Cânhamo para Mortos e Vivos! [CannaBusiness Ed. 140#]

Já falamos várias vezes por aqui da utilização da fibra de cânhamo no universo da moda. Mas a a estilista Pia Interlandi entrou para a história e histórico desse veículo canábico de uma inusitada e – diria – genial. Aproveitando que hoje é dia dos mortos, proponho a reflexão: com que roupa se tem enterrado nossos queridos entes? Essa pergunta foi fundamental que motivou a estilista pesquisar outras alternativas até que… encontrou o cânhamo!

 

“Eu ofereço opções diferentes. Entre 90 a 100 por cento das fibras que utilizo são completamente biodegradáveis, mas ofereço a opção de bordados sintéticos. Eu uso principalmente cânhamo, é uma fibra liberiana que cresce rapidamente e como provém de plantas é facilmente absorvida pela terra.”, disse ela. Será que os caretas aceitariam essa ideia ou não vestiriam uma roupa feita de maconha nem mortos?!

 

 

Mas os vivos não ficaram de fora da onda de utilização do cânhamo. As mulheres de cabeça aberta piraram quando viram a nova coleção da H&M que tem vestidos sustentáveis e inspirados no “doce romance do folclore sueco”, de acordo com a designer-chefe da multinacional, Ann-Sofie Johansson, assumindo assim motivos florais.

 

Isso pode ser a tendência do futuro próximo: “Mais importante, porém – e pelo menos, para nós – são os materiais ecológicos utilizados para produzir esta colecção: algodão orgânico, cânhamo, seda, lá reciclada, algodão reciclado e polyester reciclado. Ah, e tencel, uma fibra de celulose feita a partir da polpa de madeira, um recurso natural e renovável que é retirado de florestas auto-sustentáveis”

Diferentemente do Brasil, em outros países o diferente não custa tão caro. Os vestidos estão entre 40 e 55 euros, ou seja, 95 e 135 reais. E ae, candidatas ao Miss Marijuana, está valendo ou não?