[Ed. 74#]WeedNews: As Notícias Mais Quentes da Semana sobre Maconha!

por Marco Hollanda

A semana que passou trouxe bons ventos que apontam no rumo da legalização. Noticiamos aqui no Chapa2 a aprovação da produção de maconha em escala industrial em Oakland, na Califórnia.

A medida permitirá aos agricultores plantar maconha em grande escala, desde que paguem uma taxa de 211 mil dólares anuais, comprovem os antecedentes criminais dos trabalhadores, instalem câmeras de vigilância e sistemas de segurança contra incêndio e paguem seguro.

Mas o verdadeiro projeto de legalização será votado apenas em novembro. Por meio de plebiscito, os californianos podem aprovar uma lei que permitiria a condados e cidades do estado adotar medidas para autorizar o cultivo, o transporte e a venda da erva, bem como para taxar o consumo com impostos similares aos do tabaco e do álcool.

Músico roda mas segue viagem:

Enquanto a legalização não chega a repressão continua funcionando a todo vapor. Quem rodou desta vez foi Bret Michaels, ex-vocalista do Poison. Ao ser parado na cidade de Dekalb County, em Indiana, policiais encontraram maconha e “outras substâncias ilícitas" no ônibus que transportava Michaels e sua equipe.

Ninguém foi preso, mas os oficiais fizeram um relatório que pode incriminá-los pelo porte da erva.

Dilma não sabe quem inventou o crack!

Quem também apareceu no expresso da repressão – mais uma vez – foi a candidata do PT à Presidência da República. Em entrevista à TV Brasil Dilma Rousseff afirmou que o Brasil não tem condições de descriminalizar as drogas. O argumento, como das outras vezes, foi usar a “tragédia do crack” para colocar no mesmo saco as demais substâncias proibidas. Com a palavra, a candidata:

"Acho que não podemos falar em processo de descriminalização de droga nenhuma, enquanto tivermos o seguinte quadro no Brasil: o consumo de crack se associa ao de outras drogas. O Brasil não tem condições, hoje, diante dessa questão gravíssima que é o crack, de propor a descriminalização das drogas".

É importante deixar claro que o posicionamento político do Hempadão está na defesa dos candidatos que apoiam uma mudança na atual e fracassada política de drogas. Aqueles que por comodismo ou estratégia de campanha se utilizam de um discurso vazio ou subjetivo serão questionados de acordo com a linha editorial do blog. A Dilma não sabe, mas o inventor do crack é justamente a proibição!