sexta-feira, 14 de maio de 2010

[Ed. #63] bONG: Teatro para Enganar a Guarda!

por Marco Hollanda

Adão é um homem que sofre com a correria da cidade grande. Trabalho, estudos, trânsito e poluição fazem parte do seu dia-a-dia. Mas nas manhãs de sexta-feira ele junta os amigos para um ritual sagrado.

O “lugar de sempre” não é um lugar qualquer. Para chegar lá é preciso enfrentar trinta minutos de caminhada pela mata. O final da trilha revela uma bela cachoeira que torna a viagem ainda mais fascinante.

Ainda na trilha, a primeira bomba já soltava fumaça. Encostados na árvores, sentiam a mistura da marola com o cheiro do mato. O isolamento do resto do mundo produzia onda perfeita.

Antes de chegar ao destino final, Adão encontra mais um amigo que também é adepto da Diamba. Agora com a equipe reforçada eles terminam a caminhada em uma pedra bem próxima da água que descia rio abaixo.

Como o contingente estava maior, optaram por acender dois becks de uma só vez. Ali, onde apenas os pássaros testemunhavam a queima da erva, tudo ocorreu na absoluta paz. A mãe natureza apenas assistia a pacífica convivência dos seus filhos.

O clima era perfeito, mas era preciso retomar a rotina de homem da cidade. No caminho estava a velha trilha de meia hora. Apesar da lombra que tomava conta do corpo de cada um, a viagem pelo matagal foi concluída com facilidade.

A caminhada seguia por uma estrada quando Adão e seus amigos ficam frente a frente com uma viatura. Antes do baque da guarda, eles se livram de qualquer objeto que pudesse ser transformado em arma na mão da Guarda Negligente. O beck foi jogado no rio. O pacote de seda e isqueiros também ficaram pelo caminho.

Mas a marola que estava grudada na roupa de todos era mais do que reveladora. Sem um flagrante que servisse de prova incontestável, a guarda ataca com um interrogatório que lembra os porões da Ditadura.

Adão assistia seus colegas sendo interrogados e ao mesmo tempo planejava falsas respostas para apresentar aos tiras. Na sua vez de responder ele manteve a frieza e apresentou todas de forma convincente.

Sem provas para dar continuidade à repressão, a Guarda termina o baque quase sem complicações para Adão e seus amigos.

19 comentários:

  1. Lugar ::perfeito !

    Situação:sem flagrantes.....PERFEITA


    Ação : : ""Adão assistia seus colegas sendo interrogados e ao mesmo tempo planejava falsas respostas para apresentar aos tiras. Na sua vez de responder ele manteve a frieza e apresentou todas de forma convincente."""


    good trip!!! assim q tem q ser!!

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  2. porra é foda essas fitas, qnd vc axa que ta suave moia, dps de um enquadro que tomamo no meio do mato eu moco a baga até lá mas jamais deixo ela pa tras uashhuuashuaus

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  3. não nada perfeita..perfeita seria se eles pudessem ter comungado com a Mãe Natureza em paz sem ter de sentir medo..é por isso que é difícil um maconheiro sentir-se feliz 100% sempre junto com a sensação de paz tem os pensamentos será que.. será que..enquanto isso os bandidos de verdade de colarinho branco ou não tão faceiros por aí..mas um dia essa palhaçada acaba e adão e erva serão felizes para sempre(!?)

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  4. Pô, depois do susto bate a caruda...na sequência rolou outro?

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  5. Tem que ser artista pra enganar os homens kkkkkk
    Já passamos por situações dessa forma... mas convinçentes hahahaha...
    Cachoeira é bom de mais.. pra fumar um melhor ainda... e ser artista faz parte de nossa arte!

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  6. Hum, melhor coisa natureza e liberdade.

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  7. Por causa dessa repressão de merda,vocês acabaram fazendo o pior,poluiram um local com isqueiro de plástico e papeis de seda.

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  8. q bad hen, dia tranquilo na volta rola um stress desse, pelomenos foi so um interrogatório padrão.

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  9. Coonheço essa História e posso garantii que é realidadee.

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  10. 1981 Brasília
    Eramos 7 no fusquinha do Adão. Tinhamos saído do teatro, hora de relaxar. Achamos perfeito acender o beck ali no carro mesmo, e lá fomos nós passear pela capital. Já com a cabeça feita fomos apreciar a praça dos três poderes a pé, admirar a linda vista para o palácio.
    Mas uma patrulhinha igualmente de fusca resolveu nos abordar. As meninas entraram em pânico, uma choramingava q estava sem a identidade. Eles chegando... Peguei minha carteira e entreguei à ela. E me sentei num banquinho, completamente à vontade. Os patrulhas revistaram todos e as bolsas das meninas, mas curiosamente não olhavam para mim. Era como se eu estivesse invisível. Eu assistindo a tudo, completamente tranquila.
    Não encontraram nada, pois tinhamos deixado o outro baseado no carro. Dura feita, fomos embora para nosso fusquinha. Quase chegando ao carro lá me surge a patrulhinha de volta.
    Pedi a chave pro Adão, abri a porta e peguei dentro do cinzeiro, nosso beck. Mais uma vez revistaram tudo agora dentro do carro e, não encontraram nada!
    Pudemos voltar pro hotel, não sem antes acender o último beck, que evidentemente, não joguei fora!

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  11. nao dispensava a seda nem o isquero

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  12. não sei se ficaria com a seda, esses dias vi um pia ser preso porque tava com um dichavador... vai saber com a seda...

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  13. Nusss.. q fita hein.. ainda bem q nao teve flagrante... quando a getne fuma na cidade os guardas mandam ir fumar no meio do mato, e quando vai fumar no meio do mato eles tao lá pra esculaxar.. aff.. Legalize Já .....

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  14. só é foda sair e deixar tudo pra traz né,esqueiro,seda,maconha temos que colaborar com o meio-ambiente,não jogar nada na mãe natureza que nos proporciona as coisas mais belas desse mundão ai !

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  15. Pô jogou fora o isqueiro e as sedas... faltou malandragem hein !! kkkkkkkkk Abraços cannabicos..

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  16. Aff jogou fora o recheio, a seda e o isqueiro.. faltou malandragem hein...ahuhahaha falow, abraços cannabicos....rsrssrsr

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