Caça ao Maconheiro é Política de Segurança Pública? [bONG 146#]

por Marco Hollanda

No cumprimento do dever de combater  as drogas a Guarda Negligente faz uso de uma doutrina de ódio e intolerância na aplicação da lei. Não basta reprimir, é preciso humilhar agredir aquele que porta um simples baseado. E está enganado quem pensa que este é um problema de falta de controle sobre a tropa. Nenhum soldadinho abusa da farda que veste sem a permissividade de seus superiores.

 

Era uma tarde de quinta-feira na cidade de Londrina (PR) quando nosso amigo começou uma longa caminhada de retorno ao lar. Logo no início ele pegou a única tora que guardava no bolso e resolveu ir queimando no caminho.

 

Ao se aproximar de uma escola ele recordou o alerta de um amigo que ali havia um policial do batalhão de choque trabalhando como segurança particular. Ciente do risco ele apagou a bagana e deu uma trava durante o tempo necessário para passar pelo local com segurança. Mas o Tira já estava observando a aproximação do nosso amigo bem antes dele passar em frente da escola.

 

Com a truculência digna de um tira do Choque ele aproximou-se sem se identificar como agente da lei e pediu o que restava do flagrante. Diante de um simples questionamento ele pegou nosso amigo pelo colarinho, deu um tapa na cara, uma gravata e ainda empurro contra contra a parede de forma bem violenta. Ali ele foi obrigado a comer a baga que restava e dispensado para sair correndo após uma série de ameaças verbais.

 

Só que nosso amigo não engoliu o que restou do baseado. Ao virar a esquina e recuperou a paranga escondida embaixo da língua e tratou de tacar fogo na verdinha mais uma vez! Depois do susto ele conseguiu concluir a viagem sem outro caso de repressão.

 

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