Tradição e Cultura Canábica na Geórgia [ErvaMundi 126#]

Depois de algumas semanas de repouso o ErvaMundi retorna com mais uma viagem de conhecimento canábico. O destino da vez é Geórgia, pequeno país do leste europeu de 4,4 milhões de habitantes que, apesar do histórico repressivo da União Soviética, possui uma política de drogas razoavelmente progressiva.

 

Lá, o porte de até dois gramas de maconha é tratado da mesma forma que uma infração de transito: resolvida com o pagamento de multa. Mesmo assim, recomendamos não fumar em locais públicos, já que a aplicação da lei costuma ser rígida e a polícia tem a fama de ser pouco corrupta. Tentar subornar os tiras pode ser a pior solução para se livrar do constrangimento.

 

 

A aquisição da erva em solo georgiano não é das mais simples. O tráfico é feito principalmente por mercadores isolados que, após acionados, podem demorar até quatro horas para realizar a entrega por meio de um intermediário. Com cerca de 20 ou 30 dólares é possível uma caixinha de fósforo bem recheada com o soltinho.

No interior do país é possível encontrar gente disposta a vender quantidades maiores por um preço mais camarada. Se a viagem for feita de carro recomendamos uma atenção especial aos canteiros. Com um pouco de sorte é possível encontrar algumas daninhas que, apesar da baixa concentração de THC, podem garantir a alegria da galera.

 

Mas não se iluda achando que vai encontrar um cardápio farto de strains canábicos. O que predomina por lá tradicional maconha selvagem ou cultivada em pequenas propriedades. Nessa viagem vale a pena experimentar a Manágua, uma bebida feita com leite condensado e cannabis. Os nativos garantem que onda chega de forma intensa após uma hora. Fica a dica!