por Dr. Moura Verdini
O canabidiol é um dos principais componentes encontrados na maconha. Estudos in vitro indicam que este canabinóide possui características relevantes no tratamento de determinados tipos de doenças. Além disso, o fato de não se tratar de uma substância alucinógena como outros canabinóides, dentre eles o THC, encoraja pesquisas médicas em torno do seu potencial farmacológico, já que os efeitos indesejáveis causados pelos componentes alucinógenos da maconha não ocorreriam, considerando-se a utilização de canabidiol em extrato, e não a sua utilização via uso de maconha. O isolamento dos constituintes da maconha e o estudo de suas características separadamente é um passo importante para o entendimento do potencial médico real da maconha, esclarecendo os mitos e as verdades, e principalmente quais potencialidades podem realmente ser usadas pela medicina como tratamento certificado de doenças.
Visto isso, um grupo de estudos avaliou o potencial do uso do canabidiol isolado no tratamento de doenças inflamatórias, com foco na artrite. O estudo se encontra em fase de experimentação em cobaias, não tendo sido testado em humanos ainda. Os testes foram realizados in vitro e em animais vivos nos quais a doença foi induzida. Os testes in vitro indicaram que o canabidiol é ineficiente no combate à artrite, porém, os testes in vivo mostraram o oposto. A administração de canabidiol nos animais doentes ajudou a controlar a proliferação da doença e reduziu o número de animais doentes. A incidência da doença nas cobaias reduziu de 70% para 40% nos animais tratados com canabidiol. Exames histológicos mostraram um aumento da proteção das juntas nestes animais. O potencial antiinflamatório deste canabinóide está relacionado com sua capacidade de imuno-supressão, característica que pode ser utilizada no controle de outras doenças nas quais haja a necessidade de controle do sistema imune.
A administração de canabidiol ocorreu via intra-venosa e via oral. A ação da substância se mostrou dose-dependente em forma de sino, ou seja, os valores intermediários foram mais eficazes, enquanto as doses mais elevadas e mais baixas não tiveram o efeito desejado. A administração oral necessitou de uma dose 5 vezes maior de canabinóide concentrado para obter o melhor efeito no tratamento (5mg/kg via intra venosa e 25mg/kg via oral).
A diferença dos resultados in vitro e in vivo pode ser devida ao fato de o efeito desejado ser obtido a partir de um composto secundário oriundo da metabolização do canabidiol no organismo. Sendo assim, este composto não atua onde a metabolização do canabidiol não ocorre. Além de doenças inflamatórias, o canabidiol tem sido estudado como potencial tratamento para epilepsia e doença de Huntington.
Abra os Olhos Sociedade ! Vamos deixar o preconceito de lado e buscar a saúde mental e física...Free Ganja Please !
ResponderExcluirTenho curiosidade de saber sobre os efeitos da maconha em pessoas que sofrem de hipertensão. Existe alguma pesquisa nesse sentido? quais são os resultados?
ResponderExcluirTenho um Parente muito Querido e muito Próximo q sofre com hipertensão e diabetes...quer dizer = eliminar e/ou diminuir drásticamente sal e/ou açúcar!D.muleka falou e tb me peruntei!
ResponderExcluirai galera do hempadao, voces como sempre nos dando aulas e aulas de informação . Minha mae tem artrite reumatoide, e gostaria de mostrar mais pesquisas e mais reportagens sobre o canabidiol na cura, ou na ajuda para controlar a doença. grato desde já.
ResponderExcluirJah jah bless
Primeira vez que venho aqui, e já aprendi muito..
ResponderExcluirparabéns aos criadores desse blog.
abraços