[OnJack Ed. #163]
A PARTIR DE 1803...
Entre alguns americanos, na sua maioria gente do Oeste, a compra da Luisiana suscita os sonhos do "Destino Manifesto" — isto é, os Estados Unidos deviam estender-se até às fronteiras finais da América do Norte: desde o cimo do Canadá até ao fundo do México, e do Atlântico até ao Pacífico.
1803 A 1807
A Inglaterra continua a transacionar diretamente com a Rússia, comprando-lhe 90% do seu cânhamo.
1807
Napoleão e o czar Alexandre da Rússia assinam o Tratado de Til set, o qual interrompe todo o comércio legal da Rússia com a Grã Bretanha, os seus aliados, ou qualquer outra nação neutra agindo como agente da Grã Bretanha na Rússia.
O tratado estabelece também uma zona tampão, o Ducado de Varsóvia (aproximadamente o centro-leste da Polônia) entre os aliados de Napoleão e a Rússia.
A estratégia de Napoleão — e o objetivo mais importante que visa com o tratado — é impedir que o cânhamo russo alcance Inglaterra, destruindo assim a marinha britânica ao forçá-la a canibalizar velas, cordas e cordame de outros navios; e Napoleão acredita que, privada de cânhamo russo para a sua enorme marinha, a Inglaterra será eventualmente forçada a abandonar o bloqueio que impõe à França e ao continente europeu.
1807 A 1809
Napoleão considera os Estados Unidos como um país neutro, desde que os seus navios não comerciem com a Grã Bretanha ou em prol dela, e os Estados Unidos consideram-se neutros na guerra entre a França e a Grã Bretanha.
Em 1806, porém, o Congresso aprova o Pacto da Não-Importação: são proibidos artigos britânicos produzidos nos Estados Unidos mas passíveis de serem produzidos noutros lugares. Em 1807, o Congresso aprova também a Lei do Embargo, a saber: os navios americanos não eram autorizados a importar ou exportar produtos europeus.
Estas leis prejudicaram mais a América do que a Europa; seja como for, muitos comerciantes americanos ignoraram-nas por completo.
1807 A 1814
Após o tratado de Tilset ter interrompido o seu comércio com a Rússia, a Inglaterra declara que deixou de reconhecer países ou rotas marítimas neutros.
Logo, qualquer navio que transacionasse com o "Sistema Continental" de aliados de Napoleão era considerado inimigo e sujeitava-se a bloqueio. Sob este pretexto, a Inglaterra confisca navios e carga americanos, repatriando os marinheiros para os Estados Unidos à custa dos proprietários dos navios.
A Inglaterra "convence" alguns marinheiros americanos a servir na Marinha Britânica. Porém, a Inglaterra afirma que só "convence" aqueles marinheiros que são súbditos britânicos — e cujas companhias de navegação americanas se recusaram a pagar as despesas de repatriamento.
1807 A 1810
Secretamente, porém, quando a Inglaterra "vistoria" — aborda e confisca — um navio americano e o traz para um porto inglês, ela oferece aos comerciantes capturados um "acordo" (na verdade uma proposta de chantagem).
O negócio: Ou o comerciante americano perdia para sempre o seu navio e carregamentos, ou ia à Rússia comprar secretamente cânhamo para a Inglaterra, que lhe pagaria em ouro, parte dele adiantadamente e o restante contra a entrega do cânhamo.
Ao mesmo tempo, os americanos eram autorizados a conservar as suas mercadorias (rum, açúcar, especiarias, algodão, café, tabaco) e a transacioná-las com o czar em troca de cânhamo — um lucro duplo para os americanos.
legal
ResponderExcluirUM pouco de historia e conhecimento nao faz mal a ninguem
ResponderExcluirA importância do Cânhamo era tão grande que vetá-la a um país era uma estratégia militar, informação ignorada nas escolas. Esta aula eu nunca tive...
ResponderExcluirCânhamo na história! show! vamos fumar sempre!
ResponderExcluirmuito loca a história por traz da história ^^
ResponderExcluiressa parte ngm ensina na escola ne...
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