segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cannabis – Uma Planta envolta em Segredo! [OnJack Ed. #155]

Para todas as etnias e culturas — desde o Japão, a China, a índia, o Egito, a Pérsia e a Babilônia, até às tribos gregas, dóricas, ger­mânicas e europeias, passando pelas africa­nas e das Américas do Norte, Central e Sul—, o alvorecer das crenças religiosas derivou de descobertas acidentais.

 

Deram-se experiên­cias de morte imi­nente, privações — fo­me, jejum, controle da respiração, sede, febre —, folia incontrolada devido à ingestão de de vinho e cerveja, e experiências inexplicáveis e elevadas (comparadas com a experiência normal abrutalhada) devidas a substâncias psicoativas como cogumelos psilocybe e amontoa e vinho de cannabis (bhang). As substâncias químicas presentes nestas plantas e ervas sagradas proporcionaram aos nossos antepassados visões e viagens inesperadas, imprevisíveis e inacreditáveis aos cantos mais remotos da incrível consciência, suscitando por vezes sentimentos de fraternidade universal.

 

 

Eventualmente, a compreensão destas experiências, por vezes terapêuticas, indu­zidas por drogas e medicamentos tornar-se-ia o conhecimento espiritual mais su­blime, desejável e necessário para cada tri­bo. Curar! A partir de qual extração? Em qual dose?

 

Preservar este co­nhecimento tribal mís­tico para as gerações futuras era uma tarefa sem preço. Saber quais as plantas que indu­ziam quais experiên­cias, e em que dose e grau de mistura o fa­ziam, significava poder para os detentores de tal sabedoria!
 
Assim, este "armazém sagrado" de conheci­mento era ciosamente guardado pelo médico/sacerdote das plantas, e criticamente incluído em tradições e mitos orais e escritos. As plan­tas dotadas de poderes psicoativos eram im­buídas de atributos hu­manos ou animais; por exemplo, o anel do co­gumelo Amanita mus-caria era representado por fadas.

 

De modo a mante­rem o seu poder políti­co, os feiticeiros e cu­randeiros das castas de sacerdotes/xamãs sonegaram deliberada­mente estas tradições dos membros "leigos" da tribo (e de todas as outras tribos). Isto evitava também o perigoso "pecado" da ingestão, confecção ou experimentação acidental por parte das crianças da tribo; de igual modo, não era permissível que os membros tribais capturados transmitissem este conhecimento sagrado aos inimigos dos seus captores.

 

A partir do tempo de Júlio César, estas religiões "arcaicas" datando da pré-histó­ria, que usavam drogas ritualmente para se atingirem domínios extracorporais, foram designadas pelos romanos de "religiões de mistério orientais".

12 comentários:

  1. Coloca mais aí, tava interessante!

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  2. quem que le as reportagem do hempadao que fica estigado pa tofa 1??? SAHUSAHUSAU

    SALVE RAPA DO HEPADAO PARABENS

    FYA

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  3. Esperamos uma continuação.
    VLW hempada.

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  4. Esperamos uma continuação [2]

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  5. todo mundo gostou e eu também, adoro estas repotagens, a história não desmente a importancia da enteogenia no mundo, e todo o mistéria que as envolve nas culturas junto com mitos e ritos, é o amor mesmo

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  6. Esperamos uma continuação [3]

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  7. porra o blog ta de parabens mesmo sou estudioso da teoria evolucionista baseada na experiencia psicodelica como catalisadora da espiritualidade atraves dos estados alterados de consciencia e o conteeudo está da mais alta qualidade!!
    continuem com o bom trabalho e avante 2012 pelo fim da cegueira!!

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  8. interessante a full, continação!

    Jah Bless All

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  9. vamo fuma uma vela pessoal la em casa na celulose

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  10. pagãos judeus católicos árabes africanos e orientais agora me diz se o mundo ineiro já usou porque proibir a cannabis?

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