Bless!

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  10. vooo fuma aquela bomba hj..

    JACK HERER RIP

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  11. policia eh mo putaria.. eles amenizam pq nao pode revista mulheres.. so a feminina.. em compensação eu ja fui revistado pela feminina eh mo nd a ve

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  12. Uma dúvida, no uniforme dos policias ou da guarda não fica gravado o nome deles?

    Cara... se encostar a mão você denuncia...

    Pois e Bruno de fato os nomes estao sempre gravados na camisa, mas se você for parar pra fazer alguma denuncia de agressao ou negligencia de um porco fardado é tao dificil quando voce querer cancelar sua linha de celular, uaHSUAHSaush

    Acontece que é uma burocracia do caralho, pra você conseguir ao menos fazer a denuncia (tendo nome, local e ate mesmo foto do guarda) é um trabalho arduo, porque la dentro um molha a mao do outro e sempre se protegem.

    Caso comparado a esse um amigo meu foi agredido por pitboys de baile de corredor na lapa, com um bola parado em frente a eles em ponto de escolta, e nao fizeram absolutamente NADA, dps de muita discuçao chamamos um superior dele (um general ou coisa assim) para dar queixa e até mesmo ele, em poder maior, nao deu suporte algum para a denuncia.

    Brasil, 3º mundinho de merda, a meta é mudar, e a hora é jah !

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  13. minha historia (h) /giba

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  14. giba seu babaca OIEUAOIEUAOIE /@rafaelaabreu

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  15. Sabe essa @rafaelaabreu que comentou ainda pouco? então, ela é minha irmã (que me salvou das porradas que eu ia levar nesse dia) e tbm candidata a miss marijuana 2010!

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  16. A figura feminina sempre alivia um pouco as coisas...
    Parece até que eles sentem vergonha de agredir diante de uma menina. É estranho essa tolerância que rola. Há um certo "respeito", se é que isso existe na vida deles.
    Já passei por 2 situações semelhantes, é humilhante da mesma forma, mas dos males é o menor.

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  17. Bomconheiro fdp oq vc chama de "conheirinhas"? Seria interessante se você pudesse se explicar, soou um tanto quanto machista.

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  18. "revistaram minha cheveteira e nao acharam naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada. NAO TEM FLAGRANTE NAO, NAO TEM FLAGRNATE NAO JA BOLOU ACENDEU VIROU FUMAÇA SUBIU!"

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  19. Núbia Ramalho disse...

    Bomconheiro fdp oq vc chama de "conheirinhas"? Seria interessante se você pudesse se explicar, soou um tanto quanto machista.
    16 de abril de 2010 19:19



    ME Desculpe FLOR se lhe deixei intrigada,ou se passei a mensagem errada!

    1°:sou de recife-PE aqui é normal chamar as meninas,ladys,damas,princesas,FLORES...de "conheirinhas" o feminino de maconheiro,maconheira,é um apelido carinhoso pras meninas,mulheres,damas,ok girl???? bjo!não quero que me entenda mal BOAconheira NÚbia Ramalho!

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  20. Pombal, Paraíba, sertão das Piranhas, final dos anos setenta. Já estava por lá havia alguns dias, aguardando a chegada de uma amiga do maluco que durante certo tempo pegou estrada comigo, o Dondinho, de Campina Grande, sujeito classe A.
    Enquanto esperávamos o retorno da menina, prostituta num dos vários cabarés da pequena cidade, e que nos descolaria uma erva e um lugar prá gente se instalar, aproveitávamos para “manguear” umas bijus.
    Foi então que fomos abordados pela PM local que nos intimou a deixar a cidade o mais rápido possível, alegando que vagabundos não eram bem vindos por lá. Sem nada encima, exigi meu direito à liberdade de ir, vir e estar onde eu bem quisesse. A guarda recuou.
    O Dondinho disse então que seria bom “raparmos fora”, pois poderíamos “rodar feio”. Mas o esperto que vos relata o fato, achou por bem procurar o delegado da cidade para comunicá-lo do abuso de autoridade da Guarda Negligente.
    Após indagar, encontrei o sujeito (delegado) em um barzinho bem freqüentado da cidadezinha, e contei toda a estória. – Vocês estão totalmente certos, vou resolver com a guarda.
    Nesse ínterim, a menina chegou de viagem e nos instalamos no seu quartinho, fundos de um movimentado cabaré, junto com uma amiga dela que acabou ficando com o Dondinho.
    Tudo resolvido, a santa erva, comida, roupa lavada, putaria, diversão e paz, certa madrugada, poucos dias depois, acordamos com fortes batidas na porta bipartida do quartinho. A menina que estava comigo, a dona do quarto, enrolou-se rápido num lençol e abriu a banda de cima da porta.
    - Polícia, viemos buscar os vagabundos que estão morando aí. – Vou não seu guarda, devo nada.
    Já com o cano na mão nos enquadrou, eu e o Dondinho, avisando que na Paraíba falador desaparece sem deixar rastro.
    À pé fomos levados por ruas desertas direto do cabaré para a carceragem local. Os dois guardas armados atrás, eu e o Dondinho na frente. Cena surreal.
    Ficamos por lá por volta de dez dias, sendo visitados e alimentados pelas maravilhosas putas da cidade que consternavam-se com a nossa situação. Aos domingos, dia de visitas àqueles que por lá cumpriam pena, aproveitávamos para “manguear bijus” entre as visitas.
    A cadeia quase virou uma feira hippie, até que certo dia aparece por lá o tal delegado a quem eu tinha feito a denúncia. – Então, eu vou libertá-los mas quero vocês bem longe da cidade, imediatamente. -Passem na Prefeitura que já tem uma verba liberada para vocês comprarem passagem ou se virarem. – Nunca mais quero vê-los por aqui.
    Pegamos a grana, e rapidinho caímos na estrada, sem mesmo despedirmos das nossas valorosas amigas, princesas das noites pombalenses, nossos anjos da guarda.

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