Em Novembro de 1975, virtualmente todos os principais investigadores americanos da marijuana reuniram-se no Centro de Conferências Asilomar, em Pacific Grove, Califórnia. Os seminários foram patrocinados pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA) para abordar um conjunto de estudos cobrindo as suas descobertas, das mais antigas às mais recentes.
Quando os seminários terminaram, praticamente todos os cientistas concluíram que, dadas as provas concretas reunidas até ao momento sobre o potencial terapêutico da marijuana, o governo federal devia apressar-se a investir rendimentos fiscais em investigação adicional. A opinião era que os contribuintes deviam ser informados da existência de todas as razões legítimas para que o campo da saúde pública continuasse a pesquisa em larga escala sobre a medicina e as terapias da cannabis. Todos os participantes, assim parece, acreditavam nisto. Muitos deles (corno Mechoulam) acreditavam que a cannabis seria um dos principais remédios do mundo em meados da década de 80. Em Março de 1997, um discurso proferido na Bio-Fach em Francoforte, Alemanha, Mechoulam disse que continuava a acreditar que a cannabis é o melhor remédio generalista do mundo.
PROIBIDA A INVESTIGAÇÃO SOBRE A MARIJUANA
Porém, em 1976, exatamente quando a investigação pluridisciplinar sobre a marijuana devia estar a entrar nos seus estudos de segunda, terceira e quarta geração (ver Therapeutic Potential of Marijuana e ficheiros federais compilados pela NORML), uma política "surpresa" do governo dos Estados Unidos voltou a proibir toda a prometedora investigação federal sobre os efeitos terapêuticos da marijuana.
Desta vez, a proibição da investigação foi imposta quando as empresas farmacêuticas americanas peticionaram com sucesso o governo federal no sentido de lhes ser permitido financiar e avaliar toda a investigação médica. Os anteriores 10 anos de investigação tinham indicado que os usos terapêuticos da cannabis natural eram incrivelmente prometedores, potencial esse que foi discretamente passado para as mãos das grandes empresas — não para beneficiar o público mas sim para suprimir a informação médica.
De acordo com a petição dos fabricantes de medicamentos, este plano daria às empresas farmacêuticas privadas tempo suficiente para produzirem versões sintéticas patenteáveis das moléculas da cannabis, sem qualquer custo para o governo federal e a troco da promessa de elas serem "livres de ganza"
Em 1976, a Administração Ford, o NIDA e a DEA declararam que, para todos os efeitos, nenhuma investigação independente (leia-se: universitária) americana, ou programa federal de saúde, voltaria a ser autorizado a investigar derivados naturais da cannabis para fins médicos. Este acordo foi feito sem quaisquer salvaguardas garantindo integridade por parte das farmacêuticas; elas foram autorizadas a autoregulamentar-se.
Empresas farmacêuticas privadas receberam autorização para fazer alguma investigação "livre de ganzá", mas apenas sobre o delta-9-THC, e mais nenhum dos outros cerca de 400 isómeros potencialmente terapêuticos que a cannabis contém.
Por que é que as companhias farmacêuticas conspiraram para se apoderar da investigação sobre a marijuana? Porque as investigações conduzidas pelo governo americano entre 1966 e 1976 tinham indicado ou confirmado através de centenas de estudos que mesmo a cannabis crua "natural" era o "melhor e mais seguro medicamento que era possível escolher-se" para muitos problemas sérios de saúde.
frankfurt não francoforte
ResponderExcluirSarney chega em casa, e vê a mulher com o amante no sofá.Então em uma atitude inteligente………QUEIMA O SOFÁ…
ResponderExcluirSe você acha que a politica brasileira deve ser mais racional, repasse essa msg.
http://www.avaaz.org/po/end_the_war_on_drugs_la/?fp
ResponderExcluire o que você vai fazer para mudar?
ResponderExcluircruzar os braços e reclamar?
ou você vai ser a revolução?
e o que você vai fazer para mudar?
ResponderExcluircruzar os braços e reclamar?
ou você vai ser a revolução?
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