Hoje vai ter mais droga do que de costume na TV! O programa "Profissão Repórter", da rede Globo, vai falar da Dependência no Crack. A sinópse assusta: "A multidão que não dorme. Ruas lotadas na madrugada de São Paulo. A busca pelos filhos na Cracolândia. O dia em que um filho decide voltar pra casa. O início da recuperação."
O enfoque só no usuário é sempre complicado, sobretudo no sentido de que caminhos vamos dar para as políticas e investimentos nos setores verdadeiramente responsáveis? Não cabe aqui questionar a linha editorial do programa, mas a forma do pensamento que norteia nossas ações e emoções sobre um problema que se mostra cada vez mais grave.
A repressão aumenta nas fronteiras e a polícia comemora recordes de apreensão. Isso não seria, talvez, um indicativo de maior fluxo de tráfico? Toneladas da droga são queimadas, como medida de exterminar a pedra maldita. Mas isso não cura a dependência de ninguém. Não é urgente pensar solução? Não seria urgente pensar que tem gente matando e morrendo por 50 centavos para comprar isso?
A redação da hempada não tem televisão. Se alguém souber o horário de exibição do programa, diz aí na roda. Vale lembrar que o apresentador do programa, Caco Barcellos, já teve aqui no Hempadão em um Aspilão. Em entrevista ao Jornal da Tarde, ele disse sobre a maconha:
Não é que eu seja a favor. Acho interessante as pessoas discutirem isso. Se a repressão da maconha fosse boa, já teria resolvido muitos problemas. Por que não discutir? Porque ela é ilegal e causa danos, além de muita violência? É possível pensar numa solução com diálogo, inteligência.
O caso do crack é sem dúvida mais complicado. Inteligência é necessário, mas parece que as decisões, baseadas na massa, se utilizam somente de tradições e conservadorismos. Muitas vezes ignorando até fatos empíricos, como a criação - e o êxito - de salas abertas para o consumo de drogas, assistidas devidamente pelo governo. Seguimos desgovernados o rumo da repressão. Até quando?
Vo fumar um, daqui uns 20mins eu volto aqui e leio porque já to atrasado... 16:25
ResponderExcluirAbc!
Só lembrando que o crack surgiu nos Estados Unidos em uma epoca que a repressão a cocaina escasseou a droga nas ruas e aumentou seu preço. Como consequencia criaram o crack, derivado de subprodutos da cocaina com outras merdas junto. Mais um problema na conta dos proibicionistas.
ResponderExcluircrack nao deriva de "subprodutos" sim da cocaina já pronta, q vira pedra
ResponderExcluirNem um nem outro.
ResponderExcluirO crack deriva da pasta base da cocaina misturada com bicarbonato de sódio... Existe mais de um modo de produzir crack, mas este é o mais popular. Ele surgiu da restrição internacional das matérias necessárias para fazer a pasta base virar a cocaina em pó (cloridrato de cocaina). Então os traficantes produtores da matéria base (coca e pasta base) começaram a vender a pasta base direto para os traficantes estadunidenses que, neste período, descobriram o crack, isto é, uma maneira de lucrar mais a partir da pasta base sem a necessidade dos materiais necessários para fazer a cocaina em pó..
Em suma, fruto do proibicionismo e da loucura capitalista de lucro acima de tudo.
Segundo a tabela de programação no site da Globo, começa as 23:15
ResponderExcluirE nessas horas eu me lembro de uma frase ouvi um dia de um velho deitado, "A química veio para destruir a humanidade"
ResponderExcluirFernando Beserra disse tudo =D !
ResponderExcluir@Lara
o que a química tem haver com os nossos problemas sociais?
Rapazzzzz Se Não Me Engano Já é a Terceira ou Quarta Vez q Eles Abordam Esse Mesmo Tema
ResponderExcluir23:15 pelo site da globo
ResponderExcluir@lara
ResponderExcluirA química veio da natureza, a humanidade se destrói por si só.
se não houvesse a repressão a cocaína o crack nao teria sido "descoberto/inventado"... já que não teria porque procurar um meio de 'aumentar' a quantidade misturando e transformando em outra substância...
ResponderExcluirdefendo a legalização de todas as drogas, o controle e o aprofundamento nos estudos cientificos, só assim a gente vai saber realmente do que se trata e como tratar dependentes quimicos...
santa ganjah !
PEACE
O crack realmente é o fim,quem conhece a cracolândia sabe...
ResponderExcluir@Lara
ResponderExcluirEu, como estudante de química da UFPR, lamento em lhe dizer que essa afirmação é uma grande falácia, proveniente da ignorância.
É hipocrisia afirmar algo assim, uma vez que praticamente tudo que está a sua volta possui uma intervenção tecnológica de âmbito químico, seja ela na coloração de sua roupa, nos conservantes dos alimentos, na pilha, o lcd de seu monitor... enfim, o problema não está na tecnologia e em seu desenvolvimento, mas na forma como a humanidade se utiliza disso.
Sempre uso como exemplo o conceito da energia nuclear. Por um lado, o ser humano pode ter a utilizado para erradicar cidades inteiras, como Hiroshima e Nagazaki, entretanto, milhões de pessoas são salvas, todos os anos, através do conhecimento nuclear, tendo como exemplo os equipamentos de raio-x para a detecção de doenças em um organismo.
Nós temos que garantir, como pessoas comprometidas e de bom senso, que o acesso à essas tencologias não caia em mãos e mentes pervetidas, as quais criam abominações como o crack.
o crack é tenso. caminho sem volta.
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