[Ed. 98#] OnJack: Cap 4 Parte 3 – Uma Conspiração para Eliminar a Competição Natural!

Em meados da década de 30, quando máquinas para debulhar fibra de câ­nhamo e máquinas para conservar a sua polpa altamente celulósica se tornaram operacionais, disponíveis e competitivas, virtualmente todas as empresas proprie­tárias de povoamentos florestais — como a Hearst Paper Manufacturing Di­vision, a Kimberly Clark (EUA) e a St. Regis —, bem como as celuloses e as grandes cadeias de jornais, aprestavam-se a perder milhares de milhões de dó­lares e talvez a entrar em falência.

 

Por coincidência, em 1937, a DuPont acabara de patentear processos para fa­bricar plásticos a partir de petróleo e car­vão, assim como novos processos "sulfa­to/sulfito" para fabricar papel a partir de polpa de madeira. De acordo com os re­gistos e historiadores da própria Du­Pont,* eles representariam mais de 80% das expedições por via férrea feitas pela empresa nos 50 anos seguintes.

* Investigação do autor e comunicações com a DuPont, 1985-1996.

 

Se o cânhamo não tivesse sido ilegali­zado, 80% do negócio da DuPont nunca se teria materializado, e a grande maioria da poluição que foi infligida aos nossos rios do Noroeste e do Sudeste[dos EUA] nunca teria ocorrido.

 

Num mercado aberto, o cânhamo teria salvo a maioria das vitais quintas fami­liares da América, e teria provavelmente feito aumentar o seu número, apesar da Grande Depressão dos anos 30.

 

Mas competir contra o papel de cânhamo ambientalmente são e a tecnolo­gia do plástico natural teria prejudicado os lucrativos esquemas financeiros de Hearst, DuPont, e o principal apoiante financeiro deste, Andrew Mellon do Mel­lon Bank de Pitsburgo.

 

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