quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Negócios Derivados e Impostos! [OnJack Ed. 148#]

Os recursos bioquímicos obtidos do cânhamo são utilizáveis em literal­mente dezenas de milhares de produtos, desde tintas até dinamite. Cada uma destas aplicações significa novas oportu­nidades comerciais e novos empregos.

 

Ao desenvolver-se cada novo negócio de cânhamo, o dinheiro fluirá dele para revi­talizar áreas da economia aparentemente díspares. Os trabalhadores americanos, bem como empresários que enriquecerão a curto prazo, criarão milhões de novos produtos e postos de trabalho.

 

 

Eles também comprarão milhões de casas, automóveis e outros bens que não são feitos de cânhamo — ou também esses serão feitos de cânhamo? —, esti­mulando assim uma expansão econômi­ca concreta baseada no "efeito ondu­latório", ao invés da irracional economia "trickle down" promovida pelo antigo presidente Reagan, que consistia em injetar dinheiro diretamente na cor­rente sanguínea da América empresarial, sob o pretexto de isso ir beneficiar a América profunda.

 

Explorações agrícolas revitalizadas si­gnificam compras adicionais de equipamento, e cada novo negócio irá criar empregos derivados nos setores do transport* do marketing e dos bens de consumo.

 

As explorações agrícolas, os bancos e as firmas de investimento realizariam também grandes lucros, e os milhares de milhões de cânhamo-dólares fluindo na economia legal aumentariam os rendi­mentos fiscais e o capital líquido dispo­nível para investimento e aquisição de bens de consumo.

 

As autoridades federais, estaduais e regionais concretizariam um jackpot de centenas de milhões de dólares em rendi­mentos fiscais sem aumentarem os impostos nem continuarem a envenenar a terra de forma demente.*

 

* "Se o mercado da marijuana fosse legal, as autoridades estaduais e federais coletariam anual­mente milhares de milhões de dólares", disse Ethan Nadleman, antigo professor-assistente de política da Universidade de Princeton (que é agora, em 1998, diretor da Fundação Lindesmith). "Ao invés, gas­tam-se milhares de milhões no que acaba por ser um subsídio ao crime organizado". (L.A. Times, 20 de Novembro de 1989, pág. A-18.)

 

A Fundação Lindesmith de George Soros+ está a apoiar muitos dos plebisci­tos estaduais sobre marijuana médica e relegalização do cânhamo que estão atualmente em curso nos Estados Unidos.

 

Na verdade, a Fundação Lindesmith apoiou financeiramente a iniciativa so­bre marijuana médica lançada por Den­nis Peron (Proposta 215) na Califórnia, que foi aprovada em 1996.

 

Em 1997-98, Soros financiou iniciati­vas sobre marijuana médica em estados como Washington, Oregon, Washington D.C., ívlaine e Colorado, e apoiou finan­ceiramente o referendo que logrou im­pedir a legislatura e o governador do Oregon de recriminalizarem a cannabis em Junho de 1997.

 

ECONOMIA VERDE

Quando os agricultores americanos cultivarem cânhamo para abastecer * Investidor, especulador e filantropo, considerado um guru da globalização. (N. do T.) as indústrias americanas com as maté­rias-primas para fabrico de fibras, teci­dos, combustível, alimentos, plásticos e produtos recreativos/relaxantes vegetais, assistiremos a um rápido enverdecer da terra e da economia.

 

A economia verde baseada no uso de recursos agrícolas para abastecimento da indústria criará um sistema de produção diversificado e com base local. Esta eco­nomia verde descentralizada permitirá que todos participem da riqueza de uma verdadeira democracia de mercado livre e dela partilhem. Pois não pode haver verdadeira democracia a não ser que todos os cidadãos tenham oportunidade de partilhar a riqueza da nação.

2 comentários:

  1. LIBERTAR A PLANTA É O QUE FAZ SENTIDO!!

    LIBERTEM A PLANTA MAIS VERSÁTIL CONHECIDA NESTE PLANETA.

    CANNABIS = 25 MIL USOS!

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  2. Cade a fonte do artigo. que feio, hempada...

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