Economia: Energia, Ambiente e Comércio – Parte 2! [OnJack Ed. 142#]

Nos anos 20, os primeiros barões do petróleo, tais como Rockefeller da Standard Oil, Rothschild da Shell, etc, tor­naram-se paranoicamente conscientes das potencialidades da visão de Henry Ford sobre combustíveis de metanol ba­ratos* e mantiveram os preços do pe­tróleo incrivelmente baixos — entre 1 e 4 dólares por barril (cada barril de pe­tróleo tem 42 galões) — até 1970; durante quase 50 anos! Tão baixos eram os preços, de fato, que nenhuma outra fonte energética lograva competir com eles. Então, havendo-se assegurado da falta de competição, subiram o preço do petróleo para quase 40 dólares por barril nos 10 anos seguintes.

 

 

Pelo ano 2000, os EUA terão queimado 80% das suas reservas de petróleo, en­quanto as nossas reservas de carvão po­derão durar entre um e três séculos mais. Porém, a decisão de continuar a queimar carvão fóssil apresenta sérios inconve­nientes. Este carvão altamente sulfuroso é responsável pela chuva ácida, a qual já mata anualmente 50.000 americanos e 5000 a 10.000 canadenses. Além disso, a chuva ácida destrói as florestas, os rios e os animais. (Laboratório Nacional de Brookhaven, 1986.)

 

A conversão para combustíveis de biomassa devia iniciar-se imediatamente, de modo a acabar com a poluição planetária e impedir o genocídio suicida, tornando-nos energeticamente independentes de forma natural.

*Henry Ford chegou a cultivar marijuana na sua propriedade depois de 1937, possivelmente como forma de demonstrar a economia conseguida pela produção de metanol em Iron Mountain, e fabricou carros com plástico feito de palha de trigo, cânhamo e sisal (Popular Mechanics, Dez. 1941, "Pinch Hitters for Defense".) Em 1892, Rudolph Diesel inventou o motor diesel, o qual tencionava alimentar "com uma diversidade de combustíveis, em especial óleos vegetais e de semente".