por Rafael Braz
Entre o final dos anos 20 e o início da década de 30 assistiu-se à continuada consolidação de poder nas mãos de algumas grandes empresas metalúrgicas, petrolíferas e químicas (munições). O governo federal dos E.U.A. colocou grande parte da produção têxtil destinada à economia doméstica nas mãos do seu principal fabricante de explosivos, a DuPont.
O processo de nitrificar a celulose em explosivos é muito semelhante ao processo de nitrificar a celulose em fibras sintéticas e plásticos. O Rayon, a primeira fibra sintética, é simplesmente algodão – pólvora estabilizado, ou tecido nitrificado, o explosivo básico do século XIX.
"Os plásticos sintéticos são aplicáveis no fabrico de uma grande variedade de artigos, muitos dos quais no passado eram feitos de produtos naturais", exultou Lammot DuPont (Popular Mechanics, Junho de 1939, p. 805.)
"Considerem-se os nossos recursos naturais", continuou o presidente da DuPont. "O químico ajudou a conservar os recursos naturais ao desenvolver produtos sintéticos para suplementar ou substituir completamente os produtos naturais".
Os cientistas da DuPont eram os principais investigadores mundiais do processo de nitrificação da celulose; de fato, à época eles eram o maior processador nacional de celulose. O artigo de Fevereiro de 1938 da Popular Mechanics afirmava: "Milhares de toneladas de miolo de cânhamo são usadas todos os anos por um grande fabricante de pólvora para produzir dinamite e TNT".
A história mostra que a DuPont obtivera um domínio quase absoluto sobre o mercado dos explosivos ao comprar e consolidar, no final do século XIX, as pequenas empresas de demolição. Em 1902, ela controlava cerca de dois terços da produção da indústria.
A DuPont era o principal fabricante de pólvora, tendo fornecido 40% das munições para os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Enquanto investigadores de celuloses e fibras, os químicos da DuPont conheciam melhor do que ninguém o real valor do cânhamo, o qual ultrapassa largamente o das suas fibras filamentosas; embora estas fibras longas sejam adequadas para a confecção de linho, tela, redes e cordame, elas constituem apenas 20% do peso dos caules de cânhamo. 80% do cânhamo encontra-se no miolo contendo 77% celulose, e esta era a mais abundante e limpa fonte de celulose (fibra) para fazer papel, plástico e até mesmo rayon.
A evidência empírica apresentada neste livro mostra que o governo federal — através da Lei de Taxação da Marijuana de 1937 — permitiu ao seu fabricante de munições fornecer fibras sintéticas para a economia doméstica sem ter competição. A prova de uma conspiração bem sucedida entre estes interesses empresariais e governamentais é simplesmente esta: Em 1997, a DuPont era ainda o maior produtor de fibras artificiais, enquanto há mais de 60 anos nenhum cidadão colhe legalmente um único acre de cânhamo para fabrico de têxteis (exceto durante o período da 2a Guerra Mundial).
Uma tonelagem quase ilimitada de fibra e celulose naturais teria sido disponibilizada para o agricultor americano em 1937, o ano em que a DuPont patenteou o nylon e o poluidor processo à base de sulfito para fabricar pasta de papel. Perdeu-se todo o valor potencial do cânhamo. Os plásticos simples do princípio do século XX eram feitos de celulose nitri-ficada, diretamente relacionada com os processos usados pela DuPont para fabricar munições. O celuloide, o acetato e o rayon eram os plásticos simples dessa era, e o cânhamo era bem conhecido dos investigadores da celulose como o principal recurso potencial desta indústria. A nível mundial, a matéria-prima para os plásticos simples, o rayon e o papel podia ser fornecida idealmente por miolo de cânhamo.
As fibras de nylon foram desenvolvidas entre 1926 e 1936 por Wallace Carothers, o conhecido químico de Harvard, trabalhando a partir de patentes alemãs. Estas poliamidas são fibras longas baseadas em produtos observados na Natureza. Carothers, dotado pela DuPont com um generoso subsídio de investigação, procedeu a um estudo abrangente das fibras celulósicas naturais, duplicando-as nos seus laboratórios. Foi assim que foram desenvolvidas as poliamidas — as fibras longas de um processo químico específico. (Curiosamente, Wallace Carothers suicidou-se em Abril de 1937, uma semana após o Comité dos Modos e Meios ter realizado as audições sobre a cannabis, e criado a proposta de lei que eventualmente proibiria o cânhamo.)
Foram usados produtos químicos baseados em alcatrão de carvão e petróleo, e patenteados diferentes dispositivos» fieiras e processos. Este novo tipo de têxtil, o nylon, seria controlado desde a fase da matéria-prima, enquanto carvão, até ao produto completado; era um produto químico patenteado. A companhia química centralizava a produção e os lucros da nova fibra "milagre"
A introdução do nylon, a introdução de maquinaria de alto débito para separar a fibra longa do cânhamo do seu miolo celulósico, e a proibição do cânhamo como "marijuana", todos ocorreram simultaneamente.
As novas fibras artificiais podem descrever-se idealmente como material de guerra. A fabricação de fibras tornou--se um processo baseado em grandes fábricas, chaminés, refrigerantes e produtos químicos perigosos, ao invés de ser um processo de separação das abundantes fibras naturais disponíveis.
Com um passado, de fabricantes de explosivos e munições, as antigas "fábricas de corantes químicos" produzem agora camisaria, linhos e telas de imitação, tinta de látex e alcatifas sintéticas. As suas fábricas poluidoras produzem couro de imitação, estofamento e contraplacado, enquanto uma parte importante do ciclo natural continua a ser proibido.
A fibra-padrão da história do mundo, a colheita americana tradicional, o cânhamo, podia abastecer as nossas indústrias têxteis e do papel e ser a principal fonte de celulose. As indústrias bélicas — a DuPont, a Allied Chemical, a Monsanto, etc. — encontram-se protegidas da competição através das leis contra a marijuana. Estas empresas fazem guerra ao ciclo natural e ao agricultor comum.
— Shan Clark
first!
ResponderExcluirNa excasses de erva só dichava o tenis e botar fogo OIHAOIHIAOHAIIOAIO
ResponderExcluir+ uma coisa sobre a dupont, quando ele inventaram o nylon, as meias das mulheres eram tao forte e duraveis, que os homens usavam para amarrar um carro no outro e puxar, porem eles perceberam que no inicio foi uma febre de venda porem como durava muito, mandou seus quimicos fizerem um nylon de pior qualidade, menos duravel e menos resistente, para estragarem rapido, e as mulheres voltassem a comprar mais meias...
ResponderExcluirE isso os recusos naturais o lixo para nova geraçoes eles nao pensaram ...
capitalista fdp
Disso que estou falando para quem intende espanhol ou é esforçado em entender.
ResponderExcluirDocumentario muito bom
comprar tirar comprar em espanhol fala da dupont e das lampadas que duram mais de 100 anos porem tiraram do mercado, tinha uma outra lampada da alemanha oriental que durava 25 mil horas..
assiti q é du bom.
http://vimeo.com/18677555
Hummm, quer dizer que da pra fazer explosivo com os talos que sobrarem das paradas!!! hehehehe
ResponderExcluirqd tiver sem fumo vai da vontade de fuma o tenis todo
ResponderExcluirtenho um mormaii de canhamo hahahha
ResponderExcluirgalera universitária, vamos levar esse texto pra faculdade.
ResponderExcluirassitam esse documentario
ResponderExcluirhttp://vimeo.com/18677555
aqui na minha cidadi, ja teem pra vende uns mormai 100% hemp.
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