[Ed.#113] Discovery Hemp: Feliz Paz Oca – Que mal a Maconha tem diante do Açúcar?!

É verdade que muitos de vocês deve estar com algum presente de chocolate guardado para a próxima larica. Baseado, fome de 10 mendigos, chocolate. Essa ordem pode ser normal ainda mais na época da Páscoa, mas o presente que temos para você é muito mais vital, acredite. Investindo em laricas de informação, o Hempadão vem sugerir um doce e irresistível questionamento do ponto de vista científico deste editorial: o açúcar não seria uma droga perigosa?

 

O nome de chocólatras se destina a uma grupo de pessoas que produz tramas complexas de vontade, arrependimento, prazer e culpa a cada chocolate. Isso porque o açúcar vicia e não teria como não viciar. Todas as indústrias, do alimento ao entretenimento, investem pesado no sonho dessa vida repleta de açúcar, mas sem tanto afeto. O que o açúcar nos afeta de fato? Substância refinada, ele vai direto para o sangue quando ingerido e provoca alterações físicas e mentais. A insulina se encontra com um aminoácido chamado triptofano, que é convertido no cérebro em serotonina, um tranquilizante natural.

 

Então não é mentira que alguns se sintam melhor, mais “felizes” ao comer chocolate. Assim como se tem a tradição da dose de água com açúcar para quem está muito nervoso por qualquer situação traumática. Pois bem, o açúcar é um ácido cristalizado que pode matar de overdose. Acredita-se que 2 kilos de açúcar seriam suficientes para acabar com a vida de um homem de 80 kg. Além de engordar e causar doenças graves como diabetes, o açúcar vicia, o que é interessantíssimo para as indústrias que inventam sempre novas formas de empurrar açúcar. Até cigarros e sedas com gosto doce…

 

O açúcar no Brasil e no mundo fez história e moveu o enriquecimento de estados e também o suor dos escravos. O açúcar já foi traficado como droga, em época que a Europa não havia o descoberto e seu custo era altíssimo, reservado somente a nobreza. Há séculos antes de Cristo médicos na Índia dosavam açúcar como remédio. Como todos sabem, o limite entre o remédio e o veneno é a quantidade. Hoje em dia somos expostos a uma quantidade absurda de açúcar em praticamente todos os alimentos da vida moderna, desde o pão ao chopp. Épocas como a Páscoa servem para alimentar as vendas e até gerar alguns empregos, mas os prejuízos dessa reverberação cultural do consumo exagerado é simplesmente incalculável.

 

Agora quem tem a coragem de dizer para alguém que o açúcar é mais perigoso que a maconha, do ponto de vista de perigos a saúde e contexto empírico do consumo em massa? O vício em açúcar é perigoso porque ele não é uma fonte primária, ou seja, ninguém come açúcar puro, e sim misturado em diversos produtos de cada hábito. Um dos mais comuns, o refrigerante, produz estatísticas bizarras como: “quem bebe refrigerante regularmente tem 83% mais chance de ter diabete do que quem bebe uma vez por mês”.

 

Chocolates de todos os preços, sabores e qualidades… que atacam diretamente o imaginário de nossas crianças. Há o que alguns críticos já chamam de ditadura do açúcar, uma forma lucrativa e covarde de se vender ovos de páscoa mas não informar sobre os males que isso pode ocasionar. As matérias do jornal costumam incentivar o comércio, pois lucram em publicidade rios de dinheiro.

 

Esse post foi sugerido por um leitor que fez a principal pergunta: Compara ao açúcar, que mal faz a maconha?! É difícil responder essa pergunta, mas hoje é o dia ideal para pensar o quanto tudo isso faz, ou não, algum sentido. Ele nos enviou em anexo um livro completo sobre o assunto, escrito por Fernando Carvalho, chamado O Livro Negro do Açúcar. Vale a pena baixar e ler com atenção toda a história de dominação e controle exercida através de pretensa doçura e sabor. Para fazer o download, clique AQUI.