segunda-feira, 30 de maio de 2011

[Ed.118#] OnJack: Conferência Nacional Elogia o Potencial Terapêutico da Cannabis!

Em Novembro de 1975, virtualmente todos os principais investigadores americanos da marijuana reuniram-se no Centro de Conferências Asilomar, em Pacific Grove, Califórnia. Os seminários foram patrocinados pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA) para abordar um conjunto de estudos co­brindo as suas descobertas, das mais antigas às mais recentes.

Quando os seminários terminaram, praticamente todos os cientistas concluíram que, dadas as provas concretas reunidas até ao momento sobre o poten­cial terapêutico da marijuana, o governo federal devia apressar-se a investir rendi­mentos fiscais em investigação adicional. A opinião era que os contribuintes de­viam ser informados da existência de to­das as razões legítimas para que o campo da saúde pública continuasse a pesquisa em larga escala sobre a medicina e as te­rapias da cannabis. Todos os participan­tes, assim parece, acreditavam nisto. Muitos deles (corno Mechoulam) acreditavam que a cannabis seria um dos prin­cipais remédios do mundo em meados da década de 80. Em Março de 1997, um discurso proferido na Bio-Fach em Francoforte, Alemanha, Mechoulam disse que continuava a acreditar que a cannabis é o melhor remédio generalista do mundo.

 

 

PROIBIDA A INVESTIGAÇÃO SOBRE A MARIJUANA

 

Porém, em 1976, exatamente quando a investigação pluridisciplinar sobre a marijuana devia estar a entrar nos seus estudos de segunda, terceira e quarta ge­ração (ver Therapeutic Potential of Mari­juana e ficheiros federais compilados pe­la NORML), uma política "surpresa" do governo dos Estados Unidos voltou a proibir toda a prometedora investigação federal sobre os efeitos terapêuticos da marijuana.

 

Desta vez, a proibição da investigação foi imposta quando as empresas farma­cêuticas americanas peticionaram com sucesso o governo federal no sentido de lhes ser permitido financiar e avaliar toda a investigação médica. Os anteriores 10 anos de investigação tinham indicado que os usos terapêuticos da cannabis natural eram incrivel­mente prometedores, potencial esse que foi discretamente passado para as mãos das grandes empresas — não para bene­ficiar o público mas sim para suprimir a informação médica.

 

De acordo com a petição dos fabrican­tes de medicamentos, este plano daria às empresas farmacêuticas privadas tempo suficiente para produzirem versões sinté­ticas patenteáveis das moléculas da can­nabis, sem qualquer custo para o gover­no federal e a troco da promessa de elas serem "livres de ganza"

 

Em 1976, a Administração Ford, o NIDA e a DEA declararam que, para to­dos os efeitos, nenhuma investigação in­dependente (leia-se: universitária) ame­ricana, ou programa federal de saúde, voltaria a ser autorizado a investigar derivados naturais da cannabis para fins médicos. Este acordo foi feito sem quaisquer salvaguardas garantindo integridade por parte das farmacêuticas; elas foram autorizadas a autoregulamentar-se.

 

Empresas farmacêuticas privadas rece­beram autorização para fazer alguma in­vestigação "livre de ganzá", mas apenas sobre o delta-9-THC, e mais nenhum dos outros cerca de 400 isómeros poten­cialmente terapêuticos que a cannabis contém.

 

Por que é que as companhias farma­cêuticas conspiraram para se apoderar da investigação sobre a marijuana? Por­que as investigações conduzidas pelo go­verno americano entre 1966 e 1976 ti­nham indicado ou confirmado através de centenas de estudos que mesmo a cannabis crua "natural" era o "melhor e mais seguro medicamento que era pos­sível escolher-se" para muitos problemas sérios de saúde.

5 comentários:

  1. frankfurt não francoforte

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  2. Sarney chega em casa, e vê a mulher com o amante no sofá.Então em uma atitude inteligente………QUEIMA O SOFÁ…


    Se você acha que a politica brasileira deve ser mais racional, repasse essa msg.

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  3. http://www.avaaz.org/po/end_the_war_on_drugs_la/?fp

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  4. e o que você vai fazer para mudar?
    cruzar os braços e reclamar?
    ou você vai ser a revolução?

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  5. e o que você vai fazer para mudar?
    cruzar os braços e reclamar?
    ou você vai ser a revolução?

    [2]

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