Barbara P., vulgo Pandora Sativa, 19 anos, São Paulo – SP
2] Você trabalha ou estuda? Qual sua profissão ou que tipo de atividade social exerce?
Não trampo nem estudo.
3] Já fumou maconha? Como se deu essa experiência e o que isso significou para você?
Fumo maconha há alguns anos, aliás essa relação teve início antes mesmo d’eu nascer quando grávida minha mãe já proporcionava a paz interior à mim. A Cannabis me trouxe várias experiências boas, como ao invés de esquecer meus problemas, conseguir refletir positivamente sobre eles encontrando formas de solucioná-los. Muitas risadas sinceras e quase intermináveis, encontros com pessoas únicas e de mentes brilhantes, e tudo isso me ajudou muito a evoluir.
4] Qual a sua opinião a respeito da mudança na legislação brasileira especificamente em relação à cannabis?
A legislação deve ser revista em prol dos que carecem dos seus benefícios, principalmente. Mas também para os que simplesmente à querem desfrutar por prazer assim como fazemos hoje com café, que um dia também foi considerado droga.
5] Você já participou da Marcha da Maconha? Conte como foi.
Sim, esse foi o primeiro ano. Infelizmente a repressão foi à protagonista desta marcha ao invés da própria maconha, tivemos nosso direito de liberdade de expressão invadido e anulado de forma violenta, mas sem o resultado que eles esperavam, pois mesmo nos dispersando continuamos lutando em menor número, dissipados, mas com a mesma força, coragem e amor que nos levaram até lá. E que fará com que lutemos até o dia da vitória plena.
6] Quais foram os últimos três livros que leu? E qual está lendo agora?
Sinceramente, eu não me lembro. Mas o que estou lendo agora é “O Grande Livro da Cannabis”
7] Porque você acha que merece ser eleita a Miss Marijuana 2011?
Pelo fato d’eu gostar de Cannabis mais do que de lasanha rs, por defendê-la da hipocrisia, por lutar pela causa medicinal e recreativa sem temer nenhum tipo de julgamento e propagar artística e verbalmente toda a beleza e cultura que essa planta sagrada carrega com sigo, tudo pelo amor que sinto por ela e pelo que me proporciona.
8] Diga uma música perfeita para 4e20:
Planet Hemp – Queimando Tudo
9] Desde quando você conhece o Hempadão? O que mais te chama atenção no blog?
Desde 2009. A diversidade de assuntos que dizem respeito a erva, como são expostos e discutidos.
10] Alguma vez você sofreu repressão policial por estar fazendo uso de substância ilícita?
Nunca. Jah me guia e me protege de todo mal.
11] Acha que o usuário de maconha ainda sofre muito preconceito no Brasil? Você já passou por isso?
Sim, inclusive por próprios usuários que acham que é melhor só fumar do que vestir a camisa e acabar se dando mal por defender algo ilegal. Então te julgam irresponsável, louca... E como sou mãe o julgamento se torna ainda mais pesado, pois no Brasil fumar maconha ainda é sinônimo de marginalidade.
12] Qual a melhor opção na hora da larica?
Juntar todas as coisas que vê pela frente, se deliciar degustando sempre um rango diferente!
13] Você defende a legalização de todas as drogas? Por quê?
Sim, porque não acredito que o fato de serem ilegais cause menos dano a sociedade, e sim o contrário. Pois toda guerra gera uma destruição imensurável, e cada um deve saber e aprender a cuidar de si próprio perdendo menos tempo cuidando da vida alheia.
14] Qual sua opinião sobre drogas como álcool e crack?
As duas aparentam ser muito diferentes quando vistas de um ponto de vista banal, onde se consegue socializar bebendo e apenas alcançar mais rápido a morte fumando, porém quando observadas a fundo e comparadas seus efeitos na massa, vemos uma nítida semelhança ente ambas por seus malefícios serem negligenciados por motivos políticos, causando mortes e gerando deficiências na sociedade.
15] Em quanto tempo você acha que a maconha vai ser legalizada no Brasil?
Acredito que em 2015 já devemos pelo menos ter alcançado à descriminalização, e se depender da nossa luta a legalização também será próxima.
16] Se fosse legalizada, você plantaria sua própria maconha ou iria preferir comprar?
Plantaria! (Até porque eu já plantei).
